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Astrônomos descobrem nos confins do Sistema Solar novo corpo celeste 'fóssil' (VÍDEO)

© Foto / Pixabay / WikiImagesRepresentação artística do Sistema Solar
Representação artística do Sistema Solar - Sputnik Brasil, 1920, 25.07.2025
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Os astrônomos descobriram um novo corpo massivo do Sistema Solar localizado além da órbita de Plutão. Ele foi detectado pelo telescópio Subaru localizado no topo de Mauna Kea, no Havaí.
A estranha órbita alongada do objeto sugere que, se o Planeta Nove existe, ele está muito mais longe do Sol do que pensávamos, ou foi totalmente ejetado do nosso sistema planetário.
A órbita estranha do objeto, designado de 2023 KQ14 e apelidado de Ammonite, classifica-o como um sednoide. Sednoides são corpos situados além da órbita de Netuno, conhecidos como objetos transnetunianos, caracterizados por uma órbita altamente excêntrica (não circular) e que não se aproximam do Sol mais do que dezenas de unidades astronômicas, escreve o portal Space.com.
A distância mais próxima que 2023 KQ14 chega ao Sol é equivalente a 71 vezes a distância entre a Terra e a nossa estrela. É estimado que o sednoide tem entre 220 e 380 quilômetros de largura.
Simulações de computador mostraram que a órbita de Ammonite permaneceu estável por pelo menos 4,5 bilhões de anos – quase desde a formação do Sistema Solar. Isto significa que o objeto ficou provavelmente preservado a partir desse tempo em uma forma quase inalterada.
Não só o fato de que 2023 KQ14 agora segue uma órbita única sugere que o Sistema Solar exterior é mais complexo e variado do que se pensava anteriormente, mas também coloca limites a um hipotético Planeta Nove teorizado para vagar algures nos confins do Sistema Solar.
"O fato de que a órbita atual de 2023 KQ14 não se alinha com as dos outros três sednoides diminui a probabilidade da hipótese do Planeta Nove”, disse em comunicado o líder da equipe Yukun Huang, do Observatório Astronômico Nacional do Japão.
"É possível que um planeta já existiu no Sistema Solar, mas mais tarde foi ejetado, causando as órbitas incomuns que vemos hoje", explicou ele.
Tais descobertas ajudam a compreender melhor como o Sistema Solar foi formado e como o jovem Sol interagiu com outras estrelas no seu aglomerado estelar. Cada um desses objetos é como uma cápsula do tempo dos limites da escuridão estelar.
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