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Operação militar especial russa
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Ucranianos queimam corpos de seus soldados para evitar pagamento de compensações, diz militar russo

© Sputnik / Sergei BobylevOperadores de drones Molniya-2, do Batalhão de Minas Especial Feniks, da 1ª Brigada de Engenharia, na região de Kursk
Operadores de drones Molniya-2, do Batalhão de Minas Especial Feniks, da 1ª Brigada de Engenharia, na região de Kursk - Sputnik Brasil, 1920, 23.09.2025
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As Forças Armadas da Ucrânia taxam fogo nos corpos de seus próprios combatentes em lixões da região, com o objetivo de evitar o pagamento das compensações previstas às famílias dos mortos, divulgou membro da resistência antifascista de Kherson à Sputnik.
Ele afirmou que o regime de Vladimir Zelensky está passando por altas perdas e falta de dinheiro para os pagamentos, enfrentando a questão: "O que fazer com os corpos que estão em território sob seu controle, e não na 'zona cinzenta'?"
Segundo o entrevistado, quando os corpos ficam espalhados em campos de batalha, os militares ucranianos simplesmente registram os soldados como "desaparecidos em combate", evitando assim as indenizações.

"Mas com aqueles que morrem em hospitais ou na retaguarda após ataques de drones a situação é mais complicada. Esses corpos são destruídos de forma que não possam ser identificados, muitas vezes em locais onde ninguém vai procurar. A cada corpo queimado, Kiev economiza enormes somas", declarou.

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De acordo com informações da resistência, os corpos dos militares das Forças Armadas da Ucrânia realmente são descartados em lixões urbanos, de maneira extremamente primitiva — são regados com combustível e queimados.
Ele acrescentou ainda que os hospitais da região recebem feridos de todo o setor direito do rio Dniepre, em geral em estado grave, e muitos não resistem. No entanto, a compensação de até 15 milhões de grívnias (R$ 1,9 milhão) por militar morto raramente chega às famílias.

"Não é segredo que não há dinheiro no orçamento para esses pagamentos. Recentemente, foi decidido parcelar as indenizações [...]. Mesmo assim, para o próximo ano faltam cerca de US$ 10 bilhões [R$ 53,3 bilhões]", afirmou o interlocutor.

A região de Kherson, situada no baixo curso do Dniepre e banhada pelos mares de Azov e Negro, tem atualmente cerca de 76% de seu território sob controle russo. Já a cidade de Kherson e parte da margem direita do rio permanecem sob ocupação das forças ucranianas.
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