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EUA e China vão minar suas próprias economias se continuarem guerra comercial, diz jornal chinês

© AP Photo / Andy WongBandeiras dos Estados Unidos e da China exibidas em um riquixá em Pequim em 16 de setembro de 2018.
Bandeiras dos Estados Unidos e da China exibidas em um riquixá em Pequim em 16 de setembro de 2018. - Sputnik Brasil, 1920, 07.11.2025
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Será difícil para a China e os EUA garantirem sua própria segurança se continuarem tomando medidas para se enfraquecerem mutuamente, escreve o jornal chinês Global Times.
O jornal elabora que, nos últimos dias, Pequim e Washington divulgaram declarações afirmando que, com base nos acordos alcançados nas negociações em Kuala Lumpur, ambas as partes ajustarão suas medidas econômicas e comerciais.

"Nos últimos mais de nove meses, as relações entre a China e os EUA passaram por altos e baixos, levando muitos a se perguntar se os dois países podem superar o vai-e-volta de 'você cede um passo, eu recuo um passo', mudar da 'competição consumista' para o 'crescimento cooperativo' e direcionar sua atenção da rivalidade por recursos existentes para a criação de ganhos adicionais. Claramente, a resposta é sim", ressalta a publicação.

Neste contexto, o artigo aponta que o desenvolvimento e o renascimento da China são totalmente compatíveis com o slogan "Fazer a América Grande Novamente" (MAGA, na sigla em inglês), e realmente as duas nações podem alcançar sucesso mútuo e prosperidade compartilhada.
Segundo a matéria, para potências econômicas do porte da China e dos EUA, é difícil garantir a própria segurança enfraquecendo a outra parte.
Bandeiras nacionais dos EUA e da China antes da reunião bilateral entre Janet Yellen, secretária do Tesouro dos EUA, e He Lifeng, vice-primeiro-ministro chinês, na Casa de Hóspedes Guangdong Zhudao, província de Guangdong, China, 6 de abril de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 06.11.2025
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Então, enfatiza o artigo, não é possível obter uma vantagem duradoura fragmentando arbitrariamente os mercados.
Além disso, o jornal destaca que a teoria do comércio internacional mostra que a especialização profunda e a complementaridade entre grandes potências são a chave para aumentar o bem-estar global e melhorar a eficiência econômica.
Dessa forma, acrescenta o material, as relações baseadas na competição, dominação e controle do poder são um jogo de soma zero que acabará levando a perdas mútuas.
"Em contraste, as relações centradas no crescimento incremental enfatizam quem resolve mais problemas e quem oferece mais soluções, guiadas por uma lógica de responsabilidade compartilhada e provisão de bens públicos globais. Tal relação não apenas beneficiará ambos os lados, mas também será sustentável", finaliza a publicação.
É importante ressaltar que os Estados Unidos e a China se encontram em um estado de guerra comercial. O conflito deflagrou quando o presidente norte-americano Donald Trump impôs, em fevereiro, uma tarifa inicial de 10% sobre todas as importações de produtos chineses.
A tensão escalou rapidamente: em março, a alíquota foi elevada para 20% e, após uma série de retaliações recíprocas, os Estados Unidos passaram a tributar certos produtos da China em até 145%. Como resposta, a China impôs tarifas de até 125% sobre uma gama de importações norte-americanas.
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