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Desescalada gradual: analista conta sobre perspectivas do conflito entre Tailândia e Camboja
Desescalada gradual: analista conta sobre perspectivas do conflito entre Tailândia e Camboja
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As divergências que provocaram o conflito entre Tailândia e Camboja persistem, apesar de os esforços de mediação poderem ser percebidos positivamente, disse à... 26.07.2025, Sputnik Brasil
2025-07-26T05:37-0300
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Hooi destacou que há uma baixa probabilidade de alcançar a paz entre as partes em um futuro próximo.Segundo ela, a mediação é possível, pois a Malásia, que ocupa a presidência da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), expressou sua disposição de contribuir para a desescalada, como afirmou o primeiro-ministro do país, Anwar Ibrahim, expressando sua preocupação.Ao mesmo tempo, a analista observou que a Malásia e a ASEAN ainda podem desempenhar um papel significativo, embora "nos bastidores", na resolução do conflito, agindo por meio de "diplomacia silenciosa", visando reduzir a tensão e construir o diálogo.Neste contexto, continuou, um rápido cessar-fogo ou avanço nas negociações é improvável, uma vez que ressentimentos históricos, a demarcação de fronteira não resolvida e o crescente nacionalismo exigem esforços diplomáticos de longo prazo e uma desescalada gradual.A escalada do conflito fronteiriço entre a Tailândia e o Camboja entrou na fase armada na manhã desta quinta-feira (24). Após tiroteios, as partes trocaram ataques de artilharia e o Camboja usou sistemas de lançamento múltiplo de foguetes Grad contra alvos civis na Tailândia.A Tailândia, por sua vez, respondeu com um ataque aéreo, há mortos e feridos, e as autoridades de quatro províncias fronteiriças da Tailândia anunciaram a evacuação de moradores.As relações entre a Tailândia e o Camboja deterioraram-se acentuadamente após o confronto de 28 de maio entre os militares dos dois países em uma área disputada da fronteira, na qual um militar cambojano morreu.
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Desescalada gradual: analista conta sobre perspectivas do conflito entre Tailândia e Camboja
As divergências que provocaram o conflito entre Tailândia e Camboja persistem, apesar de os esforços de mediação poderem ser percebidos positivamente, disse à Sputnik Khoo Ying Hooi, especialista em relações internacionais e direitos humanos na Universidade da Malásia.
Hooi destacou que há uma baixa probabilidade de alcançar a paz entre as partes em um futuro próximo.
Segundo ela, a mediação é possível, pois a Malásia, que ocupa a presidência da
Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), expressou sua disposição de
contribuir para a desescalada, como afirmou o primeiro-ministro do país, Anwar Ibrahim, expressando sua preocupação.
"No entanto, devemos lembrar também que a mediação pode ser acolhida [pelas partes do conflito] de modo puramente simbólico, enquanto questões politicamente sensíveis, especialmente aquelas que afetam o orgulho e a soberania nacional, são frequentemente resolvidas através de canais bilaterais", ressaltou.
Ao mesmo tempo, a analista observou que
a Malásia e a ASEAN ainda podem desempenhar um papel significativo, embora "nos bastidores", na
resolução do conflito, agindo por meio de "diplomacia silenciosa", visando reduzir a tensão e construir o diálogo.
Neste contexto, continuou, um rápido cessar-fogo ou avanço nas negociações é improvável, uma vez que ressentimentos históricos, a demarcação de fronteira não resolvida e o crescente nacionalismo exigem esforços diplomáticos de longo prazo e uma desescalada gradual.
"Assim, embora o envolvimento da Malásia seja um passo na direção certa, o progresso real dependerá da vontade política sustentada de ambos os lados", finalizou.
A escalada do conflito fronteiriço entre a Tailândia e o Camboja entrou na fase armada na manhã desta quinta-feira (24). Após tiroteios, as partes trocaram ataques de artilharia e o Camboja usou
sistemas de lançamento múltiplo de foguetes Grad contra alvos civis na Tailândia.
A Tailândia, por sua vez, respondeu com um ataque aéreo, há mortos e feridos, e as autoridades de quatro províncias fronteiriças da Tailândia anunciaram a evacuação de moradores.
As relações entre a Tailândia e o Camboja deterioraram-se acentuadamente após o confronto de 28 de maio entre os militares dos dois países em uma área disputada da fronteira, na qual um militar cambojano morreu.
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