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EUA voltam a vetar, no Conselho de Segurança, prévia de resolução que pede cessar-fogo em Gaza
EUA voltam a vetar, no Conselho de Segurança, prévia de resolução que pede cessar-fogo em Gaza
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Pela segunda vez em menos de três meses, os Estados Unidos vetaram, nesta quinta-feira (18), mais um rascunho de resolução no Conselho de Segurança das Nações... 18.09.2025, Sputnik Brasil
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Já os demais 14 membros do CSNU, incluindo os não permanentes, foram favoráveis à resolução. O único veto veio de Washington — além dos EUA, China, Rússia, Reino Unido e França podem impedir o avanço de pautas no órgão.O rascunho foi elaborado pelos dez países que são membros rotativos do conselho e, além de um "cessar-fogo imediato, incondicional e permanente em Gaza", solicitava ao Hamas a libertação rápida de todos os reféns ainda detidos pelo movimento palestino.Além disso, o documento incentiva Israel a suspender todas as restrições à entrada de ajuda humanitária no enclave e ainda garantir a distribuição de itens básicos sem impedimentos à população civil.Em junho, outro rascunho com as mesmas solicitações também foi vetado pelos Estados Unidos, ocasião em que o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, expressou decepção.À época, a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Dorothy Shea, afirmou que Washington se opusera ao texto por ele não condenar o Hamas nem exigir sua saída de Gaza. A resolução tampouco condenava o ataque-surpresa de 7 de outubro de 2023, de autoria do movimento palestino, que deixou mais de mil mortos em Israel, acrescentou.Conferência da ONU sobre a PalestinaEm meio à Assembleia Geral da ONU, na próxima semana, a organização realiza uma conferência sobre a resolução do conflito no Oriente Médio e as perspectivas de reconhecimento do Estado da Palestina, à qual os EUA já anunciaram que não vão comparecer. A presidência do encontro é de França e Arábia Saudita.O representante do movimento Fatah Jamal Nazzal chegou a declarar à Sputnik que a recusa não terá impacto, já que o país nunca foi considerado um mediador "imparcial nessa questão".
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EUA voltam a vetar, no Conselho de Segurança, prévia de resolução que pede cessar-fogo em Gaza
17:18 18.09.2025 (atualizado: 21:40 18.09.2025) Pela segunda vez em menos de três meses, os Estados Unidos vetaram, nesta quinta-feira (18), mais um rascunho de resolução no Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) que pedia um cessar-fogo na Faixa de Gaza e a libertação de todos os reféns israelenses ainda mantidos pelo Hamas. A informação é de um correspondente da Sputnik.
Já os demais 14 membros do CSNU, incluindo os não permanentes, foram favoráveis à resolução.
O único veto veio de Washington — além dos EUA,
China, Rússia, Reino Unido e França podem impedir o avanço de pautas no órgão.
O rascunho foi elaborado pelos dez países que são membros rotativos do conselho e, além de um "cessar-fogo imediato, incondicional e permanente em Gaza", solicitava ao Hamas a libertação rápida de todos os
reféns ainda detidos pelo movimento palestino.
Além disso, o documento incentiva Israel a suspender todas as restrições à entrada de ajuda humanitária no enclave e ainda garantir a distribuição de itens básicos sem impedimentos à população civil.
Em junho, outro rascunho com as mesmas solicitações também foi vetado pelos Estados Unidos, ocasião em que o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU),
António Guterres, expressou decepção.
À época, a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Dorothy Shea, afirmou que Washington se opusera ao texto por ele não condenar o Hamas nem exigir sua saída de Gaza. A resolução tampouco condenava o ataque-surpresa de 7 de outubro de 2023, de autoria do movimento palestino, que deixou mais de mil mortos em Israel, acrescentou.
Conferência da ONU sobre a Palestina
Em meio à Assembleia Geral da ONU, na próxima semana, a organização realiza uma conferência sobre a resolução do conflito no Oriente Médio e as perspectivas de reconhecimento do Estado da Palestina, à qual os EUA já anunciaram que não vão comparecer. A presidência do encontro é de França e Arábia Saudita.
O representante do movimento Fatah Jamal Nazzal chegou a
declarar à Sputnik que a recusa não terá impacto, já que o país
nunca foi considerado um mediador "imparcial nessa questão".
"O número de países que reconhecem a Palestina continuará a crescer, mas esse não é o único critério relevante para o sucesso da conferência. A principal importância política do evento está na reinserção da questão palestina na agenda internacional por meio de uma solução política", comentou à época.
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