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'Potencial para grandes avanços', diz ex-militar dos EUA sobre reunião entre Putin e Trump no Alasca
'Potencial para grandes avanços', diz ex-militar dos EUA sobre reunião entre Putin e Trump no Alasca
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Em entrevista à Sputnik, o tenente coronel aposentado do Exército dos Estados Unidos comentou as expectativas para o encontro entre os presidentes Vladimir... 09.08.2025, Sputnik Brasil
2025-08-09T15:27-0300
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Neste sábado (9), o assessor presidencial Yuri Ushakov anunciou que o local de encontro entre os líderes da Rússia e dos Estados Unidos, já estava decidido: a região norte-americana do Alasca.Para o analista internacional Earl Rasmussen, a escolha do local é ao mesmo tempo "surpreendente" e "apropriada". "Eu esperaria que um país neutro, talvez no Oriente Médio, fosse o local. Mas isso é certamente intrigante. O presidente Putin nunca visitou o Alasca e não vai aos EUA há algum tempo", disse.Dentre os benefícios do local, Rasmussen afirma que estes são tanto simbólicos quanto práticos. Por exemplo, o primeiro europeu a descobrir o Alasca foi Viktor Bering, capitão de uma expedição russa, em 1741. O território permaneceu sob controle do Império Russo até 1867, quando o foi vendido para os Estados Unidos. "O Alasca possui uma rica história e laços culturais com a Rússia," resume. Além disso, a região também representa todo potencial econômico inexplorado do Ártico, um projeto em comum para a Rússia e os Estados Unidos. Enquanto a Federação da Rússia possui a maior costa ártica, os norte-americanos estão iniciando seus desenvolvimentos da região, conhecida por seus campos de petróleo e gás, e mineração de recursos.Por fim, a região também veio a calhar dada a proximidade da reunião bilateral. O Alasca possui várias bases aéreas estadunidenses, o que facilita no arranjo de segurança dos dois maiores líderes globais.'Grandes avanços'A reunião entre Vladimir Putin e Donald Trump tem o potencial de resultar em grandes avanços tanto na pauta bilateral dos países, quanto na segurança mundial como um todo, reforça Rasmussen.Para além de desenvolvimentos na região ártica, discussões sobre outros temas econômicos como sanções e a reaproximação diplomática estarão em pauta.Quanto ao conflito ucraniano, o especialista afirma que é possível que qualquer solução encontrada entre as duas nações possa ser bloqueada pela Europa e pela Ucrânia. "Essas entidades podem romper quaisquer acordos."Neste sábado, o Wall Street Journal publicou que as nações europeias rejeitam os termos russos e já se preparam para o encontro entre os dois líderes.Apesar desses desafios, diz Rasmussen, os pontos positivos ainda se sobressaem. "O diálogo em andamento em si é um benefício significativo, mesmo que resultados concretos não sejam imediatamente visíveis"
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'Potencial para grandes avanços', diz ex-militar dos EUA sobre reunião entre Putin e Trump no Alasca
Em entrevista à Sputnik, o tenente coronel aposentado do Exército dos Estados Unidos comentou as expectativas para o encontro entre os presidentes Vladimir Putin e Donald Trump no estado norte-americano do Alasca, marcada para 15 de agosto.
Neste sábado (9), o assessor presidencial Yuri Ushakov anunciou que o local de encontro entre os líderes da Rússia e dos Estados Unidos,
já estava decidido: a região norte-americana do Alasca.
Para o analista internacional Earl Rasmussen, a escolha do local é ao mesmo tempo "surpreendente" e "apropriada". "Eu esperaria que um país neutro, talvez no Oriente Médio, fosse o local. Mas isso é certamente intrigante. O presidente Putin nunca visitou o Alasca e não vai aos EUA há algum tempo", disse.
Dentre os benefícios do local, Rasmussen afirma que estes são tanto simbólicos quanto práticos. Por exemplo, o primeiro europeu a descobrir o Alasca foi Viktor Bering, capitão de uma expedição russa, em 1741. O território permaneceu sob controle do Império Russo até 1867, quando o foi vendido para os Estados Unidos. "O Alasca possui uma rica história e laços culturais com a Rússia," resume.
"Este local representa nossa maior proximidade com a Rússia, separados pela Linha Internacional de Data. Isso a torna uma área muito simbólica."
Além disso, a região também representa todo potencial econômico inexplorado do Ártico, um projeto em comum para a Rússia e os Estados Unidos. Enquanto a Federação da Rússia possui a maior costa ártica, os norte-americanos estão iniciando seus desenvolvimentos da região, conhecida por seus campos de petróleo e gás, e mineração de recursos.
Por fim, a região também veio a calhar dada a proximidade da reunião bilateral. O Alasca possui várias bases aéreas estadunidenses, o que facilita no arranjo de segurança dos dois maiores líderes globais.
A reunião entre Vladimir Putin e Donald Trump tem o potencial de resultar em grandes avanços tanto na pauta bilateral dos países,
quanto na segurança mundial como um todo, reforça Rasmussen.
"Naturalmente, a Ucrânia e a segurança europeia em geral serão temas. No entanto, espera-se que uma área-chave de foco seja o desenvolvimento econômico e comercial, juntamente com seu potencial."
Para além de desenvolvimentos na região ártica, discussões sobre outros temas econômicos como sanções e a reaproximação diplomática estarão em pauta.
Quanto ao conflito ucraniano, o especialista afirma que é possível que qualquer solução encontrada entre as duas nações possa ser bloqueada pela Europa e pela Ucrânia. "Essas entidades podem romper quaisquer acordos."
Neste sábado, o Wall Street Journal
publicou que
as nações europeias rejeitam os termos russos e já se preparam para o encontro entre os dois líderes.
"Se a Ucrânia e a Europa rejeitarem qualquer acordo firmado entre a Rússia e os EUA, Trump tem a opção de se desvincular, como já fez antes. Ele poderia retirar o financiamento e o apoio militar, o que poderia então levar rapidamente ao fim do conflito."
Apesar desses desafios, diz Rasmussen, os pontos positivos ainda se sobressaem. "O diálogo em andamento em si é um benefício significativo, mesmo que resultados concretos não sejam imediatamente visíveis"
"O fato de os dois líderes estarem se encontrando pessoalmente, em vez de apenas se comunicarem por telefone, é positivo. [...] O diálogo contínuo, independentemente de divergências ou resoluções, é positivo, ao contrário da abordagem do governo anterior de tentar isolar a Rússia, que se mostrou ineficaz."
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