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Brasil chega à COP30 com ambição climática e defesa do 'princípio responsabilidade', afirma Alckmin
Brasil chega à COP30 com ambição climática e defesa do 'princípio responsabilidade', afirma Alckmin
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Na abertura oficial da pré-COP30, em Brasília, nesta segunda-feira (13), o presidente em exercício, Geraldo Alckmin, destacou a ambição climática brasileira e... 13.10.2025, Sputnik Brasil
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Em um discurso marcado por referências éticas e políticas, Alckmin posicionou o Brasil como protagonista na agenda global contra as mudanças climáticas.Com a responsabilidade de liderar a COP30, o Brasil propôs três objetivos centrais, que, segundo Alckmin, orientarão os debates em Belém. "Primeiro, reforçar o multilateralismo e o regime de mudança do clima no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima [UNFCCC, na sigla em inglês]; segundo, conectar o regime climático à vida real das pessoas; e, terceiro, acelerar a implementação do Acordo de Paris por meio do estímulo a ações e ajustes estruturais."O presidente em exercício defendeu que as chamadas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs, na sigla em inglês) são a principal ferramenta para medir o comprometimento real dos países com o Acordo de Paris e com a meta de limitar o aquecimento global a 1,5 °C.Alckmin destacou a nova NDC apresentada pelo Brasil na COP29, em Baku, que prevê uma redução de 59% a 67% nas emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2035, em relação aos níveis de 2005 — isso equivale a deixar de lançar entre 850 milhões de toneladas e 1,05 bilhão de toneladas de dióxido de carbono (CO₂) na atmosfera. "Trata-se de um plano ousado, mas realista, de corte de emissões, que prevê o crescimento econômico aliado à transição energética e à proteção das florestas", afirmou.Um dos pontos centrais da estratégia climática brasileira continua sendo o combate ao desmatamento. "Nesses últimos dois anos e meio, nós tivemos uma queda de quase 50% no desmatamento da Amazônia, e a meta é desmatamento ilegal zero até 2030", disse Alckmin, mencionando também iniciativas de recomposição florestal com apoio do Fundo do Clima.Com mais de 80% de sua matriz elétrica proveniente de fontes renováveis, o Brasil, segundo Alckmin, já demonstra na prática que a transição energética é possível e economicamente viável.Dentre os marcos recentes, o vice-presidente destacou o Programa Mover (Mobilidade Verde) e a recém-sancionada Lei do Combustível do Futuro, que estabelece metas de descarbonização a diversos setores, incluindo a aviação. A partir de 2027, por exemplo, será obrigatório o uso de 1% de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), chegando a 10% até 2037.Alckmin também mencionou o aumento da mistura de biocombustíveis, como a elevação do teor de etanol na gasolina para 30% e a do teor de biodiesel no diesel para 15%."O Combustível do Futuro é, portanto, mais que uma lei: é um novo paradigma de política energética e industrial", declarou.
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'Exige-se uma preocupação com o meio ambiente', reforça Alckmin em reunião pré-COP30
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Brasil chega à COP30 com ambição climática e defesa do 'princípio responsabilidade', afirma Alckmin
13:36 13.10.2025 (atualizado: 17:33 13.10.2025) Na abertura oficial da pré-COP30, em Brasília, nesta segunda-feira (13), o presidente em exercício, Geraldo Alckmin, destacou a ambição climática brasileira e reforçou o compromisso do país com uma transição energética justa e sustentável.
Em um discurso marcado por referências éticas e políticas, Alckmin posicionou o Brasil como protagonista na agenda global contra as mudanças climáticas.
"Tudo está interligado. Por isso, exige-se uma preocupação pelo meio ambiente, unida ao amor sincero pelos seres humanos e a um compromisso constante com os problemas da sociedade", disse Alckmin, citando a encíclica "Laudato si'", do papa Francisco, para defender uma ação ambiental que vá além do discurso.
Com a responsabilidade de
liderar a COP30, o Brasil propôs três objetivos centrais, que, segundo Alckmin, orientarão os debates em Belém. "Primeiro,
reforçar o multilateralismo e o regime de mudança do clima no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima [UNFCCC, na sigla em inglês]; segundo,
conectar o regime climático à vida real das pessoas; e, terceiro,
acelerar a implementação do Acordo de Paris por meio do estímulo a ações e ajustes estruturais."
O presidente em exercício defendeu que as chamadas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs, na sigla em inglês) são a principal ferramenta para medir o comprometimento real dos países com o Acordo de Paris e com a meta de limitar o aquecimento global a 1,5 °C.
Alckmin destacou a nova NDC apresentada pelo Brasil na COP29, em Baku, que
prevê uma redução de 59% a 67% nas emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2035, em relação aos níveis de 2005 — isso equivale a deixar de lançar entre 850 milhões de toneladas e 1,05 bilhão de toneladas de dióxido de carbono (CO₂) na atmosfera. "Trata-se de um plano ousado, mas realista, de corte de emissões, que prevê o crescimento econômico
aliado à transição energética e à proteção das florestas", afirmou.
Um dos pontos centrais da estratégia climática brasileira continua sendo o combate ao desmatamento. "Nesses últimos dois anos e meio, nós tivemos uma queda de quase 50% no desmatamento da Amazônia, e a meta é desmatamento ilegal zero até 2030", disse Alckmin, mencionando também iniciativas de recomposição florestal com apoio do Fundo do Clima.
Com mais de 80% de sua matriz elétrica proveniente de fontes renováveis, o Brasil, segundo Alckmin, já demonstra na prática que a transição energética é possível e economicamente viável.
"Somos o exemplo de que a transição energética é factível e rentável. Estamos comprometidos e esperamos o comprometimento da comunidade internacional", sinalizou.
Dentre os marcos recentes, o vice-presidente destacou o
Programa Mover (Mobilidade Verde) e a recém-sancionada Lei do Combustível do Futuro, que
estabelece metas de descarbonização a diversos setores, incluindo a aviação. A partir de 2027, por exemplo, será obrigatório o uso de 1% de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), chegando a 10% até 2037.
Alckmin também mencionou o aumento da mistura de biocombustíveis, como a elevação do teor de etanol na gasolina para 30% e a do teor de biodiesel no diesel para 15%.
"O Combustível do Futuro é, portanto, mais que uma lei: é um novo paradigma de política energética e industrial", declarou.
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