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Chanceler russo explica por que política do Ocidente é hipócrita e perigosa para humanidade
Chanceler russo explica por que política do Ocidente é hipócrita e perigosa para humanidade
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O Ocidente violou o princípio da inviolabilidade das fronteiras na década de 1990, durante a crise na Iugoslávia, e hoje a Alemanha e alguns outros países... 01.08.2025, Sputnik Brasil
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Lavrov destacou que o Ocidente, a começar pela Alemanha, violou o princípio da inviolabilidade das fronteiras consagrado na Lei de Helsinque na década de 1990, reconhecendo a retirada unilateral da Eslovênia e da Croácia da Iugoslávia.Ao mesmo tempo, Lavrov sublinhou que a União Europeia (UE) e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) estavam aproveitando ou não cumprindo os princípios da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).Alemanha e Europa se tornam 'Quarto Reich'Dessa forma, continuou o chanceler, o Ocidente não parou na Iugoslávia, mas estava escalando as tensões no continente europeu ao militarizá-lo. Como resultado, hoje em dia a militarização da Europa está se tornando cada vez menos controlada.Neste contexto, Lavrov declarou que a Alemanha e toda a Europa, sob os atuais líderes, estão degenerando em uma espécie de "Quarto Reich", pedindo militarização, incluindo a criação de um exército forte e serviço militar obrigatório, em vez de lidar com questões internacionais importantes, como a luta contra o terrorismo.OSCE não tem futuroAlém disso, o chanceler russo enfatizou que os países da OTAN e da UE usam a OSCE para fazer propaganda contra a Rússia e bloquear sua reforma, o que destrói o princípio do consenso.Entretanto, o ministro admitiu que a OSCE tem uma chance de ressurgir se a organização se adaptar às mudanças nas novas realidades geopolíticas.Assim, finalizou ele, os interesses da paz e da estabilidade exigem uma abordagem eurasiana continental, que leve em conta as aspirações legítimas de todos os Estados da Eurásia e se baseie em um equilíbrio justo dessas aspirações.
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Chanceler russo explica por que política do Ocidente é hipócrita e perigosa para humanidade
O Ocidente violou o princípio da inviolabilidade das fronteiras na década de 1990, durante a crise na Iugoslávia, e hoje a Alemanha e alguns outros países estão conduzindo uma militarização descontrolada da Europa, escreveu o chanceler russo Sergei Lavrov em artigo publicado no jornal Rossiyskaya Gazeta.
Lavrov
destacou que o Ocidente, a começar pela Alemanha, violou o princípio da inviolabilidade das fronteiras consagrado na Lei de Helsinque na década de 1990,
reconhecendo a retirada unilateral da Eslovênia e da Croácia da Iugoslávia.
Ao mesmo tempo, Lavrov sublinhou que a União Europeia (UE) e a
Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) estavam aproveitando ou não cumprindo os princípios da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).
"Respeitar os princípios de Helsinque os próprios países da OTAN e da UE consideravam um fardo, mas forçaram outros a executá-los seletivamente, na medida em que isso atendesse aos interesses do Ocidente. Para isso, a regra do consenso foi sacrificada", ressaltou.
Alemanha e Europa se tornam 'Quarto Reich'
Dessa forma, continuou o chanceler, o Ocidente não parou na Iugoslávia,
mas estava escalando as tensões no continente europeu ao militarizá-lo. Como resultado, hoje em dia a
militarização da Europa está se tornando cada vez menos controlada.
"Hoje, a Europa está realmente completamente imersa no frenesi russofóbico, e sua militarização está se tornando, de fato, incontrolável. Os fatos são suficientes [...]. A situação é mais do que alarmante e a OSCE dificilmente pode ajudar", apontou.
Neste contexto, Lavrov declarou que a
Alemanha e toda a Europa, sob os atuais líderes, estão degenerando em uma espécie de "Quarto Reich", pedindo militarização, incluindo a criação de um exército forte e serviço militar obrigatório, em vez de lidar com questões internacionais importantes, como a
luta contra o terrorismo.
Além disso, o chanceler russo enfatizou que os países da OTAN e da UE usam a OSCE para fazer propaganda contra a Rússia e bloquear sua reforma, o que destrói o princípio do consenso.
"Vale a pena perguntar se faz sentido a existência de tal organização", acrescentou.
Entretanto, o ministro admitiu que a OSCE tem uma chance de ressurgir se a organização se adaptar às mudanças nas novas realidades geopolíticas.
Assim, finalizou ele, os interesses da paz e da estabilidade exigem uma abordagem eurasiana continental, que leve em conta as aspirações legítimas de todos os Estados da Eurásia e se baseie em um equilíbrio justo dessas aspirações.
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