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Atos que pedem eleições antecipadas na Sérvia deixam quase 80 feridos, incluindo 16 policiais

© AP Photo / Sarah MeyssonnierAleksandar Vucic, presidente da Sérvia, participa de declaração conjunta com Emmanuel Macron, seu homólogo da França, antes de jantar de trabalho no Palácio do Eliseu. Paris, França, 8 de abril de 2024
Aleksandar Vucic, presidente da Sérvia, participa de declaração conjunta com Emmanuel Macron, seu homólogo da França, antes de jantar de trabalho no Palácio do Eliseu. Paris, França, 8 de abril de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 13.08.2025
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Mais de 60 cidadãos e 16 policiais ficaram feridos durante transtornos perto da sede do Partido Progressista Sérvio (SNS, na sigla em sérvio), nesta quarta-feira (13), afirmou o presidente da Sérvia, Aleksandar Vucic. Manifestantes pedem a convocação de eleições antecipadas no país.

"Mais de 60 cidadãos ficaram feridos no Boulevard da Libertação, em Novi Sad. Agora estamos aumentando o efetivo policial e restabelecendo a paz e a ordem", disse Vucic em coletiva no Ministério do Interior.

Apesar da violência, os atos contam com baixo apoio, conforme o presidente: foram 3.084 manifestantes em Belgrado e arredores, e outros 1.695 em Novi Sad. Segundo ele, "16 policiais ficaram feridos, dois deles em estado grave, ambos em Belgrado".
Os distúrbios também ocorreram nas ruas e em frente a sedes do SNS em Lazarevac, Pancevo e Kraljevo. O ministro do Interior garantiu que todos os infratores serão detidos em até 48 horas e responsabilizados.
Os protestos começaram em frente aos escritórios do partido nas cidades de Vrbas e Backa Palanka, com manifestantes pedindo eleições antecipadas.
O líder do SNS e ex-primeiro-ministro, Milos Vucevic, declarou que seus apoiadores não permitirão mais que manifestantes ataquem e vão reagir contra os agressores. Os protestos estudantis e da oposição começaram após o colapso de uma cobertura na estação ferroviária de Novi Sad, em novembro do ano passado, que deixou 16 mortos.
Protestos no centro de Belgrado, capital da Sérvia, na noite deste sábado (28) - Sputnik Brasil, 1920, 28.06.2025
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Manifestantes lotam ruas de Belgrado, na Sérvia, e entram em confronto com a polícia
A Procuradoria para o Crime Organizado da Sérvia já prendeu 12 pessoas acusadas de provocar o desabamento da cobertura da estação. Entre os detidos estão o ex-ministro da Construção, Transportes e Infraestrutura Tomislav Momirovic (2020–2022) e autoridades e representantes de empreiteiras. Todos são acusados de causar um prejuízo de US$ 115,5 milhões (R$ 622 milhões) ao orçamento sérvio na contratação da obra.
A mídia local classificou a ação da procuradoria e de parte da polícia como "uma tentativa de golpe sob ordens dos europeus". A presidente do parlamento, Ana Brnabic, acusou a procuradoria de usar "métodos semelhantes aos da Gestapo [polícia secreta da Alemanha nazista]" durante os interrogatórios.
Em 30 de dezembro de 2024, o Supremo Ministério Público de Novi Sad apresentou uma denúncia contra Goran Vesic, também ex-ministro da Construção (2022–2024), e outras 12 pessoas pelo caso. O governo disponibilizou milhares de documentos sobre a reconstrução da estação. A liderança do país tem apelado pelo diálogo com as forças de oposição, até agora sem resposta.
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