https://noticiabrasil.net.br/20251028/rio-de-janeiro-enfrenta-caos-apos-retaliacao-de-criminosos-por-megaoperacao-contra-comando-vermelho-44668624.html
Rio de Janeiro enfrenta caos após retaliação de criminosos por megaoperação contra Comando Vermelho
Rio de Janeiro enfrenta caos após retaliação de criminosos por megaoperação contra Comando Vermelho
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Com 64 mortos e 81 presos, ação policial nos complexos da Penha e do Alemão é a mais letal da história do estado. Em retaliação aos confrontos, criminosos... 28.10.2025, Sputnik Brasil
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Comércios de portas fechadas, empresas encerrando o expediente e transporte público caótico. O dia útil terminou mais cedo nesta terça-feira (28) no Rio de Janeiro em meio à megaoperação policial contra o Comando Vermelho nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte da capital fluminense. Até o momento, pelo menos 64 pessoas foram mortas, entre elas quatro policiais e outros 81 suspeitos presos.Com cerca de 2.500 agentes das forças de segurança e 100 mandados de prisão expedidos, a ação resultou em uma escalada de violência que paralisou a cidade. Moradores relataram cenas de guerra, com tiroteios, barricadas e veículos incendiados em diferentes regiões.A ação mais letal da história fluminense levou à retaliação da facção criminosa, que determinou o fechamento de vias com ônibus e caminhões atravessados em vários pontos da cidade. A Linha Vermelha, uma das principais vias expressas do Rio, foi interditada após ações coordenadas do tráfico. Testemunhas relataram disparos e arrastões, e motoristas trafegavam na contramão para escapar dos tiroteios.A prefeitura orientou a população a evitar deslocamentos não essenciais até que a segurança fosse restabelecida, com a capital em estágio operacional nível 2, em uma escala que vai até 5. Com as interdições e a insegurança nas ruas, o transporte público entrou em colapso, com estações de metrô e barcas com superlotação e atrasos. A ofensiva mirou lideranças e foragidos do Comando Vermelho, incluindo criminosos de alta periculosidade. De acordo com a Polícia Civil, 75 fuzis foram apreendidos. Ao longo da operação, o tráfico reagiu com ataques coordenados, bloqueando vias importantes como a Linha Amarela, Grajaú-Jacarepaguá, Rua Dias da Cruz (Méier) e trechos da BR-101, em São Gonçalo, na região metropolitana.Já a Polícia Militar colocou todo o efetivo nas ruas, suspendendo serviços administrativos. O prefeito Eduardo Paes (PSD) afirmou que o Rio "não vai ficar refém de grupos criminosos". De dentro do Centro de Operações Rio (COR), Paes garantiu que os serviços municipais continuarão funcionando e que equipes foram mobilizadas para prestar assistência à população, especialmente nas áreas de transporte e saúde.Mais de 100 linhas de ônibus foram afetadas, e os corredores BRT Transbrasil e Transcarioca tiveram funcionamento comprometido.Castro diz que o estado chegou ao limite e cobra apoio federalDurante coletiva de imprensa, o governador Cláudio Castro (PL) afirmou que o Rio de Janeiro "chegou ao limite" no combate ao crime organizado. Segundo ele, o estado pediu apoio do governo federal, incluindo o envio de blindados das Forças Armadas, mas o pedido foi negado.Castro atribuiu a negativa à ausência de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), mecanismo que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já declarou não pretender utilizar. O governador disse, contudo, que não deseja transformar o episódio em uma disputa política.Já o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou que não recebeu qualquer solicitação do governador. "Não recebi nenhum pedido do governador do Rio de Janeiro, enquanto ministro da Justiça e Segurança Pública, para esta operação, nem ontem, nem hoje, absolutamente nada", declarou Lewandowski.Operação mais letal da históriaCom 64 mortos, a operação nos complexos do Alemão e da Penha já é a mais letal da história do Rio, superando o massacre do Jacarezinho, em 2021, que deixou 28 vítimas.De acordo com a polícia, as mortes ocorreram em confrontos armados, e todos os casos serão investigados. As Forças de Segurança do estado pediram que moradores evitem áreas em conflito e permaneçam em locais seguros. A operação continua em andamento, e o número de mortos e feridos pode aumentar nas próximas horas.
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Bandidos usam ônibus, caminhões e até veículos públicos como barricadas
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Metrôs e barcas lotados no Rio de Janeiro
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Linha Vermelha fechada e arrastão apavora motoristas no Rio
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🪖 Veículos militares são posicionados em pontos do Rio
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Megaoperação no Alemão e na Penha contra o Comando Vermelho tem 20 mortos e 56 presos
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Rio de Janeiro enfrenta caos após retaliação de criminosos por megaoperação contra Comando Vermelho
17:42 28.10.2025 (atualizado: 19:23 28.10.2025) Com 64 mortos e 81 presos, ação policial nos complexos da Penha e do Alemão é a mais letal da história do estado. Em retaliação aos confrontos, criminosos realizaram bloqueios com ônibus e caminhões em vários pontos da capital fluminense, prejudicando a volta para casa dos cariocas.
Comércios de portas fechadas, empresas encerrando o expediente e transporte público caótico. O dia útil terminou mais cedo nesta terça-feira (28) no Rio de Janeiro em meio à
megaoperação policial contra o Comando Vermelho nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte da capital fluminense. Até o momento,
pelo menos 64 pessoas foram mortas, entre elas quatro policiais e outros 81 suspeitos presos.
Com cerca de 2.500 agentes das forças de segurança e
100 mandados de prisão expedidos, a ação resultou em uma
escalada de violência que paralisou a cidade. Moradores relataram cenas de guerra, com tiroteios, barricadas e veículos incendiados em diferentes regiões.
A ação mais letal da história fluminense levou à retaliação da facção criminosa, que determinou o fechamento de vias com ônibus e caminhões atravessados em vários pontos da cidade. A Linha Vermelha, uma das principais vias expressas do Rio, foi interditada após ações coordenadas do tráfico. Testemunhas relataram disparos e arrastões, e motoristas trafegavam na contramão para escapar dos tiroteios.
A prefeitura orientou a população a evitar deslocamentos não essenciais até que a segurança fosse restabelecida, com a capital em estágio operacional nível 2, em uma escala que vai até 5. Com as interdições e a insegurança nas ruas, o transporte público entrou em colapso, com estações de metrô e barcas com superlotação e atrasos.
A ofensiva mirou lideranças e foragidos do Comando Vermelho, incluindo criminosos de alta periculosidade. De acordo com a Polícia Civil, 75 fuzis foram apreendidos. Ao longo da operação, o tráfico reagiu com ataques coordenados, bloqueando vias importantes como a Linha Amarela, Grajaú-Jacarepaguá, Rua Dias da Cruz (Méier) e trechos da BR-101, em São Gonçalo, na região metropolitana.
Já a Polícia Militar colocou todo o efetivo nas ruas, suspendendo serviços administrativos. O
prefeito Eduardo Paes (PSD) afirmou que o Rio "não vai ficar refém de grupos criminosos". De dentro do Centro de Operações Rio (COR), Paes garantiu que os serviços municipais continuarão funcionando e que equipes foram mobilizadas para prestar assistência à população,
especialmente nas áreas de transporte e saúde.
Mais de 100 linhas de ônibus foram afetadas, e os corredores BRT Transbrasil e Transcarioca tiveram funcionamento comprometido.
Castro diz que o estado chegou ao limite e cobra apoio federal
Durante coletiva de imprensa, o
governador Cláudio Castro (PL) afirmou que o Rio de Janeiro "chegou ao limite" no combate ao crime organizado. Segundo ele, o estado pediu apoio do governo federal, incluindo o envio de
blindados das Forças Armadas, mas o pedido foi negado.
Castro atribuiu a negativa à ausência de
Garantia da Lei e da Ordem (GLO), mecanismo que o
presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já declarou não pretender utilizar. O governador disse, contudo, que não deseja transformar o episódio em uma disputa política.
Já o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou que não recebeu qualquer solicitação do governador. "Não recebi nenhum pedido do governador do Rio de Janeiro, enquanto ministro da Justiça e Segurança Pública, para esta operação, nem ontem, nem hoje, absolutamente nada", declarou Lewandowski.
Operação mais letal da história
Com 64 mortos, a operação nos complexos do Alemão e da Penha já é a mais letal da história do Rio, superando o massacre do Jacarezinho, em 2021, que deixou 28 vítimas.
De acordo com a polícia, as mortes ocorreram em confrontos armados, e todos os casos serão investigados. As Forças de Segurança do estado pediram que moradores evitem áreas em conflito e permaneçam em locais seguros. A operação continua em andamento, e o número de mortos e feridos pode aumentar nas próximas horas.
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