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Empresas de defesa dos EUA lucram com operações de Trump no Caribe, dizem analistas
Empresas de defesa dos EUA lucram com operações de Trump no Caribe, dizem analistas
Sputnik Brasil
Quem lucra com a operação militar dos Estados Unidos no Caribe são as grandes empresas de defesa norte-americanas, segundo reportagem do Responsible... 13.11.2025, Sputnik Brasil
2025-11-13T06:09-0300
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Especialistas afirmam que Washington prepara o envio de mais forças à região, o que favorece fabricantes de armamentos.Atualmente, navios de guerra norte-americanos — entre eles os destróieres USS Gravely e USS Jason Dunham, além do submarino nuclear Newport News — já patrulham o Caribe. A eles se juntou o grupo do porta-aviões USS Gerald R. Ford, com milhares de militares e apoio aéreo.Empresas como Lockheed Martin, Boeing e RTX (ex-Raytheon) estão entre as maiores beneficiadas. A Lockheed, por exemplo, fornece o caça F-35, os sistemas de combate Aegis e os mísseis Hellfire usados nas operações. Em setembro, a General Atomics recebeu um contrato de US$ 14,1 bilhões (R$ 74,56 bilhões) para manutenção dos drones MQ-9 Reaper, que realizam ataques na região.Analistas estimam que a reposição de armamentos, como os mísseis Tomahawk — avaliados em US$ 1,3 milhão (R$ 6,87 milhões) cada —, pode garantir novos lucros às fabricantes.De setembro a novembro, as Forças Armadas dos EUA realizaram várias operações contra embarcações próximas à costa da Venezuela, alegando combater o narcotráfico. Segundo a emissora NBC, Washington chegou a estudar a possibilidade de ataques diretos a grupos dentro do território venezuelano. No início de novembro, o então presidente Donald Trump afirmou que os dias de Nicolás Maduro no poder estão contados, embora tenha garantido que os EUA não pretendiam iniciar uma guerra contra Caracas.O presidente colombiano Gustavo Petro, por sua vez, já havia condenado essas ações em outubro, acusando Trump de querer conquistar a República Bolivariana sob o pretexto do combate ao narcotráfico. O líder colombiano também denunciou que os ataques norte-americanos causaram a morte de 27 cidadãos latino-americanos e violaram o direito internacional.
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Empresas de defesa dos EUA lucram com operações de Trump no Caribe, dizem analistas
Quem lucra com a operação militar dos Estados Unidos no Caribe são as grandes empresas de defesa norte-americanas, segundo reportagem do Responsible Statecraft.
Especialistas afirmam que Washington prepara o envio de mais forças à região, o que favorece fabricantes de armamentos.
"Toda a indústria bélica está pronta para tirar proveito do aumento das tropas e da perspectiva de guerra", disse Stephen Semler, cofundador do Institute for Security Policy Reform.
Atualmente, navios de guerra norte-americanos — entre eles os destróieres USS Gravely e USS Jason Dunham, além do submarino nuclear Newport News — já
patrulham o Caribe. A eles se juntou o grupo do porta-aviões USS Gerald R. Ford, com
milhares de militares e apoio aéreo.
Empresas como Lockheed Martin, Boeing e RTX (ex-Raytheon) estão entre as maiores beneficiadas. A Lockheed, por exemplo, fornece o caça F-35, os sistemas de combate Aegis e os mísseis Hellfire usados nas operações. Em setembro, a General Atomics recebeu um contrato de US$ 14,1 bilhões (R$ 74,56 bilhões) para manutenção dos drones MQ-9 Reaper, que realizam ataques na região.
Analistas estimam que a reposição de armamentos, como os
mísseis Tomahawk — avaliados em US$ 1,3 milhão (R$ 6,87 milhões) cada —, pode garantir
novos lucros às fabricantes.
De setembro a novembro, as Forças Armadas dos EUA realizaram
várias operações contra embarcações próximas à costa da Venezuela, alegando combater o narcotráfico. Segundo a emissora NBC, Washington chegou a estudar a possibilidade de ataques diretos a grupos dentro do território venezuelano. No início de novembro, o então presidente Donald Trump afirmou que os dias de
Nicolás Maduro no poder estão contados, embora tenha garantido que
os EUA não pretendiam iniciar uma guerra contra Caracas.
O presidente colombiano
Gustavo Petro, por sua vez, já havia condenado essas ações em outubro, acusando Trump de querer
conquistar a República Bolivariana sob o pretexto do combate ao narcotráfico. O líder colombiano também denunciou que os ataques norte-americanos causaram a morte de 27 cidadãos latino-americanos e violaram o direito internacional.
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