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Se Zelensky está pronto para a reunião, que venha a Moscou, declara Putin (VÍDEOS)
Se Zelensky está pronto para a reunião, que venha a Moscou, declara Putin (VÍDEOS)
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O presidente russo, Vladimir Putin, encerra sua visita de quatro dias à China com uma coletiva de imprensa. Durante a visita, o presidente participou da cúpula... 03.09.2025, Sputnik Brasil
2025-09-03T10:43-0300
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Durante seu encontro com o líder chinês, Xi Jinping, o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou ter acolhido a iniciativa de governança global proposta por seu homólogo que visa promover uma relação positiva entre diferentes países, refletindo confiança mútua e compromisso com um futuro mais positivo e cooperativo.A união dos presentes na cúpula sinaliza uma atitude positiva e a confiança de que os objetivos da organização regional serão alcançados, acrescentou o presidente russo.Questionado sobre a cooperação energética entre Rússia e China, Putin afirmou ter levado anos para se fechar um acordo que abrisse caminho para a construção do gasoduto Power of Siberia 2 (Poder da Sibéria 2), até que o consenso pudesse ter sido alcançado.A China receberá fornecimento de energia a "preços ponderados de mercado", não a preços inflacionados, e o projeto Power of Siberia 2 dará a Pequim vantagens competitivas, disse Putin, confirmando ainda que a Gazprom — gigante estatal russa de energia — vem se expandindo para novos mercados.Sobre a crise ucraniana, o presidente russo afirmou que sempre se opôs à adesão da Ucrânia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), mas nunca questionou sua candidatura à União Europeia.Após a cúpula do Alasca entre Vladimir Putin e o presidente dos EUA, Donald Trump, muito se falou das questões territoriais que poderiam pôr fim ao conflito na Ucrânia. Para Putin, o governo ucraniano deveria realizar um referendo para resolver quaisquer questões territoriais.Ainda sobre o fim do conflito ucraniano, Putin lembrou que a segurança da Ucrânia não pode ser garantida às custas da segurança da Rússia."Concordo com aqueles que acreditam que cada país tem o direito de escolher seu próprio sistema de segurança. Isso se aplica a todos os países, incluindo a Ucrânia. Mas isso também significa que a segurança de um país não pode ser garantida às custas da segurança de outro país, neste caso, a Federação da Rússia", disse o presidente a repórteres.O líder russo também observou que Moscou não vincula diretamente as garantias de segurança para a Ucrânia à questão territorial e nunca levantou a questão de se garantias de segurança para a Ucrânia poderiam ser dadas em troca de território.O presidente russo acrescentou que a Rússia está lutando não tanto por território, mas pelo direito das pessoas de falar sua própria língua e viver em sua própria cultura."Para ser honesto, quero enfatizar que estamos lutando não tanto por território, mas sim pelos direitos humanos e pelo direito das pessoas que vivem nesses territórios de falar sua própria língua, de viver dentro de sua própria cultura, dentro das tradições transmitidas por gerações anteriores, por seus pais, avós e assim por diante", disse ele a repórteres.A opinião das pessoas que decidiram viver como parte da Rússia deve ser respeitada, e isso é democracia, disse Putin.Para Putin, o líder ucraniano deveria ir a Moscou se estiver pronto para uma reunião."Se Zelensky estiver pronto, ele deveria vir a Moscou. A reunião acontecerá", disse Putin durante a coletiva, acrescentando nunca ter descartado tal reunião.Ele disse que informou o presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a possibilidade de tais negociações.Ainda sobre as negociações para o fim do conflito ucraniano, o líder russo destacou mais de uma vez que o envolvimento dos EUA é positivo, mas que usar a questão ucraniana como desculpa para aplicar tarifas ao Brasil por questões de política interna não faz sentido, já que uma coisa não tem nada a ver com a outra.
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Se Zelensky está pronto para a reunião, que venha a Moscou, declara Putin (VÍDEOS)
10:43 03.09.2025 (atualizado: 21:03 03.09.2025) O presidente russo, Vladimir Putin, encerra sua visita de quatro dias à China com uma coletiva de imprensa. Durante a visita, o presidente participou da cúpula da Organização para Cooperação de Xangai (OCX) e realizou diversas reuniões bilaterais em Pequim.
Durante seu
encontro com o líder chinês, Xi Jinping, o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou ter
acolhido a iniciativa de governança global proposta por seu homólogo que visa promover uma relação positiva entre diferentes países, refletindo confiança mútua e compromisso com um futuro mais positivo e cooperativo.
"Gostaria de destacar particularmente a Iniciativa de Governança Global da China. Acredito que seja muito oportuna e, principalmente, visa promover um trabalho positivo entre os países reunidos para a cúpula [da Organização para Cooperação de Xangai] na China e nossos potenciais parceiros, que talvez não queiram divulgar essa parceria até o momento", disse Putin a repórteres.
A união dos presentes na cúpula sinaliza uma
atitude positiva e a confiança de que os
objetivos da organização regional serão alcançados, acrescentou o presidente russo.
Questionado sobre a cooperação energética entre Rússia e China, Putin afirmou ter levado anos para se fechar um acordo que abrisse caminho para a construção do
gasoduto Power of Siberia 2 (Poder da Sibéria 2), até que o
consenso pudesse ter sido alcançado.
"Isso é simplesmente o resultado de muitos anos de trabalho de entidades econômicas de ambos os lados", acrescentou o presidente.
A China receberá fornecimento de energia a "preços ponderados de mercado",
não a preços inflacionados, e o projeto Power of Siberia 2 dará a Pequim
vantagens competitivas, disse Putin, confirmando ainda que a Gazprom — gigante estatal russa de energia — vem se expandindo para novos mercados.
"A demanda por energia está crescendo, inclusive na economia chinesa", disse Putin aos repórteres.
Sobre a
crise ucraniana, o presidente russo afirmou que
sempre se opôs à adesão da Ucrânia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), mas nunca questionou sua candidatura à União Europeia.
"Sempre fomos contra a Ucrânia ser membro do bloco do Atlântico Norte, mas nunca questionamos seu direito de conduzir atividades econômicas e comerciais como bem entendesse, inclusive no que diz respeito à possível adesão à União Europeia", disse Putin a repórteres.
Após a
cúpula do Alasca entre Vladimir Putin e o presidente dos EUA, Donald Trump, muito se falou das
questões territoriais que poderiam pôr fim ao conflito na Ucrânia. Para Putin, o governo ucraniano deveria realizar um referendo para resolver quaisquer questões territoriais.
"Em primeiro lugar, eles [o governo ucraniano] deveriam realizar um referendo. De acordo com a Constituição ucraniana, quaisquer questões territoriais são resolvidas apenas por referendo, pelo que me lembro. Mas um referendo não pode ser realizado sob lei marcial. Esta também é uma disposição constitucional", disse Putin a repórteres.
Ainda sobre o fim do conflito ucraniano, Putin lembrou que a
segurança da Ucrânia não pode ser garantida às custas da segurança da Rússia.
"Concordo com aqueles que acreditam que cada país tem o direito de escolher seu próprio
sistema de segurança. Isso se aplica a todos os países, incluindo a Ucrânia. Mas isso também significa que a
segurança de um país não pode ser garantida às custas da segurança de outro país, neste caso, a Federação da Rússia", disse o presidente a repórteres.
O líder russo também observou que Moscou
não vincula diretamente as garantias de segurança para a Ucrânia à questão territorial e nunca levantou a questão de se garantias de segurança para a Ucrânia poderiam ser dadas em
troca de território.
"Partimos do pressuposto de que cada país deve ter essas garantias, um sistema de segurança, e a Ucrânia não é exceção. Mas isso não está vinculado a nenhuma troca, especialmente trocas de território", disse Putin.
O presidente russo acrescentou que a Rússia
está lutando não tanto por território, mas pelo direito das pessoas de falar sua própria língua e viver em
sua própria cultura.
"Para ser honesto, quero enfatizar que estamos lutando não tanto por território, mas sim pelos direitos humanos e pelo direito das pessoas que vivem nesses territórios de falar sua própria língua, de viver dentro de sua própria cultura, dentro das tradições transmitidas por gerações anteriores, por seus pais, avós e assim por diante", disse ele a repórteres.
A
opinião das pessoas que decidiram viver como parte da Rússia deve ser respeitada, e isso é democracia, disse Putin.
"Se essas pessoas, no curso de procedimentos eleitorais democráticos, incluindo referendos, expressaram seu desejo de fazer parte da Federação da Rússia, essa opinião deve ser respeitada. Isso é democracia, gostaria de lembrar àqueles que se esquecem disso. E, entre outras coisas, é totalmente consistente com o direito internacional. Gostaria também de lembrar os primeiros artigos da Carta das Nações Unidas, que declaram explicitamente o direito das nações à autodeterminação", disse ele.
Para Putin, o líder ucraniano deveria ir a Moscou se estiver pronto para uma reunião.
"Se Zelensky estiver pronto, ele
deveria vir a Moscou. A reunião acontecerá", disse Putin durante a coletiva, acrescentando
nunca ter descartado tal reunião.
"Seria possível realizar uma reunião, cuidadosamente, com o chefe interino da administração [da Ucrânia, Vladimir Zelensky], por assim dizer. É possível. Eu nunca recusei isso, se esta reunião for bem preparada e levar a eventuais resultados positivos", disse Putin.
Ele disse que informou o
presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a
possibilidade de tais negociações.
"A propósito, Donald me perguntou se era possível realizar tal reunião. Eu disse: 'Sim, é possível'", disse Putin.
Ainda sobre as negociações para o fim do conflito ucraniano, o líder russo destacou mais de uma vez que o envolvimento dos EUA é positivo, mas que usar a questão ucraniana como desculpa para aplicar tarifas ao Brasil por questões de política interna não faz sentido, já que uma coisa não tem nada a ver com a outra.
O líder russo visita a China de 31 de agosto a 3 de setembro. Durante a visita, o presidente participou da cúpula da Organização para Cooperação de Xangai e realizou várias reuniões bilaterais em Pequim.
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