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Imperador do Japão expressa profundo arrependimento no aniversário do fim da 2ª Guerra Mundial

© AP Photo / Eugene HoshikoO imperador Naruhito e a imperatriz Masako do Japão se curvam durante uma cerimônia em memória ao 80º aniversário da derrota do Japão na Segunda Guerra Mundial, no salão Nippon Budokan. Tóquio, 15 de agosto de 2025
O imperador Naruhito e a imperatriz Masako do Japão se curvam durante uma cerimônia em memória ao 80º aniversário da derrota do Japão na Segunda Guerra Mundial, no salão Nippon Budokan. Tóquio, 15 de agosto de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 15.08.2025
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No 80º aniversário do anúncio do fim da Segunda Guerra Mundial, feito por Hirohito em 1945, o atual imperador do Japão, Naruhito, manifestou seu "profundo arrependimento" durante a cerimônia anual em homenagem às vítimas da guerra.

"Por muito tempo após a guerra, refletimos sobre os anos e meses de paz, mas ao olhar para trás, com profundo arrependimento, desejo sinceramente que os horrores da guerra nunca mais se repitam […], e rezo pela paz mundial e pelo maior desenvolvimento de nosso país", disse o imperador Naruhito.

A cerimônia ocorre todos os anos em 15 de agosto, data em que o Japão reconheceu sua derrota ao aderir à Declaração de Potsdam, culminando na rendição formal em 2 de setembro de 1945.
O primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, que também participou da cerimônia, ecoou as falas do atual imperador. "Nunca mais devemos repetir os horrores da guerra. Nunca mais devemos nos perder. Devemos agora, mais uma vez, guardar no fundo dos nossos corações o remorso e também as lições aprendidas com aquela guerra."
A fala, feita em um momento em que o Japão retoma seus investimentos militares, não foi bem recebida nos países invadidos na Segunda Guerra Mundial pelo Império japonês — à época, governado pelo imperador Hirohito.
Apesar de suas falas, Ishiba enviou uma oferenda ao santuário xintoísta de Yasukuni, onde estão enterrados combatentes mortos nos conflitos japoneses que vão desde a Restauração Meiji à Segunda Guerra Mundial.
"Lamentamos que os líderes japoneses tenham enviado novamente oferendas e visitado o local, e instamo-los mais uma vez a encarar a história com franqueza e demonstrar, por meio de ações, reflexão humilde e vontade genuína de resolver problemas históricos", afirmou em nota a chancelaria sul-coreana.
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