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Iniciativa brasileira às tarifas dos EUA é de interesse de todos os membros do BRICS, diz analista

© Foto / brics-russia2020.ru / Acessar o banco de imagensBandeira do Brasil exibida em evento do BRICS em São Petersburgo, na Rússia
Bandeira do Brasil exibida em evento do BRICS em São Petersburgo, na Rússia - Sputnik Brasil, 1920, 06.09.2025
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A iniciativa do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva de convocar uma reunião de emergência dos líderes do BRICS é interessante, disse à Sputnik assistente de pesquisa do Instituto Barcelona de Estudos Internacionais (IBEI) José Victor Ferro.
"Parece-me que esta é uma possível resposta [às tarifas], principalmente porque o Brasil não é o único país que foi restringido por tarifas excessivamente altas e, em certa medida, completamente arbitrárias e extorsivas. O que o governo brasileiro está fazendo ao convocar uma reunião com outros chefes de Estado do BRICS é uma iniciativa que interessa a todos os membros do bloco. Especialmente à China e Índia", disse Ferro à Sputnik.
De acordo com o especialista, um dos passos possíveis para o bloco poderia ser um aumento no comércio em moedas nacionais, que ainda é "insignificante", antes de tudo, "a fim de escapar dessas flutuações na política dos EUA".

O pesquisador destacou o papel do Banco do BRICS, que já está investindo ativamente nos países participantes e nos Estados parceiros. As oportunidades aqui, disse ele, são aumentar o investimento em moedas nacionais e expandir o comércio entre os membros, "porque o BRICS não é uma unidade econômica, mas um fórum para a coordenação política".

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Comentando a política da administração de Donald Trump, Ferro apontou que o presidente dos EUA está agindo em uma lógica de ganho de curto prazo, mas ao mesmo tempo faz um tiro no próprio pé.
A posição do Brasil, segundo o especialista, é manter uma "autonomia estratégica" entre Oriente e Ocidente.
Ferro ressaltou que as tensões atuais entre Brasília e Washington não estão relacionadas aos EUA como Estado, mas às políticas da administração específica. Ao mesmo tempo, as exportações do Brasil para os EUA permanecem significativas, portanto, o país "não exacerbará contradições".
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