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Rússia acusa EUA de provocarem tensão militar perto da Venezuela e expressa apoio total a Caracas
Rússia acusa EUA de provocarem tensão militar perto da Venezuela e expressa apoio total a Caracas
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As ações dos Estados Unidos nas proximidades da Venezuela criam uma situação de crescente tensão no Caribe, afirmou nesta quarta-feira (5) o vice-ministro das... 05.11.2025, Sputnik Brasil
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Segundo ele, Washington é o único responsável pela escalada na região.De acordo com o vice-ministro, do lado venezuelano, faz-se o máximo para que o narcotráfico na região não exista.Ryabkov citou relatórios do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC, na sigla em inglês) e até declarações anteriores do próprio Departamento de Estado dos EUA para sustentar sua posição de que os chamados cartéis de drogas praticamente não têm relação com a Venezuela.Questionado sobre a possibilidade de Caracas ter solicitado apoio militar de Moscou, o vice-ministro afirmou que os dois países mantêm contato estreito e constante.Além disso, o diplomata abordou outros tópicos.Falando sobre as perspectivas de um encontro entre os presidentes russo Vladimir Putin e estadunidense Donald Trump, ele anunciou que as condições para a organização de uma reunião entre eles ainda não foram garantidas, visto que qualquer encontro de alto nível exige preparação aprofundada e consideração cuidadosa de todos os aspectos.Ele também observou que os lados russo e norte-americano estão em contato constante, com as questões de segurança ocupando um lugar central.As declarações de Ryabkov ocorrem em meio à crescente presença militar estadunidense na região, com manobras e operações navais próximas ao território venezuelano — movimentos que o governo de Nicolás Maduro considera provocativos. Moscou, por sua vez, vem reiterando seu apoio político e diplomático ao aliado sul-americano, denunciando o que classifica como "pressões ilegítimas" de Washington.Em setembro e outubro, os EUA usaram repetidamente suas forças armadas para destruir embarcações supostamente ligadas ao tráfico de drogas na costa da Venezuela. No final de setembro, a NBC noticiou que os militares norte-americanos estavam estudando opções para atingir narcotraficantes dentro da Venezuela. Em novembro, o presidente dos EUA, Donald Trump, expressou a opinião de que os dias de Nicolás Maduro na presidência estavam contados, mas também garantiu que Washington não tinha planos de declarar guerra a Caracas.
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Rússia acusa EUA de provocarem tensão militar perto da Venezuela e expressa apoio total a Caracas
10:59 05.11.2025 (atualizado: 17:24 05.11.2025) As ações dos Estados Unidos nas proximidades da Venezuela criam uma situação de crescente tensão no Caribe, afirmou nesta quarta-feira (5) o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov.
Segundo ele, Washington é
o único responsável pela escalada na região.
"Estamos solidários com a Venezuela. Consideramos que o injustificado aumento da presença militar norte-americana no sul do Caribe, e não apenas nessa área, cria uma situação de tensão elevada. E não há ninguém mais que pode ser responsabilizado por isso, além dos próprios Estados Unidos", afirmou Ryabkov em entrevista a jornalistas.
De acordo com o vice-ministro, do lado venezuelano, faz-se o máximo para que o narcotráfico na região não exista.
Ryabkov citou relatórios do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC, na sigla em inglês) e até declarações anteriores do próprio Departamento de Estado dos EUA para sustentar sua posição de que os chamados cartéis de drogas praticamente não têm relação com a Venezuela.
Questionado sobre a possibilidade de Caracas ter solicitado apoio militar de Moscou, o vice-ministro afirmou que os dois países mantêm contato estreito e constante.
"Em todos os níveis há especialistas que trabalham no tema de nossa cooperação. Mantemos todos os canais de comunicação abertos", assegurou.
Além disso, o diplomata abordou outros tópicos.
Falando sobre as perspectivas de um
encontro entre os presidentes russo Vladimir Putin e estadunidense Donald Trump, ele anunciou que as condições para a organização de uma reunião entre eles ainda não foram garantidas, visto que
qualquer encontro de alto nível exige preparação aprofundada e consideração cuidadosa de todos os aspectos.
Ele também observou que os lados russo e norte-americano estão em contato constante, com as questões de segurança ocupando um lugar central.
As declarações de Ryabkov ocorrem em meio à
crescente presença militar estadunidense na região, com manobras e operações navais próximas ao território venezuelano — movimentos que
o governo de Nicolás Maduro considera provocativos. Moscou, por sua vez, vem reiterando seu
apoio político e diplomático ao aliado sul-americano, denunciando o que classifica como "pressões ilegítimas" de Washington.
Em setembro e outubro, os EUA usaram repetidamente suas forças armadas para destruir embarcações supostamente ligadas ao tráfico de drogas na costa da Venezuela. No final de setembro, a NBC noticiou que os militares norte-americanos estavam estudando opções para atingir narcotraficantes dentro da Venezuela. Em novembro, o presidente dos EUA, Donald Trump, expressou a opinião de que os dias de Nicolás Maduro na presidência estavam contados, mas também garantiu que Washington não tinha planos de declarar guerra a Caracas.
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