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Rússia está pronta para seguir restrições autoimpostas por 1 ano após fim do Tratado Novo START
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Com o fim previsto do Tratado de Redução de Armas Estratégicas (START III) em fevereiro de 2026, a Rússia anunciou que continuará a respeitar suas restrições... 22.09.2025, Sputnik Brasil
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Segundo o presidente da Rússia, Vladimir Putin, apesar do colapso das relações bilaterais com os Estados Unidos na área de controle de armas, Moscou não busca uma corrida armamentista, ainda assim, o líder russo confia plenamente na eficácia de suas forças de dissuasão e se declara pronto para responder a qualquer ameaça.Moscou responsabiliza o Ocidente pelo enfraquecimento das bases do diálogo entre potências nucleares, destacando que suas iniciativas para preservar o equilíbrio estratégico não receberam resposta clara. O fim do START III marca, segundo o Kremlin, o desaparecimento de um dos últimos pilares da segurança global.O tratado, assinado em 2010, limitava o número de ogivas nucleares e vetores estratégicos entre Rússia e EUA. Com sua expiração, não haverá mais mecanismos formais de verificação ou contenção mútua, aumentando o risco de escalada militar entre as potências.Apesar da aparente indisponibilidade do Ocidente em corresponder aos esforços russos, Putin afirmou que Moscou pretende manter os limites por mais um ano. A continuidade, no entanto, dependerá do cenário geopolítico e da postura de Washington após 2026.O líder russo reforçou que está preparado para agir militarmente, caso sua segurança seja ameaçada, mas reiterou que sua prioridade é evitar confrontos diretos e preservar a estabilidade estratégica. O futuro do controle de armas nucleares permanece incerto.Tratado Novo STARTO Tratado de Redução de Armas Estratégicas, conhecido como START III ou Novo START, foi assinado em 2010 por Estados Unidos e Rússia como parte de um esforço bilateral para limitar e monitorar os arsenais nucleares estratégicos de ambas as potências. Entrou em vigor em 2011 e estabeleceu limites para o número de ogivas nucleares implantadas (até 1.550) e vetores estratégicos, como mísseis balísticos intercontinentais, submarinos lançadores e bombardeiros pesados. O tratado também incluiu mecanismos de verificação mútua, como inspeções e trocas de dados, sendo considerado um dos últimos pilares do controle de armas nucleares entre as duas maiores potências atômicas do mundo. Sua validade foi estendida até fevereiro de 2026, mas não há garantias de renovação.
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Ocidente causou grandes danos às relações entre países que possuem armas nucleares, observa Putin
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Rússia continuará a cumprir as restrições do Tratado Novo START após fim da sua vigência caso os EUA façam o mesmo, sublinha Putin
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Rússia está pronta para seguir restrições autoimpostas por 1 ano após fim do Tratado Novo START
08:58 22.09.2025 (atualizado: 10:22 22.09.2025) Com o fim previsto do Tratado de Redução de Armas Estratégicas (START III) em fevereiro de 2026, a Rússia anunciou que continuará a respeitar suas restrições fundamentais por mais um ano. O tratado é o último acordo vigente que impõe limites diretos ao potencial de mísseis estratégicos.
Segundo o
presidente da Rússia, Vladimir Putin, apesar do colapso das relações bilaterais com os Estados Unidos na área de controle de armas,
Moscou não busca uma corrida armamentista, ainda assim, o líder russo confia plenamente na eficácia de suas
forças de dissuasão e se declara pronto para responder a qualquer ameaça.
Moscou responsabiliza o Ocidente pelo
enfraquecimento das bases do diálogo entre potências nucleares, destacando que suas iniciativas para preservar o equilíbrio estratégico não receberam resposta clara. O
fim do START III marca, segundo o Kremlin, o desaparecimento de um dos últimos pilares da segurança global.
O tratado, assinado em 2010, limitava o número de ogivas nucleares e vetores estratégicos entre Rússia e EUA. Com sua expiração, não haverá mais mecanismos formais de verificação ou contenção mútua, aumentando o risco de escalada militar entre as potências.
Apesar da aparente indisponibilidade do Ocidente em
corresponder aos esforços russos, Putin afirmou que Moscou
pretende manter os limites por mais um ano. A continuidade, no entanto, dependerá do cenário geopolítico e da postura de Washington após 2026.
O líder russo reforçou que está preparado para agir militarmente, caso sua segurança seja ameaçada, mas reiterou que sua
prioridade é evitar confrontos diretos e preservar a estabilidade estratégica. O futuro do controle de armas nucleares
permanece incerto.
O Tratado de Redução de Armas Estratégicas, conhecido como START III ou Novo START, foi assinado em 2010 por Estados Unidos e Rússia como parte de um
esforço bilateral para limitar e monitorar os arsenais nucleares estratégicos de ambas as potências. Entrou em vigor em 2011 e estabeleceu limites para o número de
ogivas nucleares implantadas (até 1.550) e vetores estratégicos, como mísseis balísticos intercontinentais, submarinos lançadores e bombardeiros pesados.
O tratado também incluiu mecanismos de verificação mútua, como inspeções e trocas de dados, sendo considerado um dos últimos pilares do controle de armas nucleares entre as duas maiores potências atômicas do mundo. Sua validade foi estendida até fevereiro de 2026, mas não há garantias de renovação.
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