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Mensagens recuperadas pela PF revelam cenário de discórdia entre aliados e familiares de Bolsonaro
Mensagens recuperadas pela PF revelam cenário de discórdia entre aliados e familiares de Bolsonaro
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A Polícia Federal (PF) recuperou cerca de um mês de conversas apagadas do celular apreendido do ex-presidente Jair Bolsonaro. As mensagens divulgadas por... 20.08.2025, Sputnik Brasil
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De acordo com O Globo, os diálogos foram recuperados com o auxílio de um software de extração de dados. As mensagens correspondem a pouco mais de um mês, entre os dias 13 de junho e 17 de julho.Os investigadores, conforme a mídia, consideram que há conteúdos encontrados na conversa que são relevantes para a investigação. O teor de algumas mensagens, no entanto, mostram "troca de farpas" com o filho Eduardo Bolsonaro, além de conversas com ofensas com o pastor Silas Malafaia.Em uma das conversas, Eduardo xinga o pai pelo fato de o ex-presidente defender o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Na mensagem, o deputado licenciado chama Jair de "ingrato", além de proferir palavrões.Já em outra conversa, também entre os dois, Eduardo critica a crescente especulação do nome de Tarcísio como pronto substituto de Jair na corrida presidencial. Conforme argumenta, "é preciso segurar isso para mantermos vivos aqui".O pastor Silas Malafaia, em mensagem enviada a Jair Bolsonaro, chamou o filho do ex-presidente, Eduardo Bolsonaro, de "babaca" e "inexperiente". Para o religioso, a atuação do deputado licenciado nos EUA está entregando ao presidente Lula o "discurso nacionalista", ao passo que prejudica o próprio pai.Em outra conversa envolvendo Malafaia e Bolsonaro, o ex-presidente afirma, segundo divulgado pelo portal Metrópoles, que tem negociado com os governadores, afirmando que a prioridade é a votação na anistia. "Se não começar votando a anistia, não tem negociação sobre tarifa".O áudio seria uma resposta ao pastor, que orientava Bolsonaro a como se comportar após a carta de Trump anunciando que taxaria o Brasil em 50%. Para Malafaia, a saída seria pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para pautar a anistia.
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Mensagens recuperadas pela PF revelam cenário de discórdia entre aliados e familiares de Bolsonaro
21:09 20.08.2025 (atualizado: 14:35 21.08.2025) A Polícia Federal (PF) recuperou cerca de um mês de conversas apagadas do celular apreendido do ex-presidente Jair Bolsonaro. As mensagens divulgadas por veículos da mídia brasileira expõem atritos e desavenças entre lideranças do clã bolsonarista.
De
acordo com O Globo, os diálogos foram recuperados com o auxílio de um software de extração de dados. As mensagens correspondem a pouco mais de um mês, entre os dias 13 de junho e 17 de julho.
Os investigadores, conforme a mídia, consideram que há conteúdos encontrados na conversa que são relevantes para a investigação. O teor de algumas mensagens, no entanto, mostram "troca de farpas" com o filho Eduardo Bolsonaro, além de
conversas com ofensas com o pastor Silas Malafaia.
Em uma das conversas, Eduardo xinga o pai pelo fato de o ex-presidente defender o governador de São Paulo,
Tarcísio de Freitas. Na mensagem, o deputado licenciado
chama Jair de "ingrato", além de proferir palavrões.
Já em outra conversa, também entre os dois, Eduardo critica a crescente especulação do nome de Tarcísio como pronto substituto de Jair na corrida presidencial. Conforme argumenta, "é preciso segurar isso para mantermos vivos aqui".
O
pastor Silas Malafaia, em mensagem enviada a Jair Bolsonaro, chamou o filho do ex-presidente, Eduardo Bolsonaro,
de "babaca" e "inexperiente". Para o religioso, a atuação do deputado licenciado nos EUA está entregando ao presidente Lula o
"discurso nacionalista", ao passo que prejudica o próprio pai.
"Um estúpido de marca maior. Estou indignado! Não sei se vou ter paciência de ficar calado se esse idiota falar mais alguma asneira", disse Malafaia.
Em outra conversa envolvendo Malafaia e Bolsonaro, o ex-presidente afirma, segundo divulgado pelo portal Metrópoles, que tem negociado com os governadores, afirmando que a prioridade é a votação na anistia. "Se não começar votando a anistia,
não tem negociação sobre tarifa".
O áudio seria uma resposta ao pastor, que orientava Bolsonaro a como se comportar após a carta de Trump anunciando que taxaria o Brasil em 50%. Para Malafaia, a saída seria pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para pautar a anistia.
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