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Crise de segurança no Rio vira embate político entre governo federal e Cláudio Castro
Crise de segurança no Rio vira embate político entre governo federal e Cláudio Castro
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Após o governador do Rio de Janeiro (RJ) Cláudio Castro (PL) afirmar que o Rio está "sozinho" no combate ao crime, o ministro da Justiça e Segurança Pública... 28.10.2025, Sputnik Brasil
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O governador chegou a acusar o governo federal de demorar a atender às solicitações de reforço. Castro afirmou que a crise na segurança pública já ultrapassa os limites estaduais e pediu maior integração entre as esferas de governo para conter o avanço do tráfico e o uso de armamento pesado nas favelas.Entretanto, Lewandowski , em coletiva de imprensa, rebateu a afirmação:"O combate à criminalidade, seja ela comum, seja ela organizada, se faz com planejamento, com inteligência, coordenação das forças. Enfim, não posso julgar, porque não estou sentado na cadeira do governador", disse o ministro, ao comentar os resultados preliminares da ação.Logo depois Castro ligou para a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, para dizer que em nenhum momento teve a intenção de criticar o presidente Lula, segundo o site G1. De acordo com a matéria, o governador explicou que havia solicitado empréstimo de blindados, mas não teve seus pedidos autorizados por falta de uma Operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Ainda segundo o site, assessores diretos do presidente Lula informaram que o governador do Rio avisou que uma operação dessa dimensão estaria sendo programada, que, com certeza, envolveria um grande risco para as forças policiais envolvidas e para a população.O governador disse ter sido informado que um pedido oficial de GLO não foi realizado e que, sem a solicitação, como ele mesmo explicou, não é possível liberar o blindado. Gleisi Hoffmann cobrou, nas redes sociais que Câmara dos Deputados aprove a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança, que estão na comissão especial e tem como relator o deputado Mendonça Filho (União-PE), de oposição ao governo.O presidente da Câmara, Hugo Motta, declarou mais cedo que aguardava proposta do governo anunciada por Lewandowski sobre a questão das facções criminosas. "Esse é um projeto muito importante, nós garantimos dar total prioridade ao projeto", disse ele sobre o texto que endurece o combate ao crime organizado, com aumento de penas e a maior possibilidade de confisco de bens.Em comunicado, o Ministério da Justiça disse que atendeu a todos os 11 pedidos de renovação feitos pelo governo do Rio, o que demonstra "total apoio" do governo às forças de segurança estaduais e federais que atuam na capital fluminense.Segundo a pasta, a Força Nacional está no Rio de Janeiro desde outubro de 2023, com atuação garantida até dezembro de 2025 e a medida pode ser renovada.Pelo menos 64 mortos e mais de 80 presosConsiderada a mais letal da história do estado do Rio de Janeiro, a megaoperação contra o Comando Vermelho (CV) nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro deixou pelo menos 64 pessoas morreram, sendo quatro policiais, 81 foram presas.Após a ofensiva, criminosos iniciaram uma retaliação em série por diversos pontos da cidade do Rio de Janeiro. Mais de 90 fuzis foram apreendidos pela polícia, de acordo com um balanço parcial das autoridades. Castro classificou a ação como a maior da história das polícias do estado do Rio de Janeiro:Já o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), criticou a escalada da violência e cobrou mais autoridade nas ruas. Para ele, o avanço do tráfico não pode impedir o funcionamento da cidade.
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Crise de segurança no Rio vira embate político entre governo federal e Cláudio Castro
18:46 28.10.2025 (atualizado: 21:43 28.10.2025) Após o governador do Rio de Janeiro (RJ) Cláudio Castro (PL) afirmar que o Rio está "sozinho" no combate ao crime, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou que o governo federal não foi acionado pelo Executivo fluminense para a megaoperação iniciada mais cedo contra o Comando Vermelho (CV), na capital do estado.
O governador chegou a acusar o governo federal de demorar a atender às solicitações de reforço. Castro afirmou que a crise na segurança pública já ultrapassa os limites estaduais e pediu maior integração entre as esferas de governo para conter o avanço do tráfico e o
uso de armamento pesado nas favelas.
Entretanto, Lewandowski , em coletiva de imprensa, rebateu a afirmação:
"Não recebi nenhum pedido do governador do Rio de Janeiro, enquanto ministro da Justiça e Segurança Pública, para esta operação, nem ontem, nem hoje; absolutamente nada", declarou.
"O combate à criminalidade, seja ela comum, seja ela organizada, se faz com planejamento, com inteligência, coordenação das forças. Enfim, não posso julgar, porque não estou sentado na cadeira do governador", disse o ministro, ao comentar os resultados preliminares da ação.
Logo depois Castro ligou para a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, para dizer que em nenhum momento teve a intenção de criticar o presidente Lula, segundo o site G1.
De acordo com a matéria, o governador explicou que havia solicitado empréstimo de blindados, mas não teve seus pedidos autorizados por falta de uma Operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).
Ainda segundo o site, assessores diretos do presidente Lula informaram que o governador do Rio avisou que uma operação dessa dimensão estaria sendo programada, que, com certeza, envolveria um grande risco para as forças policiais envolvidas e para a população.
O governador disse ter sido informado que um pedido oficial de GLO não foi realizado e que, sem a solicitação, como ele mesmo explicou, não é possível liberar o blindado.
Gleisi Hoffmann cobrou, nas redes sociais que Câmara dos Deputados aprove a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança, que estão na comissão especial e tem como relator o deputado Mendonça Filho (União-PE), de oposição ao governo.
"Os violentos episódios desta terça-feira no Rio, com dezenas de mortes, inclusive de policiais, bloqueio de rodovias e ameaças à população, ressaltam a urgência do debate e aprovação da PEC da Segurança Pública no Congresso Nacional. Ficou mais uma vez evidente a necessidade de articulação entre forças de segurança no combate ao crime organizado. E o fortalecimento da Polícia Federal e outras forças federais no planejamento e na execução das ações conjuntas", disse Gleisi.
O presidente da Câmara, Hugo Motta, declarou mais cedo que aguardava proposta do governo anunciada por Lewandowski sobre a questão das facções criminosas.
"Esse é um projeto muito importante, nós garantimos dar total prioridade ao projeto", disse ele sobre o texto que
endurece o combate ao crime organizado, com aumento de penas e a maior possibilidade de confisco de bens.
Em comunicado, o Ministério da Justiça disse que atendeu a todos os 11 pedidos de renovação feitos pelo governo do Rio, o que demonstra "total apoio" do governo às forças de segurança estaduais e federais que atuam na capital fluminense.
Segundo a pasta, a Força Nacional está no Rio de Janeiro desde outubro de 2023, com atuação garantida até dezembro de 2025 e a medida pode ser renovada.
Pelo menos 64 mortos e mais de 80 presos
Considerada a mais letal da história do estado do Rio de Janeiro, a megaoperação
contra o Comando Vermelho (CV) nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro deixou pelo menos
64 pessoas morreram, sendo quatro policiais, 81 foram presas.Após a ofensiva, criminosos iniciaram uma retaliação em série por diversos pontos da cidade do Rio de Janeiro.
Mais de 90 fuzis foram apreendidos pela polícia, de acordo com um balanço parcial das autoridades. Castro classificou a ação como a maior da história das polícias do estado do Rio de Janeiro:
"Eu não tenho dúvida que é um dia que a gente está dando um duro golpe na criminalidade".
Já o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), criticou a escalada da violência e cobrou mais autoridade nas ruas. Para ele, o avanço do tráfico não pode impedir o funcionamento da cidade.
"Não dá para a gente se acuar diante de ameaças de marginais. A prefeitura vai seguir fazendo sua parte para manter os serviços funcionando".
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