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Mídia: Reino Unido deve reconhecer Estado Palestino em meio à ofensiva israelense e pressão interna
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O Reino Unido deve reconhecer oficialmente o Estado da Palestina, juntando-se à França, Canadá e Austrália na Assembleia Geral da ONU (AGNU). A decisão ocorre... 21.09.2025, Sputnik Brasil
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De acordo com o Financial Times (FT), o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, deve anunciar neste domingo (21) o reconhecimento oficial do Estado Palestino pelo Reino Unido, em meio à intensificação das ações militares de Israel em Gaza e à expansão dos assentamentos na Cisjordânia. A decisão, aguardada há tempos e criticada pelos Estados Unidos e Israel, alinha o Reino Unido a países como França, Canadá e Austrália, que também devem formalizar o reconhecimento nesta semana.Starmer já havia sinalizado essa intenção em julho, após o presidente francês Emmanuel Macron declarar que tomaria a mesma medida. A pressão interna de parlamentares trabalhistas britânicos foi decisiva para acelerar o posicionamento do governo.O anúncio será feito por Starmer em vídeo, enquanto o vice-primeiro-ministro David Lammy representará o Reino Unido em Nova York para oficializar a decisão, afirma a mídia britânica.O reconhecimento, segundo Starmer, estaria condicionado a ações concretas de Israel, como um cessar-fogo em Gaza e o compromisso com uma paz duradoura que viabilize a solução de dois Estados. No entanto, havia pouca expectativa de que essas exigências fossem atendidas, especialmente diante da ofensiva militar israelense em Gaza e do avanço dos assentamentos na Cisjordânia sob o governo de Benjamin Netanyahu.David Lammy justificou a decisão britânica como resposta à escalada da violência na Cisjordânia, à atuação de colonos e à retomada de projetos como o Plano E1, que prevê a construção de cerca de 3.000 casas e ameaça a viabilidade territorial de um futuro Estado Palestino. O plano tem sido reiteradamente proposto por governos israelenses de direita e é visto como um obstáculo à paz.Atualmente, cerca de 150 países-membros da ONU já reconhecem o Estado Palestino, mas a decisão da França, Canadá e Reino Unido marca uma mudança significativa entre os países do G7 (grupo composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido). Em Londres, cresce a preocupação de que a expansão dos assentamentos israelenses possa tornar impossível a criação de um Estado Palestino viável.Ainda segundo o FT, apesar do reconhecimento, Starmer pretende deixar claro que o Hamas não terá papel algum em uma eventual solução de dois Estados. O Reino Unido deve intensificar os apelos pela libertação de reféns israelenses e pode anunciar novas sanções contra o grupo. Internamente, muitos parlamentares trabalhistas criticam a lentidão de Starmer em condenar a ofensiva israelense, apontando que a postura do partido causou uma ruptura com parte significativa de sua base eleitoral, especialmente entre os muçulmanos.
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Mídia: Reino Unido deve reconhecer Estado Palestino em meio à ofensiva israelense e pressão interna
06:28 21.09.2025 (atualizado: 18:10 21.09.2025) O Reino Unido deve reconhecer oficialmente o Estado da Palestina, juntando-se à França, Canadá e Austrália na Assembleia Geral da ONU (AGNU). A decisão ocorre em meio à ofensiva militar de Israel em Gaza e à expansão dos assentamentos na Cisjordânia, e marca uma virada diplomática sob pressão interna e internacional.
De
acordo com o Financial Times (FT), o
primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, deve anunciar neste domingo (21) o reconhecimento oficial do Estado Palestino pelo Reino Unido, em meio à
intensificação das ações militares de Israel em Gaza e à expansão dos assentamentos na Cisjordânia. A decisão, aguardada há tempos e criticada pelos Estados Unidos e Israel, alinha o Reino Unido a países como França, Canadá e Austrália, que também devem formalizar o reconhecimento nesta semana.
Starmer já havia sinalizado essa intenção em julho, após o presidente francês Emmanuel Macron declarar que tomaria a mesma medida. A
pressão interna de parlamentares trabalhistas britânicos foi decisiva para acelerar o posicionamento do governo.
O anúncio será feito por Starmer em vídeo, enquanto o vice-primeiro-ministro David Lammy representará o Reino Unido em Nova York para oficializar a decisão, afirma a mídia britânica.
O reconhecimento, segundo Starmer, estaria condicionado a
ações concretas de Israel, como um cessar-fogo em Gaza e o
compromisso com uma paz duradoura que viabilize a solução de dois Estados. No entanto, havia pouca expectativa de que essas exigências fossem atendidas, especialmente diante da ofensiva militar israelense em Gaza e do avanço dos assentamentos na Cisjordânia sob o governo de Benjamin Netanyahu.
David Lammy justificou a decisão britânica como r
esposta à escalada da violência na Cisjordânia, à atuação de colonos e à retomada de
projetos como o Plano E1, que prevê a construção de cerca de 3.000 casas e ameaça a viabilidade territorial de um futuro Estado Palestino. O plano tem sido reiteradamente proposto por governos israelenses de direita e é visto como um obstáculo à paz.
Atualmente, cerca de 150 países-membros da ONU já
reconhecem o Estado Palestino, mas a decisão da França, Canadá e Reino Unido marca uma mudança significativa entre os países do G7 (grupo composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido). Em Londres, cresce a preocupação de que a
expansão dos assentamentos israelenses possa tornar impossível a criação de um Estado Palestino viável.
Ainda segundo o FT, apesar do reconhecimento, Starmer pretende deixar claro que o
Hamas não terá papel algum em uma eventual solução de dois Estados. O Reino Unido deve intensificar os apelos pela libertação de reféns israelenses e pode anunciar novas sanções contra o grupo. Internamente, muitos parlamentares trabalhistas
criticam a lentidão de Starmer em condenar a ofensiva israelense, apontando que a postura do partido causou uma ruptura com parte significativa de sua base eleitoral, especialmente entre os muçulmanos.
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