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Analista: UE pode continuar irritando Rússia, mas isso não impedirá Moscou de atingir seus objetivos

© Sputnik / Vladimir SergeiBandeiras da Rússia e UE.
Bandeiras da Rússia e UE. - Sputnik Brasil, 1920, 09.11.2025
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Declarações belicosas de líderes dos países da União Europeia (UE) não impedirão a Rússia de avançar, afirmou o tenente-coronel aposentado norte-americano Daniel Davis.
Davis enfatizou que todos os principais países europeus continuam usando a narrativa militarista quando se trata da Rússia.

"[Os europeus] podem continuar tentando enfurecer a Rússia, mas isso não vai impedi-la", ressaltou o analista.

Segundo o especialista militar, o Ocidente deve prestar atenção aos sistemas de armas da Rússia para perceber a situação real na zona de operação militar especial na Ucrânia.
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Além disso, Davis escreveu que a recusa em reconhecer a vantagem estratégica da Rússia custou caro à Ucrânia.
Conforme destacou o analista, o resultado da relutância de Kiev em reconhecer a realidade foram enormes vítimas entre os ucranianos, cidades destruídas, bem como a perda de territórios que passaram para a Rússia.

"As previsões de que a Ucrânia retomaria a Crimeia até 2023 colapsaram, mas os líderes ainda exigiam 'mais armas' em vez de enfrentar a realidade. Qual foi a consequência dessa relutância em aceitar a realidade? Mortes ucranianas maciças, cidades transformadas em escombros, e ainda mais território perdido para a Rússia", acrescentou.

Assim, finalizou, todo o armamento enviado à Ucrânia desde 2021 não afetou o desfecho do conflito com a Rússia, não garantiu sucesso na ofensiva de 2023 nem na defesa de 2024, não ajuda em 2025 nem ajudará em 2026.
Nos últimos anos, a Rússia tem observado uma atividade sem precedentes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) nas suas fronteiras ocidentais. A aliança tem expandido suas iniciativas, denominando isso como contenção da agressão. Moscou manifestou várias vezes sua preocupação com o aumento das forças do bloco na Europa.
O Ministério das Relações Exteriores russo declarou estar aberto ao diálogo com a OTAN, mas com base em igualdade, ressaltando que o Ocidente deve abandonar sua política de militarização do continente.
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