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EUA voltam a tecer críticas contra o judiciário brasileiro: 'juiz do STF usurpou o poder'
EUA voltam a tecer críticas contra o judiciário brasileiro: 'juiz do STF usurpou o poder'
Sputnik Brasil
O vice-secretário de Estado dos Estados Unidos, Christopher Landau, utilizou suas redes sociais oficiais para fazer críticas ao Judiciário brasileiro. Sem... 09.08.2025, Sputnik Brasil
2025-08-09T19:21-0300
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Na mensagem publicada na conta oficial do vice-secetário de Estado dos EUA no X(antigo Twitter), Landau — subordinado a Marco Rubio — destacou que a separação entre os poderes do Estado é uma "garantia de liberdade" e acrescentou: "Nenhum ramo ou pessoa pode acumular tanto poder se for controlado pelos outros". Ele insinuou ainda que a divisão de poderes estaria sob ameaça no país.Segundo Landau, "o que está acontecendo agora no Brasil ressalta esse ponto: um único juiz do Supremo Tribunal Federal usurpou o poder ditatorial ao ameaçar líderes dos outros poderes, ou suas famílias, com prisão, detenção ou outras penalidades".Ele classificou o momento como uma "situação anômala e sem precedentes" e acusou o ministro de ter "destruído a relação historicamente próxima do Brasil com os EUA"."Essa pessoa destruiu a relação historicamente próxima do Brasil com os EUA ao, entre outras coisas, tentar aplicar a lei brasileira extraterritorialmente para silenciar indivíduos e empresas em solo americano", prosseguiu o diplomata.Para Landau, "a situação é sem precedentes e anômala precisamente porque essa pessoa veste uma toga judicial: enquanto sempre podemos negociar com líderes dos poderes executivo ou legislativo de um país, não há como negociar com um juiz, que deve manter a pretensão de que todas as suas ações são ditadas pela lei".Ações do governo dos EUAEm 30 de julho, o Tesouro dos EUA incluiu o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na lista de restrições do departamento, acusando o ministro de "campanha opressiva de censura, detenções arbitrárias que violam direitos humanos e processos politizados — inclusive contra o ex-presidente Jair Bolsonaro", investigado nos processos da trama golpista.No mesmo dia, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, oficializou o tarifaço de 50% sobre as exportações brasileiras. A taxação, que excluiu cerca de 700 produtos, como suco de laranja e itens de aviação, entrou em vigor na quarta-feira (6).Sobre as taxações, e sem citar o deputado federal Eduardo Bolsonaro — filho do ex-presidente, que está nos EUA há alguns meses fazendo lobby contra o julgamento do pai e se dizendo um dos responsáveis pelas medidas contra o Brasil —, Moraes declarou que o objetivo dos investigados é "provocar instabilidade e abrir caminho para um novo ataque"."Assumem, inclusive nas redes sociais, a intermediação com um governo estrangeiro para impor medidas econômicas contra o Brasil, como a taxação de 50% dos produtos brasileiros nos Estados Unidos."
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EUA voltam a tecer críticas contra o judiciário brasileiro: 'juiz do STF usurpou o poder'
O vice-secretário de Estado dos Estados Unidos, Christopher Landau, utilizou suas redes sociais oficiais para fazer críticas ao Judiciário brasileiro. Sem mencionar diretamente o ministro Alexandre de Moraes, ele afirmou que "um único juiz do Supremo Tribunal Federal usurpou o poder ditadorial" no Brasil.
Na mensagem publicada na conta oficial do vice-secetário de Estado dos EUA no X(antigo Twitter), Landau — subordinado a Marco Rubio —
destacou que a separação entre
os poderes do Estado é uma "garantia de liberdade" e acrescentou: "Nenhum ramo ou pessoa pode acumular tanto poder se for controlado pelos outros". Ele insinuou ainda que a divisão de poderes estaria sob ameaça no país.
Segundo Landau, "o que está acontecendo agora no Brasil ressalta esse ponto: um único juiz do Supremo Tribunal Federal usurpou o poder ditatorial ao ameaçar líderes dos outros poderes, ou suas famílias, com prisão, detenção ou outras penalidades".
Ele classificou o momento como uma "situação anômala e sem precedentes" e acusou o ministro de ter "destruído a relação historicamente próxima do Brasil com os EUA".
"Essa pessoa destruiu a relação historicamente próxima do Brasil com os EUA ao, entre outras coisas, tentar aplicar a lei brasileira extraterritorialmente para silenciar indivíduos e empresas em solo americano", prosseguiu o diplomata.
Para Landau, "a situação é sem precedentes e anômala precisamente porque essa pessoa veste uma toga judicial: enquanto sempre podemos negociar com líderes dos poderes executivo ou legislativo de um país, não há como negociar com um juiz, que deve manter a pretensão de que todas as suas ações são ditadas pela lei".
Em 30 de julho, o Tesouro dos EUA incluiu o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na lista de restrições do departamento, acusando o ministro de "campanha opressiva de censura, detenções arbitrárias que violam direitos humanos e processos politizados — inclusive contra o ex-presidente Jair Bolsonaro", investigado nos processos da trama golpista.
No mesmo dia, o
presidente dos Estados Unidos, Donald Trump,
oficializou o tarifaço de 50% sobre as exportações brasileiras. A taxação, que excluiu cerca de 700 produtos, como suco de laranja e itens de aviação, entrou em vigor na quarta-feira (6).
Sobre as taxações, e sem citar o
deputado federal Eduardo Bolsonaro — filho do ex-presidente, que está nos EUA há alguns meses fazendo lobby contra o julgamento do pai e se dizendo um dos responsáveis pelas medidas contra o Brasil —, Moraes declarou que o objetivo dos investigados é
"provocar instabilidade e abrir caminho para um novo ataque".
"Assumem, inclusive nas redes sociais, a intermediação com um governo estrangeiro para impor medidas econômicas contra o Brasil, como a taxação de 50% dos produtos brasileiros nos Estados Unidos."
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