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Represas de SP operam com apenas 28,7% da capacidade: governo ativa plano de contingência
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Com o nível das represas em apenas 28,7% — o menor desde a crise hídrica de 2014 — o governo de São Paulo lançou um plano de contingência para evitar o colapso... 25.10.2025, Sputnik Brasil
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Diante do terceiro ano consecutivo de chuvas abaixo da média, o governo de São Paulo anunciou um plano de contingência para enfrentar o risco de uma nova crise hídrica na Grande São Paulo. O nível das represas está em apenas 28,7% da capacidade total — o menor desde a crise de 2014 e 2015 — e acende o alerta para medidas emergenciais.O plano, elaborado pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, prevê ações como redução da pressão nos encanamentos por até 16 horas, uso do volume morto das represas e, em casos extremos, implantação de rodízio no abastecimento. A proposta busca evitar o colapso hídrico e foi estruturada com base em sete faixas de operação, que indicam o grau de criticidade do sistema.Cada faixa corresponde a um nível de armazenamento e determina medidas específicas. A partir da faixa 1, com menos de 43,8% de capacidade, já se iniciam campanhas de uso consciente. A faixa 3, onde a região se encontra atualmente, exige redução de pressão por dez horas e economia de 8 mil litros por segundo. O rodízio só é previsto na faixa 7, quando o nível chega a zero.As restrições só entram em vigor após sete dias consecutivos com os índices em uma mesma faixa, e podem ser relaxadas após 14 dias de melhora. O rodízio, considerado a medida mais extrema, depende de autorização da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) e envolve alternância diária entre áreas com e sem abastecimento, com horários definidos conforme a gravidade da situação.Segundo o G1, Thiago Mesquita Nunes, diretor da Arsesp, afirma que o foco está no comportamento sazonal dos reservatórios, que naturalmente caem no período seco e se recuperam na estação chuvosa. A preocupação, portanto, é com a tendência futura e não apenas com os dados pontuais, respeitando os limites da curva de contingência do Sistema Produtor Alto Tietê (SPA).As faixas de atuação incorporam essa sazonalidade e também refletem os investimentos em andamento pelos operadores do sistema. O objetivo é garantir que os níveis dos reservatórios permaneçam dentro dos patamares de segurança, evitando medidas mais drásticas como o rodízio.Durante a vigência de qualquer faixa de restrição, o abastecimento será priorizado para serviços essenciais e populações vulneráveis. Hospitais, escolas, abrigos, unidades prisionais, delegacias, Corpo de Bombeiros e beneficiários da tarifa social estão entre os grupos que terão fornecimento garantido, mesmo em cenários críticos.
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Represas de SP operam com apenas 28,7% da capacidade: governo ativa plano de contingência
Com o nível das represas em apenas 28,7% — o menor desde a crise hídrica de 2014 — o governo de São Paulo lançou um plano de contingência para evitar o colapso no abastecimento de água na Grande SP. A região entrou na faixa 3 de criticidade, com redução de pressão por dez horas diárias.
Diante do terceiro ano consecutivo de
chuvas abaixo da média, o governo de São Paulo
anunciou um plano de contingência para enfrentar o risco de uma nova crise hídrica na Grande São Paulo. O nível das represas está em apenas 28,7% da capacidade total — o menor desde a crise de 2014 e 2015 — e acende o alerta para medidas emergenciais.
O plano, elaborado pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, prevê ações como
redução da pressão nos encanamentos por até 16 horas,
uso do volume morto das represas e, em casos extremos, implantação de rodízio no abastecimento. A proposta busca evitar o
colapso hídrico e foi estruturada com base em sete faixas de operação, que indicam o grau de criticidade do sistema.
Cada faixa corresponde a um nível de armazenamento e determina medidas específicas. A partir da faixa 1, com menos de 43,8% de capacidade, já se iniciam campanhas de uso consciente. A faixa 3, onde a região se encontra atualmente, exige redução de pressão por dez horas e economia de 8 mil litros por segundo. O rodízio só é previsto na faixa 7, quando o nível chega a zero.
As restrições só entram em vigor após sete dias consecutivos com os índices em uma mesma faixa, e podem ser relaxadas após 14 dias de melhora. O rodízio, considerado a medida mais extrema, depende de autorização da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) e
envolve alternância diária entre áreas com e sem abastecimento, com horários definidos conforme a
gravidade da situação.
Segundo o G1, Thiago Mesquita Nunes, diretor da Arsesp, afirma que o
foco está no comportamento sazonal dos reservatórios, que naturalmente caem no
período seco e se recuperam na estação chuvosa. A preocupação, portanto, é com a tendência futura e não apenas com os dados pontuais, respeitando os limites da curva de contingência do Sistema Produtor Alto Tietê (SPA).
As faixas de atuação incorporam essa sazonalidade e também refletem os investimentos em andamento pelos operadores do sistema. O objetivo é garantir que os níveis dos reservatórios permaneçam dentro dos patamares de segurança, evitando medidas mais drásticas como o rodízio.
Durante a vigência de qualquer
faixa de restrição, o abastecimento será priorizado para serviços essenciais e populações vulneráveis. Hospitais, escolas, abrigos, unidades prisionais, delegacias, Corpo de Bombeiros e
beneficiários da tarifa social estão entre os grupos que terão fornecimento garantido, mesmo em cenários críticos.
O agravamento da crise hídrica no Brasil tem levado diversas cidades a decretarem estado de emergência e a adotarem medidas drásticas para garantir o abastecimento. No caso de São Paulo, municípios como Mairinque, Várzea Paulista e Americana recorreram a fontes alternativas de captação e lançaram projetos para combater perdas na rede.
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