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Brasil deixa o Mapa da Fome após 3 anos, aponta relatório da ONU

© Marcelo Camargo/Agência BrasilUm dos principais alimentos na mesa da população brasileira, arroz é servido em restaurante popular. Brasília (DF), 17 de setembro de 2020
Um dos principais alimentos na mesa da população brasileira, arroz é servido em restaurante popular. Brasília (DF), 17 de setembro de 2020 - Sputnik Brasil, 1920, 28.07.2025
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Novo relatório divulgado nesta segunda-feira (28) pela Organização das Nações Unidas (ONU) revelou que menos de 2,5% da população brasileira está em risco de subnutrição. O número fez com que o país deixasse o Mapa da Fome três anos retornar à lista.
O levantamento é realizado periodicamente pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO, na sigla em inglês) e mostra o acesso da população global à alimentação suficiente para uma vida saudável e ativa.
Em 2014, o Brasil havia deixado o Mapa da Fome pela primeira vez, mas, em meio ao desmonte de programas sociais a partir de 2018, retornou à classificação em 2022.
"A saída do Brasil do Mapa da Fome é resultado de decisões políticas do governo brasileiro que priorizaram a redução da pobreza, o estímulo à geração de emprego e renda, o apoio à agricultura familiar, o fortalecimento da alimentação escolar e o acesso à alimentação saudável", informou o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.
A FAO utiliza uma série de indicadores para monitorar a segurança alimentar nos países, sendo o principal deles a prevalência de subnutrição — base para a elaboração do Mapa da Fome. Esse indicador estima o percentual da população de cada país que está em risco de sofrer com a subnutrição. O cálculo leva em conta as seguintes variáveis:
Disponibilidade de alimentos no país, considerando a produção interna, as importações e as exportações;
Nível de consumo alimentar da população, com base na capacidade de acesso aos alimentos, que varia conforme a renda;
Necessidade calórica média diária, estabelecida para um indivíduo representativo da população local.
Ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, durante a entrega da Carta de Crianças a Líderes do G20, em 14 de novembro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 15.11.2024
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Redução da extrema pobreza a partir de 2023

Conforme o governo federal, a extrema pobreza no Brasil caiu para 4,4% em 2023, quando chegou ao mínimo histórico, com a saída de quase 10 milhões de pessoas dessa condição na comparação com 2021.
"Em 2024, a taxa de desemprego chegou a 6,6%, a menor desde 2012, o rendimento mensal domiciliar per capita bateu recorde, chegando a R$ 2.020, e o índice de Gini, que mede a desigualdade, recuou para 0,506 — menor resultado da série histórica. A queda da desigualdade reflete a dinâmica do mercado de trabalho, com a recuperação gradual do emprego e o aumento da formalização", informou o governo.
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