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Rubio anuncia que vai revogar vistos de membros do governo brasileiro
Rubio anuncia que vai revogar vistos de membros do governo brasileiro
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Em nova ofensiva contra o Brasil, o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, anunciou nesta quarta-feira (13) que os EUA vão revogar e restringir... 13.08.2025, Sputnik Brasil
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Segundo ele, os ex-integrantes da OPAS são acusados de serem "cúmplices" de um suposto esquema de trabalho forçado ligado ao governo cubano."O departamento revogou os vistos de Mozart Júlio Tabosa Sales e Alberto Kleiman, que trabalharam no Ministério da Saúde do Brasil durante o programa Mais Médicos e participaram do planejamento e da implementação do programa. Nossa ação envia uma mensagem inequívoca de que os Estados Unidos promovem a responsabilização daqueles que viabilizam o esquema de exportação de trabalho forçado do regime cubano", finaliza o comunicado oficial.Médico formado pela Universidade de Pernambuco (UPE), Tabosa Sales é conhecido como principal responsável pelo Mais Médicos, tendo atuado ao lado do então ministro da Saúde Alexandre Padilha na criação do programa, no governo de Dilma Rousseff. Atualmente, é secretário de Atenção Especializada à Saúde.Já Kleiman foi diretor da OPAS até 2022. Antes disso, exerceu o cargo de diretor do Departamento de Relações Internacionais do Ministério da Saúde, entre 2012 e 2015, e hoje atua como coordenador-geral para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30) da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA).Ações do governo dos EUANo dia 9 deste mês, o vice-secretário de Estado dos Estados Unidos, Christopher Landau, usou suas redes sociais oficiais para fazer críticas ao Judiciário brasileiro. Sem mencionar diretamente o ministro Alexandre de Moraes, ele afirmou que "um único juiz do Supremo Tribunal Federal usurpou o poder ditadorial" no Brasil.Na mensagem publicada no X, Landau — subordinado a Marco Rubio — destacou que a separação entre os poderes do Estado é uma "garantia de liberdade" e acrescentou: "Nenhum ramo ou pessoa pode acumular tanto poder se for controlado pelos outros." Ele insinuou que a divisão de poderes estaria sob ameaça no país.Em 30 de julho, o Tesouro dos EUA incluiu o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na lista de restrições do departamento, acusando o ministro de "campanha opressiva de censura, detenções arbitrárias que violam direitos humanos e processos politizados — inclusive, contra o ex-presidente Jair Bolsonaro", investigado nos processos da trama golpista após as eleições de 2022.No mesmo dia, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, oficializou o tarifaço de 50% sobre as exportações brasileiras. A taxação, que excluiu cerca de 700 produtos, como suco de laranja e itens de aviação, entrou em vigor na última quarta-feira (6).Sobre as taxações, e sem citar o deputado federal Eduardo Bolsonaro — filho do ex-presidente, que está nos EUA há alguns meses fazendo lobby contra o julgamento do pai e se dizendo um dos responsáveis pelas medidas contra o Brasil —, Moraes declarou que o objetivo dos investigados é "provocar instabilidade e abrir caminho para um novo ataque"."Assumem, inclusive nas redes sociais, a intermediação com um governo estrangeiro para impor medidas econômicas contra o Brasil, como a taxação de 50% dos produtos brasileiros nos Estados Unidos."
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Rubio anuncia que vai revogar vistos de membros do governo brasileiro
18:09 13.08.2025 (atualizado: 19:51 13.08.2025) Em nova ofensiva contra o Brasil, o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, anunciou nesta quarta-feira (13) que os EUA vão revogar e restringir vistos de funcionários do governo brasileiro e ex-integrantes da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
Segundo ele, os ex-integrantes da OPAS são acusados de serem "cúmplices" de um suposto esquema de trabalho forçado ligado ao governo cubano.
Rubio citou o programa Mais Médicos como "golpe diplomático inconcebível" e atacou as chamadas missões médicas estrangeiras. Segundo ele, a medida faz parte de uma ação mais ampla de Washington contra Cuba e países que mantêm acordos de cooperação médica com Havana.
"O departamento revogou os vistos de Mozart Júlio Tabosa Sales e Alberto Kleiman, que trabalharam no Ministério da Saúde do Brasil durante o programa Mais Médicos e participaram do planejamento e da implementação do programa. Nossa ação envia uma mensagem inequívoca de que os Estados Unidos promovem a responsabilização daqueles que viabilizam o esquema de exportação de trabalho forçado do regime cubano",
finaliza o comunicado oficial.
Médico formado pela Universidade de Pernambuco (UPE), Tabosa Sales é conhecido como principal responsável pelo Mais Médicos, tendo atuado ao lado do então ministro da Saúde Alexandre Padilha na criação do programa, no governo de Dilma Rousseff. Atualmente, é secretário de Atenção Especializada à Saúde.
Já Kleiman foi diretor da OPAS até 2022. Antes disso, exerceu o cargo de diretor do Departamento de Relações Internacionais do Ministério da Saúde, entre 2012 e 2015, e hoje atua como coordenador-geral para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30) da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA).
No dia 9 deste mês, o vice-secretário de Estado dos Estados Unidos, Christopher Landau, usou suas redes sociais oficiais para fazer críticas ao Judiciário brasileiro. Sem mencionar diretamente o ministro Alexandre de Moraes, ele afirmou que "um único juiz do Supremo Tribunal Federal usurpou o poder ditadorial" no Brasil.
Na mensagem publicada no X, Landau — subordinado a Marco Rubio —
destacou que a separação entre
os poderes do Estado é uma "garantia de liberdade" e acrescentou: "Nenhum ramo ou pessoa pode acumular tanto poder se for controlado pelos outros." Ele insinuou que a divisão de poderes estaria sob ameaça no país.
Em 30 de julho, o Tesouro dos EUA incluiu o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na lista de restrições do departamento, acusando o ministro de "campanha opressiva de censura, detenções arbitrárias que violam direitos humanos e processos politizados — inclusive, contra o ex-presidente Jair Bolsonaro", investigado nos processos da trama golpista após as eleições de 2022.
No mesmo dia, o
presidente dos Estados Unidos, Donald Trump,
oficializou o tarifaço de 50% sobre as exportações brasileiras. A taxação, que excluiu cerca de 700 produtos, como suco de laranja e itens de aviação, entrou em vigor na última quarta-feira (6).
Sobre as taxações, e sem citar o
deputado federal Eduardo Bolsonaro — filho do ex-presidente, que está nos EUA há alguns meses fazendo lobby contra o julgamento do pai e se dizendo um dos responsáveis pelas medidas contra o Brasil —, Moraes declarou que o objetivo dos investigados é
"provocar instabilidade e abrir caminho para um novo ataque".
"Assumem, inclusive nas redes sociais, a intermediação com um governo estrangeiro para impor medidas econômicas contra o Brasil, como a taxação de 50% dos produtos brasileiros nos Estados Unidos."
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