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Senado dos EUA aprova divulgação de arquivos do caso Epstein

© AP Photo / J. Scott ApplewhiteSenado dos EUA em Washington
Senado dos EUA em Washington  - Sputnik Brasil, 1920, 18.11.2025
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O Senado dos EUA aprovou por unanimidade um projeto de lei que exige a divulgação de documentos sigilosos sobre o caso Jeffrey Epstein, bilionário acusado de comandar uma rede internacional de tráfico sexual de menores.
"Acabei de pedir o consentimento unânime para aprovar o projeto de lei do Senado que visa divulgar os arquivos de Epstein. Não houve objeções", publicou no X o senador Chuck Schumer, líder da maioria na casa legislativa.
Mais cedo, a Câmara dos Representantes dos EUA também aprovou, por ampla maioria, o projeto de lei para a publicação dos arquivos.

Trump defende seu mandato

Após o Senado dos EUA aprovar a lei que obriga a divulgação dos documentos do caso Epstein, o presidente Donald Trump saiu em defesa de seu governo.
"Não me importa quando o Senado vai aprovar o projeto da Câmara, hoje ou em breve. Só não quero que os republicanos tirem os olhos de todas as nossas vitórias", afirmou Trump, citando feitos como o "fim das guerras", "fronteiras fechadas", "investimentos trilionários" e a "maior redução de impostos da história".

Sobre o caso Epstein

O caso Epstein gerou uma das maiores tensões entre Trump e sua base. O empresário foi detido em julho de 2019, acusado de tráfico humano e de abusar sexualmente de menores, e morreu por suicídio na prisão em Nova York pouco mais de um mês depois, enquanto aguardava o início do julgamento.
A morte de Epstein deu origem a várias teorias conspiratórias, segundo as quais ele teria sido assassinado para proteger indivíduos influentes envolvidos em seu esquema de exploração sexual de menores — Epstein mantinha relações próximas com membros da elite política e econômica dos Estados Unidos e do Reino Unido, como Bill Clinton, o príncipe Andrew e o próprio Donald Trump.
Essas teorias foram reforçadas ao longo do tempo por líderes da ala trumpista, incluindo figuras que hoje fazem parte do governo, como o diretor do FBI, Kash Patel, e a procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi. Ambos afirmaram repetidamente que, ao assumirem o poder, tornariam pública a "lista de Epstein" — um suposto documento com os nomes de clientes envolvidos no esquema de pedofilia organizado pelo magnata.
O FBI e o Departamento de Justiça dos EUA emitiram uma declaração conjunta alegando que Epstein não chantageou pessoas influentes e não possuía uma lista de clientes. Ao mesmo tempo, em entrevista em fevereiro, Bondi, em resposta a uma pergunta sobre a lista, afirmou que ela estava em sua mesa, aguardando análise. Entretanto, posteriormente, afirmou que não se referia à lista de clientes, mas sim a documentos do caso.
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