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'Não está fugindo': diz aliado sobre ausência de Bolsonaro na abertura de seu julgamento
'Não está fugindo': diz aliado sobre ausência de Bolsonaro na abertura de seu julgamento
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Às vésperas, literalmente, do seu julgamento, o ex-presidente Jair Bolsonaro não comparecerá à abertura do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF)... 01.09.2025, Sputnik Brasil
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De acordo com seus advogados, ele não está em boas condições de saúde. A declaração dos advogados à imprensa conversa com o que aliados assuntaram a esta agência. A decisão ocorre um dia antes do início do julgamento, marcado para esta terça-feira (2).Segundo informações repassadas pela defesa, o ex-mandatário enfrenta crises de soluço que chegam a provocar vômitos. Desde 4 de agosto está em prisão domiciliar, tendo saído apenas no dia 16 para exames médicos. O boletim divulgado à época informou que ele segue em tratamento para hipertensão e refluxo, além de medidas preventivas contra broncoaspiração.O ex-presidente e outros sete ex-integrantes do governo federal foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por cinco crimes relacionados à tentativa de golpe de Estado.Os réus fazem parte do chamado núcleo crucial e serão julgados pela Primeira Turma do STF. A PGR solicita que, em caso de condenação, as penas sejam cumulativas. Entre os acusados estão ex-ministros, militares e assessores próximos de Bolsonaro, como Anderson Torres, Augusto Heleno, Mauro Cid e Walter Braga Netto.Os crimes imputados incluem tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. As penas variam de seis meses a até 17 anos por crime, dependendo de agravantes como uso de armas e envolvimento de agentes públicos.A decisão sobre a soma das penas caberá aos ministros do STF, que também levarão em conta fatores individuais de cada réu, como grau de envolvimento, antecedentes criminais, idade e comportamento. Ainda segundo a apuração, mesmo em caso de condenação, as defesas poderão recorrer para tentar reduzir as penas aplicadas.
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'Não está fugindo': diz aliado sobre ausência de Bolsonaro na abertura de seu julgamento
19:55 01.09.2025 (atualizado: 21:34 01.09.2025) Especiais
Às vésperas, literalmente, do seu julgamento, o ex-presidente Jair Bolsonaro não comparecerá à abertura do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo auxiliares do PL, ele "tem vontade de ir, mas está muito mal". O julgamento por participação na trama golpista pode condená-lo a mais de 40 anos de prisão.
De acordo com seus advogados, ele não está em boas condições de saúde. A declaração dos advogados à imprensa conversa com o que aliados assuntaram a esta agência. A decisão ocorre um dia antes do início do julgamento, marcado para esta terça-feira (2).
Segundo informações repassadas pela defesa, o ex-mandatário enfrenta crises de soluço que chegam a provocar vômitos. Desde 4 de agosto está em prisão domiciliar, tendo saído apenas no dia 16 para exames médicos. O boletim divulgado à época informou que ele segue em tratamento para hipertensão e refluxo, além de medidas preventivas contra broncoaspiração.
Questionada se essa posição de não participar presencialmente do juízo seria uma forma de fugir, uma liderança do Partido Liberal (PL) disse à reportagem da Sputnik Brasil que "o [ex-]presidente não está fugindo. Ele [Bolsonaro] só não está em boas condições".
O ex-presidente e outros sete
ex-integrantes do governo federal foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por cinco crimes relacionados à tentativa de golpe de Estado.
Os réus fazem parte do chamado
núcleo crucial e serão julgados pela Primeira Turma do STF. A PGR solicita que, em caso de condenação, as penas sejam cumulativas. Entre os acusados estão ex-ministros, militares e assessores próximos de Bolsonaro, como
Anderson Torres, Augusto Heleno, Mauro Cid e Walter Braga Netto.
Os
crimes imputados incluem
tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. As penas variam de seis meses a até 17 anos por crime, dependendo de agravantes como uso de armas e envolvimento de agentes públicos.
A decisão sobre a soma das penas caberá aos
ministros do STF, que também levarão em conta fatores individuais de cada réu, como
grau de envolvimento, antecedentes criminais, idade e comportamento. Ainda segundo a apuração, mesmo em caso de condenação, as defesas poderão recorrer para tentar reduzir as penas aplicadas.
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