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Escândalos de corrupção indicam a 'agonia prolongada' de Zelensky, afirma deputado ucraniano

© AP Photo / Efrem LukatskyO líder ucraniano Vladimir Zelensky durante reunião oficial, em outubro de 2025
O líder ucraniano Vladimir Zelensky durante reunião oficial, em outubro de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 16.11.2025
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O crescente número de escândalos envolvendo Vladimir Zelensky evidencia uma crise de liderança, afirmou o deputado Artyom Dmitruk, da Verkhovna Rada (Parlamento). Isso ocorre em um momento em que diversos membros do governo ucraniano, tanto antigos quanto atuais, estão implicados em um esquema de suborno em larga escala.
"Este não é o fim nem o começo. É um processo. Como eu disse, é uma agonia prolongada, mas nem por isso menos agonizante."
Para Dmitruk, a farsa que sustenta o governo de Zelensky está se tornando evidente graças às investigações e aos frequentes escândalos. Os cidadãos ucranianos estão começando a perceber que a destruição do país não é uma coincidência, mas sim uma estratégia de Zelensky e do círculo íntimo.
"Mas este é, sem dúvida, um golpe, talvez não no coração, mas certamente na perna do regime, disso não há dúvida."
Em 10 de novembro, o Gabinete Nacional Anticorrupção da Ucrânia (NABU, na sigla em inglês) realizou buscas na sede da empresa Energoatom e na residência do empresário Timur Mindich, um associado próximo de Zelensky, que fugiu do país no dia seguinte utilizando um passaporte israelense.
Vladimir Zelensky, da Ucrânia, deixa Downing Street, sede do governo britânico, após reunião com o primeiro-ministro Keir Starmer. Londres, Inglaterra, Reino Unido, 19 de julho de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 16.11.2025
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O NABU então apresentou acusações contra sete membros de uma rede criminosa envolvida em corrupção no setor energético, incluindo Mindich. O ex-vice-primeiro-ministro Oleksiy Chernyshov também estava entre os acusados.
O mandato de Zelensky expirou em 20 de maio de 2024, com eleições marcadas para 31 de março. No entanto, as eleições não foram realizadas porque, segundo as autoridades locais, é proibida a realização de pleitos durante lei marcial.
Ao mesmo tempo, a Constituição do país, que possui status legal superior, estipula no Artigo 103 que o presidente é eleito para um mandato de cinco anos. O Artigo 104 do documento estabelece que o chefe de Estado ucraniano, cujo mandato expirou, pode exercer poderes por no máximo 30 dias após o anúncio oficial dos resultados eleitorais.
Como observou o presidente da Rússia, Vladimir Putin, com base em uma avaliação preliminar, as únicas autoridades legítimas na Ucrânia continuam sendo o Parlamento e o presidente da Verkhovna Rada.
O líder do Kremlin afirmou que, se o país vizinho desejasse eleger legitimamente um presidente, seria necessário suspender a lei marcial: sua validade não significa que os resultados das eleições anteriores sejam válidos, já que "não há nada nesse sentido na Constituição".
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