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Mídia: militares tomam poder em Madagascar após protestos da Geração Z contra crise e repressão
Mídia: militares tomam poder em Madagascar após protestos da Geração Z contra crise e repressão
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Após protestos liderados por jovens da Geração Z em Madagascar, o coronel Michael Randrianirina assumiu o poder, forçando a saída do presidente Andry... 19.10.2025, Sputnik Brasil
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No início do mês, um coronel de elite do exército de Madagascar se juntou aos protestos liderados pela Geração Z, forçando o presidente Andry Rajeolina a deixar o país. Olivia Rafetison, líder do movimento juvenil, celebrou o apoio militar após semanas de repressão estatal, destacando a união popular contra a escassez de água e eletricidade.Poucos dias depois, o coronel Michael Randrianirina declarou que o exército estava no comando e assumiu a presidência. Embora Rafetison tenha inicialmente apoiado a intervenção, ela expressou ambivalência diante da militarização do poder, afirmando que a luta do movimento é por mudança sistêmica, não apenas por troca de liderança, de acordo com a Reuters.Randrianirina prometeu um governo militar com participação civil por até dois anos, antes de novas eleições. Apesar de ter recebido representantes da Geração Z, incluindo Rafetison, o encontro foi breve e inconclusivo, deixando dúvidas sobre o compromisso real com as demandas populares, segundo a apuração.A juventude malgaxe, cuja média de idade é 19 anos, enfrenta décadas de má gestão pública. Mesmo Rajeolina, que chegou ao poder aos 34 anos em um golpe em 2009, não conseguiu atender às expectativas, tendo sido deposto aos 50. O país viu seu produto interno bruto (PIB) per capita cair quase pela metade desde a independência em 1960, agravado por sucessivos governos militares.As ruas de Antananarivo refletem essa crise, com pobreza visível e informalidade crescente. Parte do movimento Gen Z teme que os militares mantenham o status quo. O grupo Gen-Z Tonga Saina, com 18 mil membros, alertou que os militares protegem os interesses do sistema, não do povo, alimentando a desconfiança entre os jovens, que exigem mais do que promessas vagas.
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Mídia: militares tomam poder em Madagascar após protestos da Geração Z contra crise e repressão
Após protestos liderados por jovens da Geração Z em Madagascar, o coronel Michael Randrianirina assumiu o poder, forçando a saída do presidente Andry Rajeolina. Jovens ativistas celebraram o fim da repressão, mas agora cobram mudanças reais no sistema, temendo que o novo governo militar repita os erros do passado.
No início do mês, um
coronel de elite do exército de Madagascar se juntou aos protestos liderados pela Geração Z,
forçando o presidente Andry Rajeolina a deixar o país. Olivia Rafetison, líder do movimento juvenil, celebrou o apoio militar após semanas de repressão estatal, destacando a união popular contra a escassez de água e eletricidade.
Poucos dias depois, o coronel Michael Randrianirina declarou que o exército estava no comando e assumiu a presidência. Embora Rafetison tenha inicialmente apoiado a intervenção, ela
expressou ambivalência diante da militarização do poder, afirmando que a luta do movimento é por mudança sistêmica, não apenas por troca de liderança, de
acordo com a Reuters.
Randrianirina prometeu um governo militar com participação civil por até dois anos, antes de novas eleições. Apesar de ter recebido representantes da Geração Z, incluindo Rafetison, o encontro foi breve e inconclusivo, deixando dúvidas sobre o compromisso real com as demandas populares, segundo a apuração.
A
juventude malgaxe, cuja média de idade é 19 anos, enfrenta décadas de má gestão pública. Mesmo Rajeolina, que chegou ao poder aos 34 anos em um golpe em 2009, não conseguiu atender às expectativas, tendo sido deposto aos 50. O
país viu seu produto interno bruto (PIB) per capita cair quase pela metade desde a independência em 1960, agravado por sucessivos governos militares.
As ruas de Antananarivo
refletem essa crise, com pobreza visível e informalidade crescente. Parte do movimento Gen Z teme que os militares mantenham o status quo. O grupo Gen-Z Tonga Saina, com 18 mil membros, alertou que os
militares protegem os interesses do sistema, não do povo, alimentando a
desconfiança entre os jovens, que exigem mais do que promessas vagas.
Ainda segundo a apuração, Tolotra Andrianirina, porta-voz da campanha Gen Z, afirmou que a esperança persiste, mas que o movimento está pronto para voltar às ruas se não houver resposta concreta. "Fizemos isso uma vez; podemos fazer de novo, se necessário", concluiu.
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