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UE demonstrou submissão aos EUA ao não condenar suas ações no Caribe, diz analista

© AP Photo / Marinha dos Estados UnidosNavio USS Gerald Ford inicia o primeiro de seus testes no mar para testar vários sistemas de última geração com sua própria energia pela primeira vez, 8 de abril de 2017, Newport News, Virgínia.
Navio USS Gerald Ford inicia o primeiro de seus testes no mar para testar vários sistemas de última geração com sua própria energia pela primeira vez, 8 de abril de 2017, Newport News, Virgínia. - Sputnik Brasil, 1920, 11.11.2025
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Na cúpula com a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), a União Europeia (UE) não apoiou as críticas do presidente colombiano Gustavo Petro aos Estados Unidos por suas ações no Caribe, o que foi avaliado por um especialista.
De acordo com o analista de relações internacionais Jaime Gómez Alcaraz, dessa maneira a UE demonstra submissão a Washington.

"Se a União Europeia tivesse apoiado a Colômbia na crítica a essa agressão, teria defendido uma ordem internacional baseada em normas, e não na força. Ao ficar calada, ela confirmou sua submissão diante de Washington", declarou Gómez Alcaraz à Sputnik.

Para o analista, a omissão europeia mostra a distância entre o discurso de "autonomia estratégica" de Bruxelas e sua prática política, "alinhada aos interesses dos Estados Unidos, em detrimento de seus próprios princípios sobre direitos humanos e soberania".
Uma nota de 100 dólares - Sputnik Brasil, 1920, 11.11.2025
Panorama internacional
Política de sanções dos EUA contra a Venezuela tem uma 'natureza belicosa e agressiva'
A reunião CELAC–UE foi realizada em 9 de novembro na cidade colombiana de Santa Marta. No comunicado final do encontro, o aumento da presença militar dos EUA no mar do Caribe e a destruição de embarcações por forças norte-americanas não foram mencionados. Em seu discurso, no entanto, o presidente Gustavo Petro denunciou as operações de Washington, afirmando que "os mesmos mísseis lançados contra Gaza caem no mar do Caribe sobre a cabeça de pessoas pobres".
De setembro a novembro, as Forças Armadas dos EUA realizaram várias operações contra embarcações próximas às costas da Venezuela, alegando combater o narcotráfico. Segundo a emissora NBC, Washington chegou a estudar a possibilidade de ataques diretos a grupos dentro do território venezuelano.
No início de novembro, o presidente Donald Trump afirmou que os dias de Nicolás Maduro no poder estão contados, embora tenha garantido que os EUA não pretendiam iniciar uma guerra contra Caracas.
Petro, por sua vez, já havia condenado essas ações em outubro, acusando Trump de querer conquistar a República Bolivariana sob o pretexto do combate ao narcotráfico. O líder colombiano também denunciou que os ataques norte-americanos causaram a morte de 27 cidadãos latino-americanos e violaram o direito internacional.
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