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Rússia e China apoiam inclusão de países do Sul Global no Conselho de Segurança da ONU, diz Putin
Rússia e China apoiam inclusão de países do Sul Global no Conselho de Segurança da ONU, diz Putin
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Em entrevista à agência chinesa Xinhua, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, acrescentou que os dois países também são favoráveis à reforma do Fundo... 29.08.2025, Sputnik Brasil
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Conforme o presidente russo, Moscou e Pequim apoiam a reforma da Organização das Nações Unidas (ONU), incluindo a entrada de países do Sul Global no Conselho de Segurança, o principal órgão da entidade."Rússia e China apoiam a reforma da ONU para que ela restaure plenamente sua autoridade e reflita as realidades modernas. Em particular, defendemos tornar o Conselho de Segurança mais democrático, incluindo Estados da Ásia, da África e da América Latina. No entanto, qualquer reforma desse tipo deve ser conduzida com o máximo cuidado", afirmou.Putin afirmou ainda que ambos os países também são favoráveis a mudanças na estrutura do FMI e do Banco Mundial. "Estamos unidos na visão de que um novo sistema financeiro deve se basear na abertura e na verdadeira equidade, garantindo acesso igualitário e não discriminatório às suas ferramentas para todos os países e refletindo a real posição dos Estados-membros na economia global", acrescentou.Expectativas sobre o G20 na África do SulA Rússia espera que a presidência do G20 pela África do Sul consolide as conquistas do Sul Global, enfatizou Putin durante a entrevista. "Como resultado de seus esforços, esperamos consolidar as conquistas do Sul Global e estabelecê-las como base para a democratização das relações internacionais", disse Putin.Além disso, o líder russo afirmou que está em andamento um trabalho estreito com a China no âmbito do BRICS. "Estamos trabalhando de perto com a China dentro do BRICS para expandir seu papel como pilar fundamental da arquitetura global".Relações entre Rússia e ChinaPor fim, Putin classificou as relações estratégicas entre Rússia e China como fator de estabilidade não apenas na Eurásia, mas em escala global. Ambos os países têm visões semelhantes sobre questões internacionais cruciais, e a cooperação entre ambos nos temas de política e segurança será aprofundada.Em sua entrevista, Putin destacou também a agenda comercial entre os dois países, que atingiram um nível sem precedentes. Hoje, Moscou lidera as exportações de petróleo e gás para o mercado chinês, exemplificou.Por fim, Vladimir Putin enfatizou que Moscou e Pequim compartilham a condenação a qualquer tentativa de distorcer a história da Segunda Guerra Mundial ou de glorificar nazistas, militaristas e seus colaboradores. O presidente russo alertou que tais práticas estimulam o neonazismo e o revanchismo, ameaçando a estabilidade internacional.Xi Jinping: relações entre China e Rússia são as 'mais estáveis e estrategicamente significativas'Xi Jinping declarou esta semana que as relações entre Pequim e Moscou são as mais estáveis, maduras e estrategicamente significativas, em comparação com as relações entre grandes potências no mundo.Durante sua reunião em Pequim com o presidente da Duma Estatal [Câmara Baixa do Parlamento russo], Viacheslav Volodin, Xi afirmou que promover de maneira constante o desenvolvimento dessas relações "responde aos interesses fundamentais dos povos de ambos os países” e representa “uma fonte de estabilidade e paz em todo o mundo”.Xi Jinping reiterou que China e Rússia devem continuar com a amizade tradicional, aprofundar a confiança estratégica mútua, fortalecer os intercâmbios e a cooperação em todas as áreas, assim como trabalhar juntas para salvaguardar sua segurança e seus interesses de desenvolvimento, unir-se aos países do Sul Global, aderir ao multilateralismo e incentivar o desenvolvimento de uma ordem internacional que seja "mais justa e razoável".
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rússia, vladimir putin, xi jinping, china, sul global, eurásia, banco mundial, fmi, onu, g20, multilateralismo, cooperação multilateral, ásia
rússia, vladimir putin, xi jinping, china, sul global, eurásia, banco mundial, fmi, onu, g20, multilateralismo, cooperação multilateral, ásia
Rússia e China apoiam inclusão de países do Sul Global no Conselho de Segurança da ONU, diz Putin
21:30 29.08.2025 (atualizado: 23:02 29.08.2025) Em entrevista à agência chinesa Xinhua, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, acrescentou que os dois países também são favoráveis à reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial. Na próxima semana, Putin estará na China para uma visita oficial, quando vai se encontrar com o homólogo Xi Jinping.
Conforme o presidente russo, Moscou e Pequim apoiam a reforma da
Organização das Nações Unidas (ONU), incluindo a entrada de
países do Sul Global no Conselho de Segurança, o principal órgão da entidade.
"Rússia e China apoiam a reforma da ONU para que ela restaure plenamente sua autoridade e reflita as realidades modernas. Em particular, defendemos tornar o Conselho de Segurança mais democrático, incluindo Estados da Ásia, da África e da América Latina. No entanto, qualquer reforma desse tipo deve ser conduzida com o máximo cuidado", afirmou.
Putin afirmou ainda que ambos os países também são favoráveis a mudanças na
estrutura do FMI e do Banco Mundial. "Estamos unidos na visão de que um novo sistema financeiro deve se basear na abertura e na verdadeira equidade, garantindo acesso igualitário e não discriminatório às suas ferramentas para todos os países e refletindo a
real posição dos Estados-membros na economia global", acrescentou.
Expectativas sobre o G20 na África do Sul
A Rússia espera que a
presidência do G20 pela África do Sul consolide as conquistas do Sul Global, enfatizou Putin durante a entrevista. "Como resultado de seus esforços, esperamos consolidar as conquistas do Sul Global e estabelecê-las como base para a
democratização das relações internacionais", disse Putin.
Além disso, o líder russo afirmou que está em andamento um trabalho estreito com a China no âmbito do BRICS. "Estamos trabalhando de perto com a China dentro do BRICS para expandir seu papel como pilar fundamental da arquitetura global".
Relações entre Rússia e China
Por fim, Putin classificou as
relações estratégicas entre Rússia e China como fator de estabilidade não apenas na Eurásia, mas em escala global. Ambos os países têm visões semelhantes sobre questões internacionais cruciais, e a cooperação entre ambos nos temas de política e segurança será aprofundada.
"Como as duas principais potências da Eurásia, não podemos permanecer indiferentes diante dos desafios e das ameaças que afetam nosso continente e o mundo em geral. Essa questão é um foco constante do nosso diálogo político bilateral. O conceito russo de criação de um espaço comum de segurança igual e indivisível na Eurásia se aproxima bastante da Iniciativa de Segurança Global do presidente Xi Jinping", declarou.
Em sua entrevista, Putin destacou também a agenda comercial entre os dois países, que atingiram um nível sem precedentes. Hoje, Moscou lidera as exportações de petróleo e gás para o mercado chinês, exemplificou.
Por fim, Vladimir Putin enfatizou que Moscou e Pequim compartilham a condenação a qualquer tentativa de distorcer a história da Segunda Guerra Mundial ou de glorificar nazistas, militaristas e seus colaboradores. O presidente russo alertou que tais práticas estimulam o neonazismo e o revanchismo, ameaçando a estabilidade internacional.
Xi Jinping: relações entre China e Rússia são as 'mais estáveis e estrategicamente significativas'
Xi Jinping declarou esta semana que as relações entre Pequim e Moscou são as mais estáveis, maduras e estrategicamente significativas, em comparação com as relações entre grandes potências no mundo.
Durante sua reunião em Pequim com o presidente da Duma Estatal [Câmara Baixa do Parlamento russo], Viacheslav Volodin, Xi afirmou que promover de maneira constante o desenvolvimento dessas relações "responde aos interesses fundamentais dos povos de ambos os países” e representa “uma fonte de estabilidade e paz em todo o mundo”.
Xi Jinping reiterou que China e Rússia devem continuar com a amizade tradicional, aprofundar a confiança estratégica mútua, fortalecer os intercâmbios e a cooperação em todas as áreas, assim como trabalhar juntas para salvaguardar sua segurança e seus interesses de desenvolvimento, unir-se aos países do Sul Global, aderir ao multilateralismo e incentivar o desenvolvimento de uma ordem internacional que seja "mais justa e razoável".
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