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Rússia alerta que Ucrânia quer estender conflito a outros países e pede diálogo com a Polônia
Rússia alerta que Ucrânia quer estender conflito a outros países e pede diálogo com a Polônia
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O embaixador da Rússia na Organização das Nações Unidas (ONU), Vasily Nebenzya, afirmou nesta sexta-feira (12) que Kiev tenta, "a qualquer preço", envolver... 12.09.2025, Sputnik Brasil
2025-09-12T22:08-0300
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Nebenzya sublinhou que "inflar a histeria artificialmente só favorece Vladimir Zelensky, cujo mandato terminou em maio de 2024, e os belicistas europeus que buscam frustrar a solução da crise ucraniana que começa a se delinear a partir dos contatos entre Rússia e Estados Unidos".Segundo ele, "Zelensky está disposto a tudo para que o conflito permaneça ativo, inclusive simular ameaças, exagerar as consequências ou, como ocorreu em Pszewodów, instrumentalizar qualquer incidente para arrastar os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) a uma guerra".Em 15 de novembro de 2022, um míssil ucraniano caiu próximo à localidade polonesa de Pszewodów, matando dois agricultores. As autoridades da Polônia atribuíram de imediato o ataque à Rússia, mas depois admitiram que poderia ter sido ucraniano. OTAN reconheceu que incidente foi provocado por míssil ucranianoNo dia seguinte, a OTAN reconheceu que o incidente provavelmente foi causado por um míssil da Ucrânia. Uma investigação polonesa confirmou a origem ucraniana do projétil. Moscou, desde o início, rejeitou as acusações do governo polonês.Em 10 de setembro, o primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, declarou que seu país havia derrubado vários drones e assegurou, sem provas, que eram "russos". O encarregado de negócios da Rússia em Varsóvia, Andrei Ordash, afirmou à Sputnik que as autoridades polonesas não apresentaram evidências que sustentassem as acusações. O porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov, acrescentou que líderes da OTAN e da União Europeia "acusam a Rússia de provocações todos os dias, mas não apresentam um único argumento".Já o chefe do Estado-Maior de Belarus, Pável Muraveiko, revelou que Minsk havia alertado Polônia e Lituânia sobre a aproximação de drones às suas fronteiras, enquanto os próprios poloneses informaram sobre veículos aéreos vindos do território ucraniano. Nesta sexta, o ministro de Relações Exteriores da Polônia, Radoslaw Sikorski, reconheceu que os drones vieram da Ucrânia e também de Belarus, mas manteve as acusações contra a Rússia.Em declarações adicionais no Conselho de Segurança da ONU, Nebenzya afirmou que Moscou não tem interesse em escalar tensões com Varsóvia. Reiteramos isso agora", disse o embaixador.Segundo ele, Varsóvia reconheceu que os drones poderiam ter partido da Ucrânia, mas "apressou-se em culpar a Rússia sem apresentar qualquer prova". O diplomata defendeu a análise do real impacto do incidente "comparando-o com a histeria inflada por políticos poloneses e europeus".Nebenzya declarou ainda que, apesar da "falta de fundamento evidente" das acusações contra Moscou, o Ministério da Defesa russo demonstrou disposição para um diálogo técnico com seus colegas poloneses, e que o Ministério das Relações Exteriores da Rússia também está pronto a participar "caso Varsóvia esteja realmente interessada em reduzir as tensões".
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Rússia alerta que Ucrânia quer estender conflito a outros países e pede diálogo com a Polônia
O embaixador da Rússia na Organização das Nações Unidas (ONU), Vasily Nebenzya, afirmou nesta sexta-feira (12) que Kiev tenta, "a qualquer preço", envolver outros países no conflito com Moscou, em referência ao recente incidente com drones no espaço aéreo polonês.
"Kiev aspira a implicar a qualquer custo mais Estados na confrontação com a Rússia. Não é segredo para ninguém que a Ucrânia há tempos tenta ampliar a geografia do conflito sem refletir sobre as consequências da escalada", afirmou o diplomata em reunião do Conselho de Segurança da ONU dedicada ao caso.
Nebenzya sublinhou que "inflar a histeria artificialmente só
favorece Vladimir Zelensky, cujo mandato
terminou em maio de 2024, e os belicistas europeus que buscam frustrar a solução da crise ucraniana que começa a se delinear a partir dos contatos entre
Rússia e Estados Unidos".
Segundo ele, "Zelensky está disposto a tudo para que o conflito permaneça ativo, inclusive simular ameaças, exagerar as consequências ou, como ocorreu em Pszewodów, instrumentalizar qualquer incidente para arrastar os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) a uma guerra".
Em 15 de novembro de 2022, um míssil ucraniano caiu próximo à localidade polonesa de Pszewodów, matando dois agricultores. As
autoridades da Polônia atribuíram de imediato o ataque à Rússia, mas depois
admitiram que poderia ter sido ucraniano.
OTAN reconheceu que incidente foi provocado por míssil ucraniano
No dia seguinte, a OTAN reconheceu que o incidente provavelmente foi causado por um míssil da Ucrânia. Uma investigação polonesa confirmou a origem ucraniana do projétil. Moscou, desde o início, rejeitou as acusações do governo polonês.
Em 10 de setembro, o
primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, declarou que seu país havia derrubado vários drones e assegurou, sem provas, que eram "russos". O encarregado de negócios da Rússia em Varsóvia, Andrei Ordash, afirmou à Sputnik que as autoridades polonesas não apresentaram evidências que sustentassem as acusações. O porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov, acrescentou que
líderes da OTAN e da União Europeia "acusam a Rússia de provocações todos os dias, mas não apresentam um único argumento".
Já o chefe do Estado-Maior de Belarus, Pável Muraveiko, revelou que Minsk havia alertado Polônia e Lituânia sobre a aproximação de drones às suas fronteiras, enquanto os próprios poloneses informaram sobre veículos aéreos vindos do território ucraniano.
Nesta sexta, o ministro de Relações Exteriores da Polônia, Radoslaw Sikorski, reconheceu que os drones vieram da Ucrânia e também de Belarus, mas manteve as acusações contra a Rússia.
Em declarações adicionais no Conselho de Segurança da ONU, Nebenzya afirmou que Moscou não tem interesse em escalar tensões com Varsóvia. Reiteramos isso agora", disse o embaixador.
Segundo ele, Varsóvia reconheceu que os
drones poderiam ter partido da Ucrânia, mas "apressou-se em culpar a Rússia sem apresentar qualquer prova". O diplomata defendeu a análise do real impacto do incidente "comparando-o com a histeria inflada por políticos poloneses e europeus".
Nebenzya declarou ainda que, apesar da "falta de fundamento evidente" das acusações contra Moscou, o Ministério da Defesa russo demonstrou disposição para um diálogo técnico com seus colegas poloneses, e que o Ministério das Relações Exteriores da Rússia também está pronto a participar "caso Varsóvia esteja realmente interessada em reduzir as tensões".
"Convidamos nossos colegas poloneses a aproveitar essa proposta e não recorrer à ‘diplomacia de megafone’ em plataformas multilaterais", concluiu.
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