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'Espetáculo da justiça': autoridade malinesa explica decisão da AES de se retirar do TPI
'Espetáculo da justiça': autoridade malinesa explica decisão da AES de se retirar do TPI
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A decisão da Aliança dos Estados do Sahel (AES) de se retirar do Tribunal Penal Internacional (TPI) é motivada pela percepção de que a corte é manipulada pelo... 18.09.2025, Sputnik Brasil
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De acordo com ele, o TPI se tornou um instrumento dos decisores estatais e perdeu sua imparcialidade.Segundo o representante, a iniciativa da AES de deixar a jurisdição internacional busca abrir caminho para a criação de uma Corte Penal Saheliana, que, em sua visão, seria mais legítima para os povos da região.A AES, formada por Mali, Níger e Burkina Faso, anunciou recentemente sua saída do TPI, alegando que a instituição atua de forma seletiva e prejudicial aos países africanos, ao mesmo tempo em que reforçou a intenção de fortalecer estruturas jurídicas próprias no continente.
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'Espetáculo da justiça': autoridade malinesa explica decisão da AES de se retirar do TPI
14:30 18.09.2025 (atualizado: 10:21 22.09.2025) A decisão da Aliança dos Estados do Sahel (AES) de se retirar do Tribunal Penal Internacional (TPI) é motivada pela percepção de que a corte é manipulada pelo Ocidente, afirmou o membro do Comitê de Monitoramento da Implementação das Recomendações da Conferência Nacional para a Refundação, Amadou Tiéoulé Diarra, em entrevista à Sputnik.
De acordo com ele, o TPI se tornou um instrumento dos decisores estatais e perdeu sua imparcialidade.
"A igualdade diante da Justiça já não existe. O Ocidente usa o tribunal para impor disciplina aos dirigentes africanos", disse Diarra.
Segundo o representante, a iniciativa da AES de deixar a jurisdição internacional busca abrir caminho para a criação de uma Corte Penal Saheliana, que, em sua visão, seria mais legítima para os povos da região.
"É uma vontade de emancipação e de objetividade. Os cidadãos da AES vão se reconhecer em seus próprios magistrados. A aliança confirma assim sua vontade comunitária", afirmou.
A AES, formada por Mali, Níger e Burkina Faso, anunciou recentemente sua saída do TPI, alegando que a instituição atua de forma seletiva e prejudicial aos países africanos, ao mesmo tempo em que reforçou a intenção de fortalecer estruturas jurídicas próprias no continente.
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