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Líder supremo do Irã estabelece as principais condições para o início de uma cooperação com os EUA
Líder supremo do Irã estabelece as principais condições para o início de uma cooperação com os EUA
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O Irã só considerará os pedidos de cooperação dos EUA após o fim do apoio a Israel e da interferência nos assuntos internos do Oriente Médio, afirmou nesta... 03.11.2025, Sputnik Brasil
2025-11-03T12:44-0300
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O líder iraniano afirmou que os desentendimentos existentes entre o Irã e os EUA representam um conflito estrutural de interesses entre ambos os países e declarou quais seriam as três condições imprescindíveis para um eventual diálogo com a Casa Branca.Anteriormente, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, disse ao canal de televisão Al Jazeera que Teerã consideraria a possibilidade de retomar as negociações sobre a questão nuclear quando os EUA estiverem prontos para um diálogo honesto.O diálogo entre os Estados Unidos e o Irã, mediado por Omã, foi interrompido em junho passado após ataques israelenses e, posteriormente, ataques dos EUA contra instalações localizadas no território iraniano.Na noite de 13 de junho, Israel iniciou uma operação contra o Irã, acusando-o de conduzir um programa militar nuclear secreto. Os alvos dos bombardeios aéreos e dos ataques de grupos de sabotagem incluíram instalações nucleares, altos comandantes militares, renomados físicos nucleares e bases aéreas.O Irã rejeitou as acusações respondendo com seus próprios ataques. Ao longo de 12 dias, Irã e Israel travaram uma troca de ataques, à qual os Estados Unidos tomaram parte com uma ofensiva pontual na noite de 22 de junho contra alvos nucleares iranianos. Em seguida, na noite de 23 de junho, Teerã lançou ataques com mísseis contra a base americana Al Udeid, no Catar, afirmando que não tinha intenção de provocar uma nova escalada.Após o ocorrido, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manifestou a esperança de que, com o ataque à base militar americana no Catar, o Irã tivesse "liberado pressão" e que agora seria aberto um caminho rumo à paz e ao entendimento no Oriente Médio.
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Líder supremo do Irã estabelece as principais condições para o início de uma cooperação com os EUA
12:44 03.11.2025 (atualizado: 18:52 03.11.2025) O Irã só considerará os pedidos de cooperação dos EUA após o fim do apoio a Israel e da interferência nos assuntos internos do Oriente Médio, afirmou nesta segunda-feira (3) o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, falando a estudantes iranianos em homenagem ao dia da tomada da embaixada dos EUA em Teerã.
O líder iraniano
afirmou que os desentendimentos existentes entre o
Irã e os EUA
representam um conflito estrutural de interesses entre ambos os países e declarou quais seriam
as três condições imprescindíveis para um eventual diálogo com a Casa Branca.
"Os pedidos dos EUA para o início de uma cooperação com a República Islâmica serão considerados pelo Irã não em um futuro próximo, mas em algum momento no futuro, quando e somente quando Washington parar completamente de apoiar Israel, encerrar com o trabalho de suas bases militares no Oriente Médio e deixar de interferir nos assuntos internos dos países da região", disse Khamenei.
Anteriormente, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, disse ao canal de televisão Al Jazeera que Teerã consideraria a possibilidade de retomar as negociações sobre a questão nuclear quando os EUA estiverem prontos para um diálogo honesto.
O diálogo entre os Estados Unidos e o Irã, mediado por Omã, foi interrompido em junho passado após ataques israelenses e, posteriormente, ataques dos EUA contra instalações localizadas no território iraniano.
Na noite de 13 de junho, Israel iniciou uma operação contra o Irã, acusando-o de conduzir um programa militar nuclear secreto. Os alvos dos bombardeios aéreos e dos ataques de grupos de sabotagem incluíram instalações nucleares, altos comandantes militares, renomados físicos nucleares e bases aéreas.
O Irã rejeitou as acusações respondendo com seus próprios ataques. Ao longo de 12 dias, Irã e Israel
travaram uma troca de ataques, à qual os Estados Unidos tomaram parte com uma ofensiva pontual na noite de 22 de junho
contra alvos nucleares iranianos. Em seguida, na noite de 23 de junho,
Teerã lançou ataques com mísseis contra a base americana
Al Udeid, no Catar, afirmando que não tinha intenção de provocar uma nova escalada.
Após o ocorrido, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manifestou a esperança de que, com o ataque à base militar americana no Catar, o Irã tivesse "liberado pressão" e que agora seria aberto um caminho rumo à paz e ao entendimento no Oriente Médio.