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Preso, ex-ministro Walter Braga Netto nega ter dado dinheiro a Cid, durante depoimento sobre tentativa de golpe
Preso, ex-ministro Walter Braga Netto nega ter dado dinheiro a Cid, durante depoimento sobre tentativa de golpe
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O ex-ministro da Defesa e da Casa Civil Walter Braga Netto presta, neste momento, depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre sua suposta participação... 10.06.2025, Sputnik Brasil
2025-06-10T18:20-0300
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Durante sua fala, Braga Netto negou ter dado qualquer quantia em dinheiro ao então ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel Mauro Cid."[…] há um equívoco nesse ponto. O Cid veio atrás de mim e perguntou se o PL [partido] podia arrumar algum dinheiro. Era muito comum outros políticos, através ou do presidente Valdemar [Costa Neto, presidente nacional da sigla] ou do presidente Bolsonaro, pedirem para pagar contas de campanhas atrasadas", complementou Braga Netto.Braga Netto está preso preventivamente desde dezembro de 2024, por ordem do ministro Alexandre de Moraes. No início da oitiva, ele tentou brincar com o magistrado, dizendo: "Estou preso", quando perguntado sobre o assunto. Ao que Moraes retrucou: "Eu sei, eu que decretei".O general negou qualquer atitude para instar os chefes das Forças Armadas a aderir a um suposto plano golpista.Depoentes já ouvidosJá prestaram depoimento o general Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa, Bolsonaro e o almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha, que negou ter colocado suas tropas à disposição do ex-presidente para o plano de golpe, mas confirmou ter participado de uma reunião no Palácio da Alvorada em que foi discutida a possibilidade de implantação de um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), sem exprimir sua opinião, alegadamente.Alexandre de Moraes também ouviu o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, que foi secretário de segurança do Distrito Federal quando ocorreram os atos do 8 de Janeiro. Ele foi acusado de se omitir ou facilitar a invasão dos prédios dos três Poderes, e chegou a ser preso.Os interrogatórios do núcleo crucial da trama golpista começaram ontem (9). Mauro Cid foi o primeiro a ser ouvido, por ter fechado uma delação premiada com a Polícia Federal. O ex-ajudante de ordens disse que "presenciou grande parte dos fatos, mas não participou deles". Ele também afirmou que Bolsonaro recebeu, leu e fez alterações em uma minuta golpista elaborada por assessores.O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) falou logo depois de Cid e negou tentar provar fraudes nas urnas eletrônicas. Na época chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), ele também negou ter participado da tentativa de golpe de Estado para manter Bolsonaro no poder.Antes dessa fase, foram ouvidas testemunhas da Procuradoria-Geral da República (PGR) e das defesas dos acusados.
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Preso, ex-ministro Walter Braga Netto nega ter dado dinheiro a Cid, durante depoimento sobre tentativa de golpe
18:20 10.06.2025 (atualizado: 14:31 11.06.2025) O ex-ministro da Defesa e da Casa Civil Walter Braga Netto presta, neste momento, depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre sua suposta participação na trama golpista do 8 de Janeiro. Ele é um dos oito réus do chamado "núcleo 1" da investigação sobre a tentativa de golpe de Estado.
Durante sua fala, Braga Netto negou ter dado qualquer quantia em dinheiro ao então ajudante de ordens do
ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel Mauro Cid.
"Eu me lembro que o Cid ou ligou ou interfonou para mim e falou: 'Chefe, estamos aqui embaixo, eu e dois forças, que queriam conhecer o senhor'", narrou Braga Netto. "O coronel Cid, para mim, faltou com a verdade."
"[…] há um equívoco nesse ponto. O Cid veio atrás de mim e perguntou se o PL [partido] podia arrumar algum dinheiro. Era muito comum outros políticos, através ou do presidente Valdemar [Costa Neto, presidente nacional da sigla] ou do presidente Bolsonaro, pedirem para pagar contas de campanhas atrasadas", complementou Braga Netto.
Braga Netto está preso preventivamente desde dezembro de 2024, por ordem do ministro Alexandre de Moraes. No início da oitiva, ele tentou brincar com o magistrado, dizendo: "Estou preso", quando perguntado sobre o assunto. Ao que Moraes retrucou: "Eu sei, eu que decretei".
O general negou qualquer atitude para instar os chefes das Forças Armadas a aderir a um suposto plano golpista.
"Jamais ordenei ou coordenei ataques a nenhum dos chefes militares. Pelo contato que eu tinha com eles, se eu tivesse que falar alguma coisa, eu falaria pessoalmente com eles. Eu não tinha contato com eles, eu não coordenei isso aí", afirmou o ex-candidato a vice-presidente na chapa com Bolsonaro, derrotada nas urnas em 2022.
Já prestaram depoimento o
general Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa, Bolsonaro e o
almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha, que negou ter colocado suas tropas
à disposição do ex-presidente para o plano de golpe, mas confirmou ter participado de uma reunião no Palácio da Alvorada em que foi discutida a possibilidade de implantação de um decreto de
Garantia da Lei e da Ordem (GLO), sem exprimir sua opinião, alegadamente.
Alexandre de Moraes também ouviu o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, que foi secretário de segurança do Distrito Federal quando ocorreram os atos do 8 de Janeiro. Ele foi acusado de se omitir ou facilitar a invasão dos prédios dos três Poderes, e chegou a ser preso.
Os interrogatórios do núcleo crucial da trama golpista começaram ontem (9).
Mauro Cid foi o primeiro a ser ouvido, por ter fechado uma delação premiada com a Polícia Federal. O ex-ajudante de ordens disse que "presenciou grande parte dos fatos, mas não participou deles". Ele também afirmou que Bolsonaro recebeu, leu e fez alterações em uma minuta golpista elaborada por assessores.
O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) falou logo depois de Cid e negou tentar provar fraudes nas urnas eletrônicas. Na época chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), ele também negou ter participado da tentativa de golpe de Estado para manter Bolsonaro no poder.
Antes dessa fase, foram ouvidas testemunhas da Procuradoria-Geral da República (PGR) e das defesas dos acusados.
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