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Venezuela: apoio de Lula é 'positivo' para mediar crise com EUA

© Sputnik / Stringer / Acessar o banco de imagensDiosdado Cabello, presidente da Assembleia Nacional Constituinte de Venezuela, e Nicolás Maduro, presidente de Venezuela
Diosdado Cabello, presidente da Assembleia Nacional Constituinte de Venezuela, e Nicolás Maduro, presidente de Venezuela - Sputnik Brasil, 1920, 28.10.2025
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O ministro das Relações Interiores da Venezuela, Diosdado Cabello, disse, nesta segunda-feira (27), ter uma avaliação positiva sobre a intenção do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva de mediar a crise entre o país caribenho e os EUA.
Durante uma coletiva de imprensa, Cabello afirmou que o governo nacional recebe diariamente solicitações de pessoas de outros países do mundo que desejam se incorporar à defesa da Venezuela.

"Isso pode se tornar uma luta continental e até mais ampla, ao se meterem com a Venezuela. É bom que o presidente Lula se preocupe", acrescentou o também secretário-geral do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV).

Neste domingo, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva manteve uma reunião com seu homólogo norte-americano Donald Trump, na qual avançaram na postura regional do Brasil, incluindo uma oferta de mediação para suavizar as hostilidades dos Estados Unidos em relação à Venezuela.

"Nós somos vizinhos do Brasil, é bom que ele se preocupe assim, estou de acordo. Que ele levante sua voz — não que diga 'Yes, sir!'. Que levante sua voz para defender a nossa América, para defender a grande Pátria completa", declarou Cabello.

Delcy Rodríguez, vice-presidente da Venezuela, durante coletiva de imprensa após encontro com Sergei Lavrov, ministro das Relações Exteriores russo, em Moscou. Rússia, 1º de março de 2019 - Sputnik Brasil, 1920, 27.10.2025
Panorama internacional
Venezuela propõe suspender acordos de gás com Trinidad e Tobago por 'cumplicidade com os EUA'
No domingo (26), o governo da Venezuela denunciou a cumplicidade entre Trinidad e Tobago e governo dos EUA para "provocar uma guerra no Caribe".
De acordo com um comunicado do governo venezuelano, o país insular realizará "exercícios militares", financiados e coordenados pelo Comando Sul dos EUA.

"Os exercícios que eles estão conduzindo em conjunto com Trinidad e Tobago como uma provocação são, sem dúvida, uma agressão", disse o secretário-geral da organização política, Diosdado Cabello, na emissora estatal Venezolana de Televisión.

Os Estados Unidos conduzem uma operação militar na região sob a alegação de combater o tráfico de drogas e, desde agosto, mantêm navios e cerca de 4 mil soldados no mar do Caribe, próximos da Venezuela.
A escalada ocorre em meio ao aumento das tensões bilaterais, após a procuradora-geral dos EUA, Pamela Bondi, anunciar uma recompensa de US$ 50 milhões (R$ 268,6 milhões) por informações que levassem à captura de Nicolás Maduro, acusado por Washington de chefiar uma organização de narcotráfico conhecida como Cartel dos Sóis.
Em resposta, Caracas pediu o apoio do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, diante do que classificou como uma "ameaça dos EUA no Caribe". O governo de Maduro também mobilizou combatentes e reforçou as fronteiras do país para enfrentar qualquer tentativa de incursão norte-americana.
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