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Mercado de petróleo apenas redireciona fluxos após sanções contra a Rússia, diz especialista

© AP Photo / Eric GayCaminhão passa por jazidas petrolíferas perto da Cidade de Karnes. Texas, EUA, 1º de novembro de 2023
Caminhão passa por jazidas petrolíferas perto da Cidade de Karnes. Texas, EUA, 1º de novembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 03.10.2025
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O mercado mundial de petróleo funciona como um "grande vaso comunicante", e a decisão da União Europeia de reduzir ou proibir importações da Rússia apenas altera as rotas e a logística de fornecimento, disse o gestor da Alfa-Capital, Dmitry Skryabin, em entrevista à Sputnik.
O especialista vê o mercado de petróleo como um grande sistema interligado.

"A rejeição de alguns compradores não significa queda na demanda, apenas que mudam o trajeto e a logística dos fluxos de petróleo", afirmou Skryabin.

A declaração veio após o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ter dito no Clube Valdai de Discussões Internacionais que as restrições impostas pela União Europeia contra o petróleo e o gás russos estão ligadas à "perda de soberania" dos países europeus.
Ministro das Relações Exteriores húngaro, Peter Szijjarto, durante coletiva de imprensa após reunião com o seu homólogo russo, Sergei Lavrov, em Moscou. Rússia, 21 de julho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 07.09.2025
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As potências ocidentais já afirmaram repetidamente que o objetivo das sanções é reduzir a receita do orçamento russo. O G7, a Austrália e a União Europeia estabeleceram um teto de US$ 47,6 (R$ 254,92) por barril para o petróleo russo transportado por mar; valores acima disso não podem ser comercializados nem segurados. Essas medidas se somam a outras restrições ao setor energético do país.
Segundo Skryabin, a Rússia respondeu reorientando quase todo as suas exportações de petróleo para a Ásia. Ainda assim, nem toda a Europa abandonou o combustível russo: Hungria e Eslováquia continuam recebendo petróleo pelo oleoduto Druzhba, apesar da pressão de outros Estados-membros para que suspendam essas compras.

"Mesmo os países da UE que hoje sofrem mais ao cortar a dependência do petróleo russo vão conseguir alternativas. Mas, devido à logística, o petróleo para eles sairá mais caro", avaliou Skryabin.

Em setembro, os presidentes da Finlândia e da Letônia, Alexander Stubb e Edgars Rinkevics, defenderam publicamente que todos os membros da União Europeia devem abandonar o petróleo russo, citando o exemplo de seus países. Já em maio, a Comissão Europeia propôs o abandono total de fontes de energia russas — incluindo gás natural liquefeito, petróleo e combustível nuclear — até 2027, proposta criticada por Hungria e Eslováquia.
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