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Em evento com Motta, Lula critica Congresso e confirma reunião entre Brasil e EUA amanhã
Em evento com Motta, Lula critica Congresso e confirma reunião entre Brasil e EUA amanhã
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi recebido sob aplausos ao chegar, nesta quarta-feira (15), Dia dos Professores, ao Ginásio Educacional Olímpico... 15.10.2025, Sputnik Brasil
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A iniciativa integra o programa Mais Professores e tem como objetivo oferecer benefícios e descontos em eventos culturais, além de facilitar o acesso a programas de qualificação e incentivo à docência. O documento poderá ser solicitado por professores de todo o país.Durante o discurso, que durou cerca de 30 minutos, Lula destacou a importância da educação para o desenvolvimento do país e voltou a defender a valorização dos profissionais da área. Segundo ele, o governo trabalha para "garantir que nenhum jovem precise desistir da escola para ajudar no orçamento familiar" e "é muito mais caro construir cadeia do que escola".O presidente citou o investimento de R$ 79 bilhões na educação superior e o plano de criação de 100 novos institutos federais, além de metas do programa Pé-de-Meia para combater a evasão escolar. Lula também reafirmou o objetivo de alfabetizar 80% das crianças até 2030, em parceria com estados e municípios.Brasil se reunirá com EUA amanhãEm tom de brincadeira, Lula comentou sua estratégia para interagir com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. "Sou oito meses mais velho que ele", brincou, argumentando que assim ambos poderiam "abandonar a liturgia" das interações típicas entre dois presidentes.O presidente voltou a se referir ao breve encontro pessoal que teve com Trump em Nova York, durante a Assembleia Geral da ONU. O presidente brasileiro é, tradicionalmente, o primeiro a falar na AGNU, seguido então pelo norte-americano. "Não pintou uma química, pintou uma indústria petroquímica", gracejou Lula, voltando a se referir entre os dois no termo utilizado por Trump.O líder brasileiro confirmou, de passagem, o encontro que acontecerá amanhã entre o Brasil e os EUA. "Amanhã nós vamos ter a conversa de negociação", disse o presidente.O secretário da Estado norte-americano, Marco Rubio, foi indicado como ponto de contato por Trump para a discussão das tarifas de importação contra produtos do Brasil.Na semana passada, ele conversou com Rubio por telefone por cerca de 15 minutos, quando concordaram em se encontrarem e também organizarem uma cúpula entre os dois presidentes. Vieira chegou a Washington na terça-feira (14), para onde foi diretamente após a visita da delegação brasileira à Roma.Críticas ao Congresso e apelo à consciência políticaCom a presença do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), Lula fez duras críticas ao Legislativo. "O Congresso Nacional nunca teve uma qualidade tão baixa como tem agora", disse. O presidente também fez um apelo por mais responsabilidade política nas próximas eleições, marcadas para 2026.Ele também mencionou casos de corrupção no Rio de Janeiro e cobrou coerência dos eleitores. "Eu não consigo entender como é que esse estado, um estado altamente politizado, elege um cara para governador que era um juiz picareta, que ficou aí e não fez p**** nenhuma, se meteu na corrupção", declarou, ao lado do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), que deve disputar o Palácio Guanabara no ano que vem.O presidente completou dizendo que "o dia que acharem que o Lula não presta, ou o deputado não presta, é direito de achar", mas reforçou que o voto consciente é essencial para mudar o país.Educação como obsessãoLula afirmou que sua "obsessão" é garantir que as crianças pobres tenham as oportunidades que ele não teve. O presidente também defendeu a criação de universidades federais em regiões indígenas e no interior do país, para que "crianças pobres não precisem ir à capital para estudar". Segundo o presidente, "é uma decisão política investir em educação, e não em armas".A ministra Anielle Franco, da Igualdade Racial, destacou a importância de valorizar o tempo e o trabalho dos docentes, afirmando que "qualquer dez minutos a mais tem que ser remunerado".Já Esther Dweck, da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, lembrou que o Brasil levou 420 anos para criar sua primeira universidade e que, "durante muito tempo, formar a elite fora do país era a regra".Protestos contra a anistiaO evento também foi marcado por um protesto contra a anistia aos condenados pelos atos do 8 de Janeiro. Durante o discurso de Hugo Motta, manifestantes interromperam a fala com gritos contrários à proposta, que pode beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Mesmo sob vaias, Motta manteve o pronunciamento ao lado de Lula.Encerrando o discurso, Lula afirmou que o Brasil precisa "ter coragem para investir e acreditar no futuro".
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'Não pintou uma química, mas uma indústria petroquímica', brinca Lula sobre conversa com Trump
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"Não pintou uma química, mas uma indústria petroquímica", brinca Lula sobre conversa com Trump.
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Lula defende voto consciente em discurso no Rio de Janeiro: 'Depois não adianta reclamar'
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Lula promete Universidade Indígena e do Esporte em novo discurso
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Protestos contra anistia marcam discurso de Hugo Motta em evento com Lula
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luiz inácio lula da silva, donald trump, rio de janeiro, estados unidos, brasil, congresso, hugo motta, congresso nacional, eua, câmara dos deputados, professores, educação, evasão escolar, eleições, eleições 2026, voto, corrupção, eduardo paes, anistia
Em evento com Motta, Lula critica Congresso e confirma reunião entre Brasil e EUA amanhã
13:40 15.10.2025 (atualizado: 15:37 15.10.2025) O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi recebido sob aplausos ao chegar, nesta quarta-feira (15), Dia dos Professores, ao Ginásio Educacional Olímpico Isabel Salgado, no Rio de Janeiro (RJ), para participar do evento de lançamento da Carteira Nacional do Docente.
A iniciativa integra o programa Mais Professores e tem como objetivo oferecer benefícios e descontos em eventos culturais, além de facilitar o acesso a programas de qualificação e incentivo à docência. O documento poderá ser solicitado por professores de todo o país.
Durante o discurso, que durou cerca de 30 minutos, Lula destacou
a importância da educação para o desenvolvimento do país e
voltou a defender a valorização dos profissionais da área. Segundo ele, o governo trabalha para "garantir que nenhum jovem precise desistir da escola para ajudar no orçamento familiar" e "é muito mais caro construir cadeia do que escola".
O presidente citou o
investimento de R$ 79 bilhões na educação superior e o plano de criação de 100 novos institutos federais, além de metas do programa Pé-de-Meia para combater a
evasão escolar. Lula também reafirmou o objetivo de alfabetizar 80% das crianças até 2030, em parceria com estados e municípios.
Brasil se reunirá com EUA amanhã
Em tom de brincadeira, Lula comentou sua estratégia para interagir com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. "Sou oito meses mais velho que ele", brincou, argumentando que assim ambos poderiam "abandonar a liturgia" das interações típicas entre dois presidentes.
O presidente voltou a se referir ao breve encontro pessoal que teve com Trump em Nova York, durante a Assembleia Geral da ONU. O presidente brasileiro é, tradicionalmente, o primeiro a falar na AGNU, seguido então pelo norte-americano. "Não pintou uma química, pintou uma indústria petroquímica", gracejou Lula, voltando a se referir entre os dois no termo utilizado por Trump.
O líder brasileiro confirmou, de passagem, o encontro que acontecerá amanhã entre o Brasil e os EUA. "Amanhã nós vamos ter a conversa de negociação", disse o presidente.
O secretário da Estado norte-americano, Marco Rubio, foi indicado como ponto de contato por Trump para a discussão das tarifas de importação contra produtos do Brasil.
Na semana passada, ele conversou com Rubio por telefone por cerca de 15 minutos, quando concordaram em se encontrarem e também organizarem uma cúpula entre os dois presidentes. Vieira chegou a Washington na terça-feira (14), para onde foi diretamente após a visita da delegação brasileira à Roma.
Críticas ao Congresso e apelo à consciência política
Com a presença do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), Lula fez duras críticas ao Legislativo. "O Congresso Nacional nunca teve uma qualidade tão baixa como tem agora", disse. O presidente também fez um apelo por mais responsabilidade política nas próximas eleições, marcadas para 2026.
"Isso que é a cara do Congresso Nacional, é o resultado da consciência política que vocês tiveram no dia das eleições. Depois não adianta reclamar. Se a gente quer fazer guerra contra um país, a gente não pode mandar um soldado que vai ficar do lado do outro país. […] A gente não coloca raposa para tomar conta de galinheiro. A raposa vai comer a galinha", afirmou Lula, sendo novamente aplaudido.
Ele também mencionou casos de corrupção no Rio de Janeiro e cobrou coerência dos eleitores. "Eu não consigo entender como é que esse estado, um estado altamente politizado, elege um cara para governador que era um juiz picareta, que ficou aí e não fez p**** nenhuma, se meteu na corrupção", declarou, ao lado do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), que deve disputar o Palácio Guanabara no ano que vem.
O presidente completou dizendo que "o dia que acharem que o Lula não presta, ou o deputado não presta, é direito de achar", mas reforçou que o voto consciente é essencial para mudar o país.
Lula afirmou que sua "obsessão" é garantir que as crianças pobres tenham as oportunidades que ele não teve.
"A minha obsessão pela educação é porque eu não tive as coisas que eu acho que eu deveria ter. E hoje eu acho que o filho do povo tem que ter aquilo que todo mundo tem direito de ter. Essa é a minha obsessão pela educação."
O presidente também defendeu a criação de universidades federais em regiões indígenas e no interior do país, para que "crianças pobres não precisem ir à capital para estudar". Segundo o presidente, "é uma decisão política investir em educação, e não em armas".
A ministra Anielle Franco, da Igualdade Racial, destacou a importância de valorizar o tempo e o trabalho dos docentes, afirmando que "qualquer dez minutos a mais tem que ser remunerado".
Já
Esther Dweck, da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, lembrou que o Brasil levou 420 anos para criar sua primeira universidade e que, "durante muito tempo,
formar a elite fora do país era a regra".
Protestos contra a anistia
O evento também foi marcado por um protesto contra a anistia aos condenados pelos atos do 8 de Janeiro. Durante o discurso de Hugo Motta, manifestantes interromperam a fala com gritos contrários à proposta, que pode beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Mesmo sob vaias, Motta manteve o pronunciamento ao lado de Lula.
Encerrando o discurso, Lula afirmou que o Brasil precisa "ter coragem para investir e acreditar no futuro".
"É muito mais caro fazer cadeia do que escola. Temos que ajudar a construir este país, permitir que todos tenham oportunidades. O Brasil só vai mudar quando nós acreditarmos que não somos cidadãos de segunda classe", avaliou.
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