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Astrônomos descobrem galáxia que forma estrelas 180 vezes mais rápido que a Via Láctea
Astrônomos descobrem galáxia que forma estrelas 180 vezes mais rápido que a Via Láctea
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Uma equipe internacional de astrônomos identificou uma galáxia extremamente distante que cria estrelas 180 vezes mais rápido do que a Via Láctea. A descoberta... 12.11.2025, Sputnik Brasil
2025-11-12T12:03-0300
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O estudo, publicado na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, analisou a galáxia MACS0416_Y1, ou Y1, localizada a mais de 13 bilhões de anos-luz da Terra. Usando o telescópio ALMA, no Chile, os cientistas mediram a temperatura da galáxia, detectando poeira cósmica aquecida pela radiação estelar. A poeira em Y1 atinge 90 Kelvin, cerca de –180 °C, o que a torna muito mais quente do que em outras galáxias semelhantes.De acordo com Yoichi Tamura, da Universidade de Nagoya, no Japão, "isso confirmou que é realmente uma fábrica de estrelas de alto nível". Ele acredita que fenômenos como esse "podem ter sido comuns no Universo primitivo".A Y1 produz mais de 180 massas solares por ano, enquanto a Via Láctea cria apenas uma. Segundo Bakx, esse ritmo explosivo provavelmente é temporário, mas pode ter sido um estágio típico na formação das primeiras galáxias.A pesquisadora Laura Sommovigo, do Flatiron Institute e da Universidade Columbia (EUA), destacou que a descoberta pode resolver outro mistério: o excesso de poeira nas galáxias jovens.
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Astrônomos descobrem galáxia que forma estrelas 180 vezes mais rápido que a Via Láctea
Uma equipe internacional de astrônomos identificou uma galáxia extremamente distante que cria estrelas 180 vezes mais rápido do que a Via Láctea. A descoberta pode ajudar a explicar como as galáxias cresceram tão rapidamente nos primeiros bilhões de anos do Universo.
O estudo,
publicado na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, analisou a galáxia MACS0416_Y1, ou Y1, localizada a
mais de 13 bilhões de anos-luz da Terra.
"Estamos observando uma época em que o Universo formava estrelas muito mais rapidamente do que hoje", explicou Tom Bakx, da Universidade de Tecnologia de Chalmers, na Suécia.
Usando o
telescópio ALMA, no Chile, os cientistas mediram a temperatura da galáxia, detectando
poeira cósmica aquecida pela radiação estelar.
"Ao observarmos o brilho intenso dessa galáxia em comparação com outros comprimentos de onda, soubemos imediatamente que estávamos diante de algo verdadeiramente especial", afirmou Bakx.
A poeira em Y1 atinge 90 Kelvin, cerca de –180 °C, o que a torna muito mais quente do que em outras galáxias semelhantes.
De acordo com Yoichi Tamura, da Universidade de Nagoya, no Japão, "isso confirmou que é realmente uma fábrica de estrelas de alto nível". Ele acredita que fenômenos como esse "podem ter sido comuns no
Universo primitivo".
A Y1 produz
mais de 180 massas solares por ano, enquanto a
Via Láctea cria apenas uma. Segundo Bakx, esse ritmo explosivo provavelmente é temporário, mas pode ter sido um estágio típico na formação das primeiras galáxias.
A pesquisadora Laura Sommovigo, do Flatiron Institute e da Universidade Columbia (EUA), destacou que a descoberta pode resolver outro mistério: o excesso de poeira nas galáxias jovens.
"Uma pequena quantidade de poeira quente pode ser tão brilhante quanto grandes quantidades de poeira fria, e é exatamente isso que estamos vendo no Y1. Embora essas galáxias ainda sejam jovens e não contenham muitos elementos pesados ou poeira, o que elas têm é calor e brilho intensos", explicou.
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