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'Não fiquei chorando', comenta Lula sobre julgamento de Bolsonaro

© Foto / Paulo Pinto/Agência BrasilPresidente Luiz Inácio Lula da Silva participa do velório do jornalista Mino Carta, no cemitério São Paulo, em 2 de setembro de 2025
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa do velório do jornalista Mino Carta, no cemitério São Paulo, em 2 de setembro de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 02.09.2025
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou brevemente o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro nesta terça-feira (2) após o velório do jornalista Mino Carta, em São Paulo.
"Eu espero que seja feita Justiça, respeitando o direito da presunção da inocência de quem está sendo julgado. É só isso que eu desejo. Para que o Brasil fique sabendo da verdade e apenas a verdade."

"Ele pode se defender como eu não pude me defender. E eu não reclamei, eu não fiquei chorando. Eu fui à luta."

O então juiz federal Sergio Moro; o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso; a professora da Universidade de Yale Susan Rose-Ackerman; e o então procurador federal Deltan Dallagnol participam de palestra no Centro Universitário de Brasília (Ceub), em 10 de agosto de 2016 - Sputnik Brasil, 1920, 02.10.2024
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"E obviamente que o Mino Carta, se tivesse hoje, sentado na frente da sua máquina, não do computador, da sua máquina, ou na caneta, estaria escrevendo quem sabe a mais bela história do que aconteceu nos últimos anos no Brasil", elogiou Lula.
Lula chegou a ser condenado e preso por 580 dias na Superintendência Regional da Polícia Federal em Curitiba (PR) por acusações feitas na operação Lava Jato. Durante todo o tempo, o presidente defendeu sua inocência e culpou seus acusadores de parcialidade.
Em 2021, as condenações foram anuladas após o Supremo Tribunal Federal (STF) considerar a Justiça curitibana o foro errado para o processo. Mais tarde, a decisão foi reforçada com o reconhecimento de parcialidade do juiz Sergio Moro, futuro ministro da Justiça de Bolsonaro.

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O presidente comentou ainda as tentativas de interferência do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump no processo judicial contra Bolsonaro.
"Não tem porque ficar temendo a acusação americana. O que está acontecendo com os Estados Unidos é que ele exacerbou, sabe, qualquer coisa que a gente tinha conhecimento na história da humanidade de um governo se meter a julgar o comportamento da justiça de outro país. É um negócio inacreditável."
Lula voltou a afirmar que Trump não foi eleito para ser imperador do mundo, mas destacou que se houver disposição para negociar, "o Lulinha Paz e Amor está de volta".
"Eu não tenho nenhum interesse de brigar com os Estados Unidos da América do Norte, nenhum interesse. Eu tenho interesse de fazer com que essa amizade de 201 anos possa conviver democraticamente mais 201 anos".
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