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Gustavo Petro reage a intervencionismo dos Estados Unidos na Venezuela

© AP Photo / Esteban FelixO presidente da Colômbia, Gustavo Petro, durante fórum sobre democracia e multilateralismo no Palácio de La Moneda, em Santiago. Chile, 21 de julho de 2025
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, durante fórum sobre democracia e multilateralismo no Palácio de La Moneda, em Santiago. Chile, 21 de julho de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 10.08.2025
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O presidente colombiano, Gustavo Petro, reagiu neste domingo (10) às recentes investidas dos Estados Unidos contra a Venezuela.
Em postagem neste domingo na plataforma X na noite deste domingo (10), o presidente colombiano frisou, como comandante das Forças Armadas colombianas, que qualquer ação na região, sem aprovação, é uma agressão.
Em sua fala, Petro cita em específico tentativas contra a Venezuela.

"Transmito publicamente minha ordem como comandante das Forças Armadas colombianas. Colômbia e Venezuela são o mesmo povo, a mesma bandeira, a mesma história. Qualquer operação militar sem a aprovação de nossas nações irmãs é uma agressão à América Latina e ao Caribe. É uma contradição fundamental ao nosso princípio de liberdade. 'Liberdade ou morte', gritou Bolívar, e o povo se levantou", escreveu Petro.

Nos últimos dias, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o país utilizará sua força militar contra cartéis do narcotráfico na América Latina.
Em paralelo, a administração Trump elevou de US$ 25 milhões (cerca de R$ 135 milhões) para US$ 50 milhões (cerca de R$ 270 milhões) a recompensa por informações que levem a prisão do presidente venezuelano Nicolás Maduro.
O anúncio foi dado pela procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, que acusou Maduro de colaborar com com grupos como Tren de Aragua e o Cartel de Sinaloa.
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No sábado (9), em postagem na plataforma, Petro afirmou que concordava com a politica antidrogas de Trump, desde que ela fosse baseada "no respeito à soberania nacional". Ele frisou não ter dúvidas de que é preciso "dobrar ou triplicar o combate às organizações do narcotráfico" e que seu governo está comprometido com essa luta, "respeitando a independência dos governos".
"Mas para reduzir os insumos para a produção de bens ilícitos por camponeses, ou os serviços prestados por jovens excluídos, a transformação pacífica do território deve ser totalmente financiada, com economias legítimas. A violência ali só trará mais violência", disse o presidente colombiano.
Ele afirmou ainda ter recebido o apoio de Maduro, para derrotar grupos de narcotraficantes na fronteira entre os países, e destacou que não acreditar que a solução para os problemas políticos da Venezuela "esteja em gastar dinheiro para matar ou capturar líderes políticos".

"O caminho da Venezuela é a liberdade política e a soberania plena. Ao povo venezuelano e a todas as suas forças, propusemos um sistema de maior integração política, social e econômica em uma confederação da Grande Colômbia de nossos tempos."

Esta não é a primeira vez que Petro fala sobre a revitalização da Grã-Colômbia, república que existiu entre os anos de 1819 e 1831, abrangendo os territórios de Colômbia, Venezuela, Equador e Panamá. Em abril ele afirmou que "ousou" escrever cartas para os líderes destes países convocando-os a discutir a ideia.
Na ocasião, ele afirmou que o líder venezuelano Simón Bolívar, que presidiu a Grã-Colômbia, "estava absolutamente certo" em criar esse Estado e que aqueles que defendiam sua desintegração e "aqueles que destruíram esse sonho com armas" estavam errados.

"Se a Grã-Colômbia existisse hoje, controlada pelo povo da Grã-Colômbia, o Caribe seria o mare nostrum, como diziam os romanos; um viveiro de cultura", acrescentou na época.

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