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Paulo Guedes afirma que reforma tributária tem execução 'desastrosa'
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O ex-ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou nesta quinta-feira (13) que a atual reforma tributária, da gestão Luiz Inácio Lula da Silva (PT), "é boa, mas... 13.11.2025, Sputnik Brasil
2025-11-13T21:07-0300
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Para ele, embora a mudança avance na simplificação e na taxação de dividendos, o governo errou na forma de colocar o modelo em prática. As críticas foram feitas durante sua participação no evento Tax Experience 2025, em São Paulo (SP). Guedes mirou principalmente na transição prevista para o novo sistema. Segundo o ex-ministro, a necessidade de as empresas manterem duas contabilidades por anos torna o processo "um absurdo" e cria custos que anulam parte dos benefícios anunciados. Ele afirmou que o desenho aprovado "complica o que deveria simplificar".Ao comentar o imposto de renda e os dividendos, Guedes voltou a dizer que apoia a cobrança sobre a distribuição de lucros, mas criticou o fato de a reforma não mexer na alíquota das empresas, que permaneceu em 34%. Segundo ele, a proposta que deixou preparada no governo previa reduzir o imposto sobre o lucro empresarial e aumentar sobre os dividendos, invertendo o foco da cobrança. Para Guedes, manter empresas com carga elevada é "o erro central" do texto atual.Ele argumentou que tributar fortemente quem investe e produz reduz competitividade, e que a tributação deveria recair com mais peso apenas quando o lucro se transforma em consumo de alto padrão — como ele ilustrou ao citar gastos pessoais como "lancha" ou "ilha". O ex-ministro afirmou ainda que o país já operava com uma das maiores cargas sobre empresas entre economias comparáveis e que a reforma deveria ter seguido a tendência de redução observada na OCDE. Ao não fazer isso, disse, o Brasil permanece "na contramão do mundo". Mesmo reconhecendo avanços, Guedes insistiu que a reforma aprovada está "mal desenhada" e não corresponde ao que havia sido elaborado em sua gestão. Ele afirmou que o plano original deixado por sua equipe era mais equilibrado. O economista também chamou atenção para a longa transição que vai até 2032, quando tributos como ICMS, ISS, PIS, Cofins e IPI serão totalmente substituídos.
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Paulo Guedes afirma que reforma tributária tem execução 'desastrosa'
O ex-ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou nesta quinta-feira (13) que a atual reforma tributária, da gestão Luiz Inácio Lula da Silva (PT), "é boa, mas a implementação é desastrosa".
Para ele, embora a mudança avance na simplificação e na taxação de dividendos, o governo errou na forma de colocar o modelo em prática. As críticas foram feitas durante sua participação no evento Tax Experience 2025, em São Paulo (SP). Guedes mirou principalmente na transição prevista para o
novo sistema.
Segundo o ex-ministro, a necessidade de as empresas manterem duas contabilidades por anos torna o processo "um absurdo" e cria custos que anulam parte dos benefícios anunciados. Ele afirmou que o desenho aprovado "complica o que deveria simplificar".
Ao comentar o imposto de renda e os dividendos, Guedes voltou a dizer que apoia a cobrança sobre a distribuição de lucros, mas criticou o fato de a
reforma não mexer na alíquota das empresas, que permaneceu em 34%.
Segundo ele, a proposta que deixou preparada no governo previa reduzir o imposto sobre o lucro empresarial e aumentar sobre os dividendos, invertendo o foco da cobrança. Para Guedes, manter empresas com carga elevada é "o erro central" do texto atual.
Ele argumentou que
tributar fortemente quem investe e produz reduz competitividade, e que a tributação deveria recair com mais peso apenas quando o lucro se transforma em consumo de alto padrão — como ele ilustrou ao citar gastos pessoais como "lancha" ou "ilha".
O ex-ministro afirmou ainda que o país já operava com uma das maiores cargas sobre empresas entre economias comparáveis e que a reforma deveria ter seguido a tendência de redução observada na OCDE. Ao não fazer isso, disse, o Brasil permanece "na contramão do mundo".
Mesmo reconhecendo avanços, Guedes insistiu que a reforma aprovada está "mal desenhada" e não corresponde ao que havia sido elaborado em sua gestão.
Ele afirmou que o plano original deixado por sua equipe era mais equilibrado. O economista também chamou atenção para a longa transição que vai até 2032, quando tributos como ICMS, ISS, PIS, Cofins e IPI serão totalmente substituídos.
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