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Rússia e China pressionam ONU a adiar sanções ao Irã, mas Conselho de Segurança rejeita proposta

© AP Photo / Yuki IwamuraVisão geral da reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU), na sede da organização, em Nova York. EUA, 29 de agosto de 2024
Visão geral da reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU), na sede da organização, em Nova York. EUA, 29 de agosto de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 26.09.2025
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Um projeto de resolução russo e chinês para adiar o retorno das sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) ao Irã foi rejeitada nesta sexta-feira (25) no Conselho de Segurança, composto por 15 membros. Apenas quatro países votaram a favor da iniciativa, enquanto nove países votaram contra e dois se abstiveram.
As sanções da ONU ao Irã devem ser reimpostas às 20h00 de sábado (27), depois que França, Alemanha e Reino Unido acusaram Teerã de violar o Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês), de 2015. O Irã nega buscar desenvolver armas nucleares e afirma que seu enriquecimento de urânio serve a fins pacíficos, enquanto a Rússia considerou que a decisão não tem base legal.
A atual crise do JCPOA tem origem na retirada dos Estados Unidos do acordo nuclear, em 2018, disse o vice-embaixador da Rússia nas Nações Unidas, Dmitry Polyanskiy, também nesta sexta-feira (25), na ONU.

"A crise atual em torno do JCPOA tem suas raízes na retirada dos EUA e na posterior recusa das partes europeias em também cumprir suas obrigações," disse Polyanskiy durante uma reunião do Conselho de Segurança. "Os Estados Unidos, o Reino Unido e a França estão tentando destruir completamente o acordo nuclear com o Irã."

Irã e Rússia assinam acordo de US$ 25 bi de construção de usinas nucleares - Sputnik Brasil, 1920, 26.09.2025
Panorama internacional
Irã e Rússia assinam acordo de US$ 25 bi de construção de usinas nucleares
Ainda segundo o representante da Rússia no conselho, o Irã fez de tudo para acomodar os europeus e os EUA, "mas as potências ocidentais não fizeram compromissos". A Rússia "categoricamente não reconhece" o anúncio da restauração das sanções contra o Irã, concluiu.
Em resposta, Teerã anunciou na semana passada que vai suspender a cooperação com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Segundo a república islâmica, a troika europeia — Londres, Paris e Berlim — age de forma imprudente na adoção de medidas hostis.
A cooperação com a AIEA já havia sido suspensa devido aos ataques estadunidenses e israelenses a instalações nucleares do país. No entanto, havia sido restabelecida em 9 de setembro, através da mediação do Egito.
Em 22 de agosto, o chanceler iraniano, Abbas Araghchi, alertou, em conversa telefônica com seus homólogos europeus e a alta representante da União Europeia, Kaja Kallas, que qualquer tentativa de retomar as sanções seria injustificada do ponto de vista legal e moral e acarretaria graves consequências.
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