https://noticiabrasil.net.br/20250926/russia-e-china-pressionam-onu-para-adiar-sancoes-ao-ira-mas-conselho-de-seguranca-rejeita-proposta-43661671.html
Rússia e China pressionam ONU a adiar sanções ao Irã, mas Conselho de Segurança rejeita proposta
Rússia e China pressionam ONU a adiar sanções ao Irã, mas Conselho de Segurança rejeita proposta
Sputnik Brasil
Um projeto de resolução russo e chinês para adiar o retorno das sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) ao Irã foi rejeitada nesta sexta-feira (25) no... 26.09.2025, Sputnik Brasil
2025-09-26T17:08-0300
2025-09-26T17:08-0300
2025-09-26T19:31-0300
panorama internacional
rússia
irã
china
onu
nações unidas
conselho de segurança das nações unidas
oriente médio
oriente médio e áfrica
sanções
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e8/09/10/36500736_0:161:3070:1888_1920x0_80_0_0_fb821b4b0dc7baecdcf1290350a14d90.jpg
As sanções da ONU ao Irã devem ser reimpostas às 20h00 de sábado (27), depois que França, Alemanha e Reino Unido acusaram Teerã de violar o Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês), de 2015. O Irã nega buscar desenvolver armas nucleares e afirma que seu enriquecimento de urânio serve a fins pacíficos, enquanto a Rússia considerou que a decisão não tem base legal.A atual crise do JCPOA tem origem na retirada dos Estados Unidos do acordo nuclear, em 2018, disse o vice-embaixador da Rússia nas Nações Unidas, Dmitry Polyanskiy, também nesta sexta-feira (25), na ONU.Ainda segundo o representante da Rússia no conselho, o Irã fez de tudo para acomodar os europeus e os EUA, "mas as potências ocidentais não fizeram compromissos". A Rússia "categoricamente não reconhece" o anúncio da restauração das sanções contra o Irã, concluiu.Em resposta, Teerã anunciou na semana passada que vai suspender a cooperação com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Segundo a república islâmica, a troika europeia — Londres, Paris e Berlim — age de forma imprudente na adoção de medidas hostis.A cooperação com a AIEA já havia sido suspensa devido aos ataques estadunidenses e israelenses a instalações nucleares do país. No entanto, havia sido restabelecida em 9 de setembro, através da mediação do Egito.Em 22 de agosto, o chanceler iraniano, Abbas Araghchi, alertou, em conversa telefônica com seus homólogos europeus e a alta representante da União Europeia, Kaja Kallas, que qualquer tentativa de retomar as sanções seria injustificada do ponto de vista legal e moral e acarretaria graves consequências.
https://noticiabrasil.net.br/20250926/43651958.html
irã
china
oriente médio
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2025
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e8/09/10/36500736_170:0:2901:2048_1920x0_80_0_0_6cf6d8a7e508180359f02f9318604a16.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
rússia, irã, china, onu, nações unidas, conselho de segurança das nações unidas, oriente médio, oriente médio e áfrica, sanções, resolução, dmitry polyanskiy, organização das nações unidas, acordo nuclear iraniano, acordo nuclear, jcpoa
rússia, irã, china, onu, nações unidas, conselho de segurança das nações unidas, oriente médio, oriente médio e áfrica, sanções, resolução, dmitry polyanskiy, organização das nações unidas, acordo nuclear iraniano, acordo nuclear, jcpoa
Rússia e China pressionam ONU a adiar sanções ao Irã, mas Conselho de Segurança rejeita proposta
17:08 26.09.2025 (atualizado: 19:31 26.09.2025) Um projeto de resolução russo e chinês para adiar o retorno das sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) ao Irã foi rejeitada nesta sexta-feira (25) no Conselho de Segurança, composto por 15 membros. Apenas quatro países votaram a favor da iniciativa, enquanto nove países votaram contra e dois se abstiveram.
As sanções da ONU ao Irã devem ser reimpostas às 20h00 de sábado (27), depois que França, Alemanha e Reino Unido acusaram Teerã de violar o Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês), de 2015. O Irã nega buscar desenvolver armas nucleares e afirma que seu enriquecimento de urânio serve a fins pacíficos, enquanto a Rússia considerou que a decisão não tem base legal.
A atual crise do JCPOA tem origem na retirada
dos Estados Unidos do acordo nuclear, em 2018, disse o vice-embaixador da Rússia nas Nações Unidas, Dmitry Polyanskiy, também nesta sexta-feira (25), na ONU.
"A crise atual em torno do JCPOA tem suas raízes na retirada dos EUA e na posterior recusa das partes europeias em também cumprir suas obrigações," disse Polyanskiy durante uma reunião do Conselho de Segurança. "Os Estados Unidos, o Reino Unido e a França estão tentando destruir completamente o acordo nuclear com o Irã."
Ainda segundo o representante da Rússia no conselho, o Irã fez de tudo para acomodar os europeus e os EUA, "mas as potências ocidentais não fizeram compromissos". A Rússia "categoricamente não reconhece" o anúncio da restauração das sanções contra o Irã, concluiu.
Em resposta, Teerã anunciou na semana passada que
vai suspender a cooperação com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Segundo a república islâmica, a troika europeia — Londres, Paris e Berlim — age de forma imprudente na adoção de medidas hostis.
A cooperação com a AIEA
já havia sido suspensa devido aos ataques estadunidenses e israelenses a instalações nucleares do país. No entanto,
havia sido restabelecida em 9 de setembro, através da mediação do Egito.
Em 22 de agosto, o chanceler iraniano, Abbas Araghchi, alertou, em conversa telefônica com seus homólogos europeus e a alta representante da União Europeia, Kaja Kallas, que qualquer tentativa de retomar as sanções seria injustificada do ponto de vista legal e moral e acarretaria graves consequências.
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!
Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a conteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.
Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).