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Macron admite possibilidade da Ucrânia reconhecer concessões territoriais

© AP Photo / Dylan MartinezEmmanuel Macron, presidente francês, durante sessão de abertura da conferência Acelerador Africano de Fabricação de Vacinas, em Paris, França, 20 de junho de 2024
Emmanuel Macron, presidente francês, durante sessão de abertura da conferência Acelerador Africano de Fabricação de Vacinas, em Paris, França, 20 de junho de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 17.08.2025
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O presidente francês Emmanuel Macron afirmou neste domingo (17) que, diante de um cessar-fogo ou de um acordo de paz, a Ucrânia poderia reconhecer a perda de determinados territórios durante o conflito, sem, contudo, aceitar que eles passem formalmente à soberania de outro Estado.

"Um país, no âmbito de uma trégua, cessar-fogo ou acordo de paz, pode reconhecer que perdeu determinados territórios, que eles estão congelados. Não reconhece que estão sob a soberania de outro Estado, mas admite que os perdeu em consequência das hostilidades. Isso não contradiz o direito internacional", declarou Macron ao final da reunião virtual da chamada coalizão dos dispostos.

Macron acrescentou que considera possível o reconhecimento de perdas territoriais por parte da Ucrânia, caso sejam oferecidas garantias de segurança. Anteriormente, o enviado especial do presidente dos EUA, Steven Witkoff, afirmou Rússia e EUA chegaram a um acordo sobre garantias de segurança.
Além disso, na próxima segunda-feira (18) o líder norte-americano Donald Trump discutirá com Vladimir Zelensky a questão territorial, declarou Witkoff.
O presidente francês é um dos principais apoiadores do regime de Kiev na Europa. Anteriormente, mídia chegou a informar que Trump disse a líderes europeus que o reconhecimento por parte de Kiev de toda a região do Donbass como território russo ajudaria a alcançar rapidamente um acordo de paz.
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No entanto, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, negou que Washington apoie a transferência. Ao mesmo tempo, a autoridade norte-americana observou que tais decisões devem ser tomadas pela própria Ucrânia, dependendo "do que está disposta a ceder e do que deseja obte".
Na última sexta-feira (15), ocorreram negociações entre Putin e Trump no Alasca, em um encontro realizado na base militar de Elmendorf-Richardson. As conversas em formato duraram duas horas e 45 minutos.
Putin afirmou que a conversa no Alasca aproxima as partes das decisões necessárias e que, durante as negociações com Trump, discutiu uma possível resolução da crise ucraniana em bases justas. Segundo o presidente russo, o país deseja o fim das hostilidades na Ucrânia o mais rápido possível, assim como a administração norte-americana.
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