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Mercado de petróleo apenas redireciona fluxos após sanções contra a Rússia, diz especialista
Mercado de petróleo apenas redireciona fluxos após sanções contra a Rússia, diz especialista
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O mercado mundial de petróleo funciona como um "grande vaso comunicante", e a decisão da União Europeia de reduzir ou proibir importações da Rússia apenas... 03.10.2025, Sputnik Brasil
2025-10-03T13:05-0300
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2025-10-03T16:25-0300
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O especialista vê o mercado de petróleo como um grande sistema interligado.A declaração veio após o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ter dito no Clube Valdai de Discussões Internacionais que as restrições impostas pela União Europeia contra o petróleo e o gás russos estão ligadas à "perda de soberania" dos países europeus.As potências ocidentais já afirmaram repetidamente que o objetivo das sanções é reduzir a receita do orçamento russo. O G7, a Austrália e a União Europeia estabeleceram um teto de US$ 47,6 (R$ 254,92) por barril para o petróleo russo transportado por mar; valores acima disso não podem ser comercializados nem segurados. Essas medidas se somam a outras restrições ao setor energético do país.Segundo Skryabin, a Rússia respondeu reorientando quase todo as suas exportações de petróleo para a Ásia. Ainda assim, nem toda a Europa abandonou o combustível russo: Hungria e Eslováquia continuam recebendo petróleo pelo oleoduto Druzhba, apesar da pressão de outros Estados-membros para que suspendam essas compras.Em setembro, os presidentes da Finlândia e da Letônia, Alexander Stubb e Edgars Rinkevics, defenderam publicamente que todos os membros da União Europeia devem abandonar o petróleo russo, citando o exemplo de seus países. Já em maio, a Comissão Europeia propôs o abandono total de fontes de energia russas — incluindo gás natural liquefeito, petróleo e combustível nuclear — até 2027, proposta criticada por Hungria e Eslováquia.
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Mercado de petróleo apenas redireciona fluxos após sanções contra a Rússia, diz especialista
13:05 03.10.2025 (atualizado: 16:25 03.10.2025) O mercado mundial de petróleo funciona como um "grande vaso comunicante", e a decisão da União Europeia de reduzir ou proibir importações da Rússia apenas altera as rotas e a logística de fornecimento, disse o gestor da Alfa-Capital, Dmitry Skryabin, em entrevista à Sputnik.
O especialista vê o mercado de petróleo como um grande sistema interligado.
"A rejeição de alguns compradores não significa queda na demanda, apenas que mudam o trajeto e a logística dos fluxos de petróleo", afirmou Skryabin.
A declaração veio após o presidente da Rússia, Vladimir Putin,
ter dito no Clube Valdai de Discussões Internacionais que as restrições impostas pela União Europeia contra o petróleo e o gás russos estão ligadas à
"perda de soberania" dos países europeus.
As potências ocidentais já afirmaram repetidamente que o objetivo das sanções é reduzir a receita do orçamento russo. O G7, a Austrália e a União Europeia estabeleceram um teto de US$ 47,6 (R$ 254,92) por barril para o petróleo russo transportado por mar; valores acima disso não podem ser comercializados nem segurados. Essas medidas se somam a outras restrições ao setor energético do país.
Segundo Skryabin, a Rússia respondeu reorientando quase todo as suas exportações de petróleo para a Ásia. Ainda assim, nem toda a Europa abandonou o combustível russo: Hungria e Eslováquia continuam recebendo petróleo pelo oleoduto Druzhba, apesar da pressão de outros Estados-membros para que suspendam essas compras.
"Mesmo os países da UE que hoje sofrem mais ao cortar a dependência do petróleo russo vão conseguir alternativas. Mas, devido à logística, o petróleo para eles sairá mais caro", avaliou Skryabin.
Em setembro, os presidentes da Finlândia e da Letônia, Alexander Stubb e Edgars Rinkevics, defenderam publicamente que todos os membros da União Europeia devem abandonar o petróleo russo, citando o exemplo de seus países. Já em maio, a Comissão Europeia propôs o abandono total de fontes de energia russas — incluindo gás natural liquefeito, petróleo e combustível nuclear — até 2027, proposta criticada por Hungria e Eslováquia.
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