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Pyongyang exibe novo míssil nuclear e pressiona Pequim por reconhecimento como potência, diz mídia
Pyongyang exibe novo míssil nuclear e pressiona Pequim por reconhecimento como potência, diz mídia
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Ao exibir seu novo míssil intercontinental Hwasong-20 diante de líderes chineses e russos, a Coreia do Norte sinalizou que busca reconhecimento como potência... 18.10.2025, Sputnik Brasil
2025-10-18T11:47-0300
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A Coreia do Norte realizou um desfile militar em 10 de outubro, exibindo seu novo míssil balístico intercontinental Hwasong-20, capaz de atingir o território continental dos EUA. A presença do premiê chinês Li Qiang, do russo Dmitry Medvedev e do vietnamita To Lam foi interpretada por analistas como um sinal de aceitação tácita do status nuclear norte-coreano por parte da China e da Rússia, segundo o South China Morning Post (SCMP).O míssil Hwasong-20, revelado recentemente, possui múltiplos veículos de reentrada com alvos independentes, o que aumenta sua capacidade de escapar de sistemas de defesa como o THAAD e o Aegis. Embora ainda não tenha sido testado, o míssil utiliza combustível sólido e materiais de fibra de carbono, o que pode tornar seu lançamento mais rápido e difícil de detectar.Especialistas como Lim Eul-chul, ouvidos pelo SCMP, consideram o Hwasong-20 uma arma de última geração, com avanços significativos em dissuasão estratégica. A exibição diante de Li Qiang foi vista como uma mensagem direta à China, pedindo reconhecimento formal da Coreia do Norte como potência nuclear e reforçando a solidariedade trilateral com Rússia e China.A professora Park Won-gon destacou à mídia que a apresentação do míssil diante de autoridades chinesas e russas indica que a desnuclearização da península coreana deixou de ser prioridade para esses países. Ela também apontou que a China tenta recuperar sua influência sobre Pyongyang e enviar sinais aos EUA sobre seu papel estratégico na região.O presidente Donald Trump tem buscado retomar negociações com a Coreia do Norte desde seu retorno à Casa Branca. Kim Jong-un declarou estar aberto ao diálogo, mas exigiu que os EUA abandonem sua "obsessão delirante com a desnuclearização" e descartou qualquer negociação com a Coreia do Sul.Após o desfile de 3 de setembro em Pequim, Kim e Xi Jinping prometeram fortalecer a coordenação estratégica entre seus países, destacando uma relação de "destino compartilhado". Analistas que falaram ao SCMP sugerem que a visita de Li Qiang a Pyongyang pode marcar uma transição de amizade tradicional para parceria estratégica moderna.Apesar do desconforto potencial da China com a revelação do Hwasong-20, seu compromisso público com a paz regional contrasta com o fortalecimento dos laços com Pyongyang. Henry Haggard, ex-diplomata dos EUA, afirmou que a China e a Coreia do Norte vivem um momento de aproximação, enquanto o Norte continua a buscar reconhecimento como potência nuclear e desafiar seus adversários regionais.
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Pyongyang exibe novo míssil nuclear e pressiona Pequim por reconhecimento como potência, diz mídia
Ao exibir seu novo míssil intercontinental Hwasong-20 diante de líderes chineses e russos, a Coreia do Norte sinalizou que busca reconhecimento como potência nuclear. A presença do premiê Li Qiang no desfile militar em Pyongyang sugere que China e Rússia deixaram de priorizar a desnuclearização da península.
A Coreia do Norte
realizou um desfile militar em 10 de outubro,
exibindo seu novo míssil balístico intercontinental Hwasong-20, capaz de atingir o território continental dos EUA. A presença do premiê chinês Li Qiang, do russo Dmitry Medvedev e do vietnamita To Lam foi interpretada por analistas como um sinal de aceitação tácita do status nuclear norte-coreano por parte da China e da Rússia,
segundo o South China Morning Post (SCMP).
O míssil Hwasong-20, revelado recentemente, possui múltiplos veículos de reentrada com alvos independentes, o que aumenta sua capacidade de escapar de sistemas de defesa como o THAAD e o Aegis. Embora ainda não tenha sido testado, o
míssil utiliza combustível sólido e materiais de fibra de carbono, o que pode tornar seu
lançamento mais rápido e difícil de detectar.
Especialistas como Lim Eul-chul, ouvidos pelo SCMP, consideram o Hwasong-20 uma arma de última geração, com avanços significativos em
dissuasão estratégica. A exibição diante de Li Qiang foi vista como uma mensagem direta à China, pedindo
reconhecimento formal da Coreia do Norte como potência nuclear e reforçando a solidariedade trilateral com Rússia e China.
A professora Park Won-gon destacou à mídia que a apresentação do míssil diante de autoridades chinesas e russas indica que a
desnuclearização da península coreana deixou de ser prioridade para esses países. Ela
também apontou que a China tenta recuperar sua influência sobre Pyongyang e enviar sinais aos EUA sobre seu papel estratégico na região.
O presidente Donald Trump tem buscado retomar negociações com a Coreia do Norte desde seu retorno à Casa Branca.
Kim Jong-un declarou estar aberto ao diálogo, mas exigiu que os EUA abandonem sua "obsessão delirante com a desnuclearização" e
descartou qualquer negociação com a Coreia do Sul.
Após o desfile de 3 de setembro em Pequim, Kim e Xi Jinping prometeram fortalecer a coordenação estratégica entre seus países, destacando uma relação de "destino compartilhado". Analistas que falaram ao SCMP sugerem que a visita de Li Qiang a Pyongyang pode marcar uma transição de amizade tradicional para parceria estratégica moderna.
Apesar do desconforto potencial da China com a revelação do Hwasong-20, seu compromisso público com a paz regional contrasta com o fortalecimento dos laços com Pyongyang. Henry Haggard, ex-diplomata dos EUA, afirmou que a China e a Coreia do Norte
vivem um momento de aproximação, enquanto o Norte continua a
buscar reconhecimento como potência nuclear e desafiar seus adversários regionais.
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