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Buraco negro raro devora estrela e revela pistas sobre a formação dos supermassivos (IMAGEM)

© Foto / NASA, ESA, Ralf Crawford (STScI)Buracos negros não emitem nenhuma luz que possamos detectar, mas as estrelas moribundas que eles devoram emitem
Buracos negros não emitem nenhuma luz que possamos detectar, mas as estrelas moribundas que eles devoram emitem - Sputnik Brasil, 1920, 31.07.2025
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Em uma galáxia a 450 milhões de anos-luz, a explosão de luz causada por uma estrela devorada revelou um raro buraco negro de massa intermediária. O evento pode ajudar a preencher lacunas no entendimento sobre como se formam os buracos negros supermassivos.
Em uma galáxia localizada a cerca de 450 milhões de anos-luz da Terra, uma intensa explosão de luz revelou um buraco negro que aparentemente despertou para devorar uma estrela, segundo estudo publicado no The Astrophysical Journal. Embora esse tipo de evento não seja exatamente raro, o destaque está na identidade do buraco negro envolvido.
Acredita-se que esse objeto seja um buraco negro de massa intermediária, uma categoria rara que representa um desafio significativo para a compreensão atual sobre a formação de buracos negros supermassivos. A ausência de registros frequentes desses buracos negros levanta questões sobre como os maiores se formam.
© Foto / NASA, ESA, CXC, Yi-Chi Chang (Universidade Nacional Tsing Hua)Uma imagem do Telescópio Espacial Hubble de um par de galáxias: NGC 6099 (embaixo à esquerda) e NGC 6098 (em cima à direita). A mancha roxa representa a emissão de raios X de um aglomerado estelar compacto. Os raios X são produzidos por um buraco negro de massa intermediária destruindo uma estrela
Uma imagem do Telescópio Espacial Hubble de um par de galáxias: NGC 6099 (embaixo à esquerda) e NGC 6098 (em cima à direita). A mancha roxa representa a emissão de raios X de um aglomerado estelar compacto. Os raios X são produzidos por um buraco negro de massa intermediária destruindo uma estrela - Sputnik Brasil, 1920, 31.07.2025
Uma imagem do Telescópio Espacial Hubble de um par de galáxias: NGC 6099 (embaixo à esquerda) e NGC 6098 (em cima à direita). A mancha roxa representa a emissão de raios X de um aglomerado estelar compacto. Os raios X são produzidos por um buraco negro de massa intermediária destruindo uma estrela
Buracos negros normalmente se dividem em duas categorias principais: os de massa estelar, com até cerca de 100 vezes a massa do Sol, e os supermassivos, que podem ter milhões ou bilhões de vezes essa massa. Os primeiros nascem do colapso de estrelas gigantes; os segundos habitam o centro das galáxias, mas sua origem ainda é envolta em mistério.
Uma das hipóteses levantadas segundo os autores do estudo é que buracos negros supermassivos evoluam a partir dos de massa estelar. No entanto, há uma lacuna observacional significativa: há pouquíssimos registros de buracos negros entre 100 e 1 milhão de massas solares, o que levanta dúvidas sobre essa trajetória evolutiva.
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O objeto chamado HLX-1, situado em uma galáxia relativamente próxima, surgiu como uma possível pista para a solução deste mistério. Observado pela primeira vez em 2009, ele emitiu raios X com brilho intenso, chegando a aumentar sua luminosidade em 100 vezes até 2012, antes de enfraquecer novamente em 2023.
A intensidade da luz emitida por HLX-1 indica que o buraco negro responsável tem uma massa maior do que os de massa estelar, mas não chega a se encaixar na categoria dos supermassivos. Isso sugere que ele pertence à classe dos intermediários, com algo entre 1.000 e 10.000 massas solares.
Ainda não se sabe se HLX-1 devorou uma estrela de forma única ou se ela está em órbita, sendo consumida aos poucos. Segundo os especialistas, futuras observações poderão esclarecer se o buraco negro vai continuar emitindo erupções ou se está retornando ao seu estado inativo.
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