Cientistas brasileiros criam biossensor que detecta pela saliva transtornos mentais como depressão
Cientistas brasileiros criam biossensor que detecta pela saliva transtornos mentais como depressão
Sputnik Brasil
Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), desenvolveram um biossensor portátil... 07.10.2025, Sputnik Brasil
Segundo a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), o dispositivo apresenta potencial para a detecção precoce dessas doenças, etapa considerada crucial para o tratamento e acompanhamento clínico dos pacientes.O biossensor é formado por uma tira flexível equipada com eletrodos, que, ao ser conectada a um analisador portátil, mede em menos de três minutos a concentração de uma proteína essencial para o crescimento e manutenção de neurônios, além de desempenhar papel central em funções cerebrais como aprendizado e memória.De acordo com o estudo publicado na revista científica ACS Polymers Au, o aparelho conseguiu detectar com precisão concentrações extremamente baixas da proteína em amostras de saliva, demonstrando alta sensibilidade. Cada unidade do biossensor portátil tem custo estimado de US$ 2,19 (R$ 11,73), e a próxima etapa da pesquisa envolve o pedido de patente do invento.Ao serem detectados níveis baixos da proteína, a amostra pode servir como alerta para possíveis transtornos, enquanto a elevação permite acompanhar a evolução do paciente durante o tratamento. Os resultados podem ser visualizados em tempo real por meio de smartphones conectados via Bluetooth.Maior problema de saúde do BrasilUm levantamento divulgado pelo Ipsos nesta terça-feira (7) revelou que mais da metade dos brasileiros (52%) considera que a saúde mental é hoje o principal problema de saúde do país. O índice representa um salto expressivo em comparação a 2018, quando apenas 18% dos entrevistados compartilhavam essa percepção. A pesquisa foi realizada em 30 países e mostra que, no Brasil, câncer (37%) e estresse (33%) vêm logo na sequência das maiores preocupações. Também aparecem na lista o abuso de drogas (26%) e a obesidade (22%).
Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), desenvolveram um biossensor portátil e de baixo custo capaz de detectar, na saliva humana, uma proteína associada a transtornos mentais, como depressão, esquizofrenia e bipolaridade.
Segundo a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), o dispositivo apresenta potencial para a detecção precoce dessas doenças, etapa considerada crucial para o tratamento e acompanhamento clínico dos pacientes.
O biossensor é formado por uma tira flexível equipada com eletrodos, que, ao ser conectada a um analisador portátil, mede em menos de três minutos a concentração de uma proteína essencial para o crescimento e manutenção de neurônios, além de desempenhar papel central em funções cerebrais como aprendizado e memória.
De acordo com o estudo publicado na revista científica ACS Polymers Au, o aparelho conseguiu detectar com precisão concentrações extremamente baixas da proteína em amostras de saliva, demonstrando alta sensibilidade. Cada unidade do biossensor portátil tem custo estimado de US$ 2,19 (R$ 11,73), e a próxima etapa da pesquisa envolve o pedido de patente do invento.
Ao serem detectados níveis baixos da proteína, a amostra pode servir como alerta para possíveis transtornos, enquanto a elevação permite acompanhar a evolução do paciente durante o tratamento. Os resultados podem ser visualizados em tempo real por meio de smartphones conectados via Bluetooth.
Um levantamento divulgado pelo Ipsos nesta terça-feira (7) revelou que mais da metade dos brasileiros (52%) considera que a saúde mental é hoje o principal problema de saúde do país. O índice representa um salto expressivo em comparação a 2018, quando apenas 18% dos entrevistados compartilhavam essa percepção.
A pesquisa foi realizada em 30 países e mostra que, no Brasil, câncer (37%) e estresse (33%) vêm logo na sequência das maiores preocupações. Também aparecem na lista o abuso de drogas (26%) e a obesidade (22%).
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