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Europeus reconhecem Palestina como Estado, mas avanço é principalmente simbólico, afirmam analistas
Europeus reconhecem Palestina como Estado, mas avanço é principalmente simbólico, afirmam analistas
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A decisão de vários países, incluindo o Reino Unido e a França, de reconhecer a Palestina na sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU)... 21.09.2025, Sputnik Brasil
2025-09-21T06:05-0300
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Esse reconhecimento é mais um passo simbólico e não é suficiente para proteger os palestinos, disseram.Neste contexto, ele alertou que não se deve supervalorizar esse reconhecimento.O reconhecimento, continuou, não trará resultados imediatos e palpáveis, mas pode servir aos interesses da luta nacional palestina a longo prazo.Por sua vez, Makram Khoury, especialista em relações internacionais e mídia, disse à Sputnik que o reconhecimento da Palestina exige condições claras, incluindo o reconhecimento das fronteiras de 1967, Jerusalém Oriental como capital e o direito de retorno dos refugiados conforme as resoluções da ONU.Sem isso, apontou, o reconhecimento pode promover um acordo injusto no contexto da tensão palestino-israelense.Conforme ele, ao contrário do Reino Unido, a França não tem responsabilidade histórica direta e age a partir de uma posição política e moral diferente.Outro interlocutor da agência, Mahmoud Ahmad Marei, enfatizou que o crescente reconhecimento internacional é uma consequência direta da agressão brutal israelense na Faixa de Gaza, quando os crimes cometidos, incluindo assassinatos, provocação da fome e destruição, forçaram o mundo a reconsiderar seu apoio incondicional a Israel.Por isso, ele está convencido de que Israel está cada vez mais isolado internacionalmente, e o reconhecimento da Palestina por mais de 140 países intensifica essa tendência.Por sua vez, Nidal al-Taani, cientista político jordaniano, opinou à Sputnik que o reconhecimento por parte do Reino Unido tem um profundo significado simbólico, pois este passo representa uma reformulação da Declaração de Balfour, mas em apoio aos direitos dos palestinos.Assim, finalizou, a guerra em Gaza e a incapacidade do direito internacional de impedir o genocídio forçaram o Reino Unido, juntamente com os países da Commonwealth, a tomar uma posição firme.A Palestina é reconhecida por 147 países, incluindo a Rússia. Em 2024, os EUA vetaram a adesão plena do Estado à ONU. Desde 2024, dez países reconheceram a Palestina, incluindo a Irlanda, Noruega, Espanha e Armênia.De acordo com a posição da Rússia, a resolução do conflito é possível apenas com base na fórmula aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU, com a criação do Estado da Palestina nas fronteiras de 1967, com Jerusalém Oriental como capital.
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Europeus reconhecem Palestina como Estado, mas avanço é principalmente simbólico, afirmam analistas
06:05 21.09.2025 (atualizado: 18:03 21.09.2025) A decisão de vários países, incluindo o Reino Unido e a França, de reconhecer a Palestina na sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) marcada para 22 de setembro, não representará uma mudança radical nos eventos atuais, disseram à Sputnik especialistas em política internacional.
Esse reconhecimento é mais um passo simbólico e não é suficiente para proteger os palestinos, disseram.
"A intenção dos países europeus de reconhecer o Estado da Palestina chegou tarde […]. Essa medida foi resultado do desenvolvimento da situação política, incluindo a guerra israelense na Faixa de Gaza e o crescimento do movimento mundial em apoio à causa palestina, o que forçou esses países a ajustarem suas posições", sublinhou Khaled Abdel Majid, diretor do centro palestino de sustentabilidade.
Neste contexto, ele alertou que não se deve supervalorizar esse reconhecimento.
O reconhecimento, continuou, não trará resultados imediatos e palpáveis, mas pode servir aos interesses da
luta nacional palestina a longo prazo.
Por sua vez, Makram Khoury, especialista em relações internacionais e mídia, disse à Sputnik que o reconhecimento da Palestina exige condições claras, incluindo o reconhecimento das fronteiras de 1967, Jerusalém Oriental como capital e o direito de retorno dos refugiados conforme as resoluções da ONU.
Sem isso, apontou, o reconhecimento pode promover um acordo injusto no contexto da tensão palestino-israelense.
Conforme ele, ao contrário do Reino Unido, a França não tem responsabilidade histórica direta e age a partir de uma posição política e moral diferente.
Outro interlocutor da agência,
Mahmoud Ahmad Marei, enfatizou que o crescente reconhecimento internacional é uma consequência direta da agressão brutal israelense na
Faixa de Gaza, quando os crimes cometidos, incluindo assassinatos, provocação da fome e destruição, forçaram o mundo a reconsiderar seu apoio incondicional a Israel.
Por isso, ele está convencido de que Israel está cada vez mais isolado internacionalmente, e o reconhecimento da Palestina por mais de 140 países intensifica essa tendência.
Por sua vez, Nidal al-Taani, cientista político jordaniano, opinou à Sputnik que o reconhecimento por parte do Reino Unido tem um profundo significado simbólico, pois este passo representa uma reformulação da Declaração de Balfour, mas em apoio aos direitos dos palestinos.
Assim, finalizou, a guerra em Gaza e a incapacidade do direito internacional de impedir o genocídio forçaram o
Reino Unido, juntamente com os países da Commonwealth, a tomar uma posição firme.
A Palestina é reconhecida por 147 países, incluindo a Rússia. Em 2024, os EUA vetaram a adesão plena do Estado à ONU. Desde 2024, dez países reconheceram a Palestina, incluindo a Irlanda, Noruega, Espanha e Armênia.
De acordo com a posição da Rússia, a resolução do conflito é possível apenas com base na fórmula aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU, com a criação do Estado da Palestina nas fronteiras de 1967, com Jerusalém Oriental como capital.
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