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Trump bate recorde e enfrenta a mais longa paralisação do governo na história dos EUA
Trump bate recorde e enfrenta a mais longa paralisação do governo na história dos EUA
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A atual paralisação do governo dos Estados Unidos, sob a presidência de Donald Trump, continua pelo 36º dia consecutivo e já bateu o recorde de duração. 05.11.2025, Sputnik Brasil
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Na última semana, o Senado norte-americano falhou pela 14ª vez em aprovar um projeto de financiamento temporário.O novo ano fiscal começou em 1º de outubro, mas o Congresso não conseguiu aprovar o orçamento, o que paralisou parte das atividades do governo federal. Esse tipo de shutdown implica a interrupção dos serviços de órgãos públicos financiados diretamente pelo Legislativo até que um novo orçamento seja aprovado.O principal impasse entre democratas e republicanos é sobre o financiamento do sistema de saúde criado pela lei de assistência aprovada no governo de Barack Obama. Os democratas defendem a prorrogação dos benefícios como condição para reabrir o governo, argumentando que sua suspensão aumentaria os custos médicos de milhões de cidadãos.Os republicanos, por sua vez, afirmam que o tema deve ser tratado separadamente e exigem a retomada das atividades governamentais antes de qualquer negociação sobre a reforma da saúde.Trump disse que pretende aproveitar o período de paralisação para realizar cortes em massa no funcionalismo e eliminar programas impopulares entre republicanos. Além disso, culpou os democratas pela falta de acordo orçamentário.Consequências econômicas da paralisaçãoDe acordo com uma pesquisa da YouGov/CBS, quase 90% dos norte-americanos estão preocupados com os efeitos do shutdown. Empresas que dependem de contratos federais já relatam queda de receitas. Nos aeroportos, a falta de controladores de tráfego aéreo tem provocado atrasos de voos, e o secretário de Transportes, Sean Duffy, alertou para um possível colapso no sistema aéreo caso o shutdown continue durante o aumento de viagens em novembro.A paralisação também afeta o setor de turismo, com parques nacionais e museus fechados e redução de voos, que diminui reservas em hotéis e cassinos. Centenas de empresas do setor pediram ao Congresso que encerre imediatamente o impasse.O shutdown ainda atinge 42 milhões de norte-americanos que dependem de cupons de alimentação. O governo informou que só poderá garantir metade do orçamento do programa em novembro, e os fundos de emergência devem se esgotar até o fim do mês.
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Trump bate recorde e enfrenta a mais longa paralisação do governo na história dos EUA
03:07 05.11.2025 (atualizado: 10:12 05.11.2025) A atual paralisação do governo dos Estados Unidos, sob a presidência de Donald Trump, continua pelo 36º dia consecutivo e já bateu o recorde de duração.
Na última semana, o Senado norte-americano falhou pela 14ª vez em aprovar um projeto de financiamento temporário.
O novo ano fiscal começou em 1º de outubro, mas o Congresso não conseguiu aprovar o orçamento, o que paralisou
parte das atividades do governo federal. Esse tipo de shutdown implica a interrupção dos serviços de órgãos públicos financiados diretamente pelo Legislativo até que um novo orçamento seja aprovado.
O shutdown mais longo anterior durou 35 dias, de 22 de dezembro de 2018 a 25 de janeiro de 2019, também durante o primeiro mandato de Trump.
O principal impasse entre democratas e republicanos é sobre o financiamento do sistema de saúde criado pela lei de assistência aprovada no
governo de Barack Obama. Os democratas defendem a prorrogação dos benefícios como condição para reabrir o governo, argumentando que sua suspensão
aumentaria os custos médicos de milhões de cidadãos.
Os republicanos, por sua vez, afirmam que o tema deve ser tratado separadamente e exigem a retomada das atividades governamentais antes de qualquer negociação sobre a reforma da saúde.
O analista político norte-americano Keith Preston afirmou à Sputnik que a busca por culpados é apenas uma encenação política: "Metade da população culpa o presidente, a outra metade culpa o Congresso. O establishment mantém a ilusão de legitimidade, transformando os cidadãos em espectadores de uma disfunção partidária."
Trump disse que pretende aproveitar o período de paralisação para realizar cortes em massa no funcionalismo e eliminar programas impopulares entre republicanos. Além disso, culpou os democratas pela
falta de acordo orçamentário.
Consequências econômicas da paralisação
De acordo com uma pesquisa da YouGov/CBS, quase 90% dos norte-americanos estão preocupados com os efeitos do shutdown. Empresas que dependem de contratos federais já relatam queda de receitas.
Nos aeroportos, a
falta de controladores de tráfego aéreo tem provocado atrasos de voos, e o secretário de Transportes,
Sean Duffy, alertou para um possível
colapso no sistema aéreo caso o shutdown continue durante o aumento de viagens em novembro.
A paralisação também afeta o setor de turismo, com parques nacionais e museus fechados e redução de voos, que diminui reservas em hotéis e cassinos. Centenas de empresas do setor pediram ao Congresso que encerre imediatamente o impasse.
"O verdadeiro problema não é o transtorno momentâneo, mas a crença de que os cidadãos precisam sofrer sempre que o governo central interrompe seu movimento administrativo infinito", analista concluiu.
O shutdown ainda atinge 42 milhões de norte-americanos que dependem de cupons de alimentação. O governo informou que só poderá garantir metade do orçamento do programa em novembro, e os fundos de emergência devem se esgotar até o fim do mês.
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